terça-feira, 31 de maio de 2011

Metrô inflaciona preços em áreas nobres



Fonte: Estadão.com

A despeito da polêmica em Higienópolis, onde moradores protestaram contra a localização de uma estação de metrô alegando a depreciação da área, nos próximos seis anos novas linhas devem chegar a alguns dos mais nobres bairros da capital, trazendo consigo elevação nos já salgados valores imobiliários dessas regiões. Em Moema, na zona sul, onde passará a extensão da linha 5-Lilás, a previsão de alta já supera os 15% em um ano, de acordo com imobiliárias locais.

Em visita ao distrito de classe média alta, o Estado constatou pelo menos dez novos empreendimentos a menos de 600 metros da futura estação Moema. Localizada na esquina das avenidas Ibirapuera e Jamaris, ela deverá ser inaugurada em 2015, e as obras começam em junho.

"Moema é um lugar onde se pode adensar, o que torna a região bastante atraente", diz Rubens Júnior, diretor da regional de São Paulo da Rossi Incorporadora. Em função da pequena área do bairro, a valorização tende a ser homogênea, na opinião do subdelegado da Seccional Sul do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP), Paulo Germano. Para ele, o acesso fácil proporcionado pelo metrô é o principal benefício aos residentes.

Lygia Horta, presidente da Associação dos Moradores e Amigos de Moema (Amam), considera positiva a chegada desse transporte e diz que a população acompanha as mudanças com cautela.

"Algumas pessoas acham que o metrô pode atrair gente que vem de outros bairros trazendo sujeira e criminalidade", diz o corretor Paulo Mendonça.

O diretor geral de vendas da imobiliária Coelho da Fonseca, Fernando Sita, vê como natural 0 processo de alta no mercado: "O metrô valoriza o bairro, aumenta a liquidez dos imóveis e diminui a vacância". Sita acredita em maior liquidez especialmente para imóveis com uma vaga na garagem ou sem vagas.

"Os hábitos do paulistano estão mudando. Muitas pessoas têm ido trabalhar de metrô, para fugir do trânsito", avalia o especialista, para quem a valorização em Moema pode chegar a 25%.

Pinheiros

Na zona oeste, onde a linha 4-Amarela entrou parcialmente em operação, a situação é semelhante. De acordo com o Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), 475 unidades residenciais foram lançados em Pinheiros, em 2010. "A especulação imobiliária é espantosa", diz Nelson Barth, integrante da Associação de Moradores e Empresários de Pinheiros (Amepi). Por lá, um estudo do Metrô divulgado em outubro mostrou valorização de até 30%.

A especulação, segundo a diretora comercial da Lello Imóveis, Roseli Hernandes, acentua-se principalmente na iminência do início das obras, o que requer calma dos possíveis compradores. Na avaliação de corretores, quem compra antes de o projeto sair do papel consegue os melhores preços. Sita vê boas oportunidades também durante os possíveis transtornos da construção. "No túnel da Avenida Rebouças, por exemplo, muitos imóveis ficaram vagos e desvalorizados por quase dois anos."

A proximidade com o metrô é uma característica especialmente apreciada por quem ergue empreendimentos comerciais. Em Pinheiros, a incorporadora Lindencorp constrói um edifício de 15 andares em frente à futura estação Fradique Coutinho. "Como tínhamos o plano do Metrô, sabíamos que seria um terreno interessante", diz o gerente comercial da empresa, Paulo Millen. "O produto ao lado da estação é desejo de consumo de investidores e de usuários", diz.

Em março, a imobiliária Lopes divulgou estudo mostrando que 109 de seus 229 novos empreendimentos estavam, no máximo, a 1 quilômetro de linhas férreas prontas e futuras.

A valorização percentual em bairros nobres é menor do que em regiões menos consolidadas da cidade. "Esse tipo de evento tem impacto maior em áreas mais carentes de transporte", opina Roseli.

Em valores absolutos, no entanto, distritos como Perdizes, por onde deve passar a linha 6-Laranja em 2017, e Moema continuam seletivos: em 2010, o metro quadrado dos lançamentos residenciais no bairro da zona sul passava dos R$ 10,8 mil.

Construções em áreas ricas e adensadas são de difícil realização em função da pequena quantidade de terrenos disponíveis. De acordo com a diretora da Lello Imóveis, casas antigas, compradas "a preço de ouro", são os principais alvos das construtoras. "Não é fácil viabilizar empreendimentos, mas, quando acontece, vende-se tudo."

Conheça agora mesmo as grandes oportunidades de moradia e investimento nessas regiões. Entre em contato por telefone ou e-mail.

Abraço,

Olimpio Oliveira
(11) 9536-4198

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Brasil investirá 23% do PIB em até quatro anos, diz BNDES



Fonte: Folha.com

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse que o país terá, em quatro anos, uma taxa de investimento de 23% do PIB, patamar suficiente e necessário para sustentar um crescimento mais robusto da economia no longo prazo.

Coutinho disse que tal proporção de investimento em relação ao PIB será alcançada com os R$ 3,2 trilhões a serem alocados em projetos industriais, de infraestrutura e outros mapeados pelo banco.

Para Coutinho, alguns setores terão papel relevante na expansão do investimento nos próximos anos. Citou toda a cadeia de petróleo e gás, energia elétrica e logística --principalmente com os grandes projetos de novos portos e ferrovias.

