terça-feira, 14 de junho de 2011

Rio atrai R$ 750 mi em investimentos




Fonte: biswanglerbrazil.com

Na esteira de um processo de revitalização que alcançará o ápice nos Jogos Olímpicos de 2016, o Rio já contabiliza os primeiros resultados no resgate da vocação da cidade como pólo latino-americano de investimentos.

Diagnosticada pelo Rio Negócios, agência de atração de investimentos fundada há um ano, a nova realidade se traduz por potencial de investimentos de R$ 750 milhões nos próximos cinco anos.

O volume de recursos contabiliza a agência, já leva a cidade ao posto de mais novo centro de desenvolvimento tecnológico do País. Seu foco ficará principalmente na área petrolífera. Responsável direta pela atração desses recursos nos últimos 12 meses, o Rio Negócios comemorou ontem, com um coquetel no Palácio da Cidade, no Rio, o primeiro ano de uma atividade traduzida pelo empresário Olavo Monteiro de Carvalho, presidente do Conselho da agência, como uma bem-sucedida PPP (Parceria Público-Privada).

Para o empresário, o mais importante é que os frutos da parceria serão colhidos por toda sociedade, mesmo depois dos dois grandes eventos dos próximos cinco anos: os Jogos Olímpicos de 2016 e a Copa do Mundo de 2014.

No mesmo tom do empresário, o diretor executivo da agência, Marcelo Haddad, faz questão de exaltar a superação de expectativas no primeiro ano de atividade. "Fomos procurados por 183 empresas interessadas em investir no Rio. Essas consultas resultaram em 125 projetos potenciais. Parte deles encontra-se em andamento, enquanto a outra tem prazo de maturidade mais longo", disse.

O executivo destacou ainda que a expectativa fosse alcançar volume de negócios da ordem de R$ 600 milhões no biênio 2010/2011, meta superada. "A tendência é que nossa previsão para 2011/2012 seja mais ambiciosa", concluiu Haddad.

Baixa oferta de salas ainda atrapalha Tanto Olavo Monteiro de Carvalho quanto Marcelo Haddad sabe, no entanto, que a consolidação definitiva da cidade depende da superação de alguns obstáculos. Entre os quais, a infraestrutura e a oferta imobiliária abaixo da demanda gerada pelos negócios. A escassez de salas comerciais, como mesmo admite Haddad, tem provocado um incômodo processo inflacionário nos valores de aluguéis e compra.

Para o diretor executivo do Rio Negócios, no entanto, esse é um problema que tem data e hora para acabar. Mais especificamente em duas etapas: em 2013, com os primeiros resultados da revitalização da Zona Portuária, e, em 2016, para quando está prevista a expansão do metrô da cidade.

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