O presidente do banco estatal disse ainda que parte da demanda por financiamentos do BNDES está sendo suprida por bancos privados neste ano. Por isso, afirma, os desembolsos do BNDES ficarão em R$ 145 bilhões, abaixo da previsão original de R$ 170 bilhões.

Uma das metas do governo, diz, é fomentar o financiamento privado ao investimento em grandes projetos.

Coutinho participou nesta segunda-feira do evento Rio Investors Day, promovido pela Prefeitura do Rio.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Imóveis terão ciclo positivo de 15 anos, prevê especialista


Fonte: Exame.com
Por João Sandrini


Fábio Nogueira, fundador da Brazilian Finance & Real Estate, acredita que, mesmo com eventuais crises, o mercado imobiliário deve passar por fase longa de prosperidade

São Paulo - Para o sócio-fundador da Brazilian Finance & Real Estate (BFRE), Fábio Nogueira, o mercado imobiliário brasileiro ainda está apenas no começo de um longo ciclo de crescimento. O executivo, que tem o bilionário americano Sam Zell como sócio na BFRE, acredita que mesmo eventuais turbulências e crises econômicas no futuro deverão tirar o mercado imobiliário da rota apenas momentaneamente porque o Brasil já teria as condições necessárias para um crescimento sustentado. A BFRE estrutura operações de financiamento imobiliário para pessoas físicas, incorporadoras e construtoras. Na entrevista abaixo, concedida à gestora de recursos Rio Bravo, Nogueira fala da expansão do crédito imobiliário no Brasil e dos aumentos dos preços:

Pergunta - Os imóveis no Brasil estão em alta já há anos e alguns investidores que entraram cedo no ciclo, como o Sam Zell, já venderam suas participações em empresas como a BR Malls e a Gafisa. Por mais que se acredite que os juros no Brasil ainda vão cair no longo prazo, a percepção de que a maior parte do ciclo já aconteceu está ficando inevitável. Com que cenário você trabalha em termos de valorização de imóveis no Brasil?
Nogueira - Nós ainda estamos no início de um ciclo que no setor imobiliário costuma ser longo. No Brasil, eles eram mais curtos porque a volatilidade não permitia durações superiores a três ou quatro anos. Agora há vários ingredientes que favorecem um ciclo superior a 10 ou 15 anos. O primeiro deles é o déficit habitacional. Os brasileiros compram para morar, e não para especular. No Brasil, quem quer especular pode fazer isso com instrumentos financeiros. Aqui as pessoas não apenas compram para morar como ainda pagam juros relativamente altos. Se você comparar os juros globais praticados no credito imobiliário com as taxas brasileiras de 9% a 12% ao ano, vai ver que pagamos no mínimo o dobro do que é cobrado globalmente.

Pergunta – Por outro lado, os imóveis que exigiam comprovação de renda de 4.000 reais por mês há alguns anos agora podem ser financiados por quem ganha 1.500 reais. Não existe o risco de que esse crédito fácil vire um novelo de inadimplência lá na frente?
Nogueira – Não, ao menos nesse atual cenário. Isso é fruto da ampliação de prazos de financiamento. Errado era o que o Brasil praticava. Os bancos financiavam imóveis em no máximo 10 ou 15 anos e o brasileiro, por não gostar de dívidas, tomava um credito com um prazo ainda inferior. Agora quando você estende isso para até 30 anos, que é algo normal em se tratando de credito imobiliário, é lógico que a prestação cai e a necessidade de comprovação de renda também.

Pergunta - Não há um critério de concessão de crédito mais benevolente?

Nogueira - Não. Se tem uma coisa que o Brasil aprendeu foi fazer concessão de crédito de maneira muito regrada. Ninguém gasta mais de 30% da renda familiar com a prestação imobiliária. O normal é ficar entre 20% ou 25%. E ninguém financia mais do que o valor do bem, enquanto no exterior era liberado até 120% do preço do imóvel. Como quem toma o crédito aqui coloca em média 38% do valor do imóvel como entrada, a pessoa é cuidadosa porque tem esse tanto a perder.

Pergunta – Por que o mercado está tão aquecido?

Nogueira - O que aconteceu foi que, a partir do momento que as pessoas perceberam a estabilização, resolveram realizar o sonho da casa própria. Obviamente a indústria imobiliária teve que se adaptar a isso. Novos projetos foram criados, encontrou-se o gargalo de infraestrutura, depois o gargalo da aprovação de projetos e agora a escassez de matéria-prima e de mão de obra. A indústria está de uma maneira muito exemplar conseguindo superar todos os obstáculos. O incorporador brasileiro sobreviveu a 30 ou 40 anos de inflação sem ter fontes de recursos de financiamento. Ele aprendeu a permutar terreno por área construída, por exemplo, para reduzir o gasto de capital.
Em 2008, quando várias empresas fizeram ofertas iniciais de ações, os bancos de investimento chegaram a recomendar que as incorporadoras parassem de fazer isso e começassem a comprar terrenos. Elas então compraram terreno de uma maneira exagerada e chegaram ao pior da crise de 2008 sem liquidez. As incorporadoras aprenderam e, à medida que a crise foi arrefecendo, começaram a retomar práticas saudáveis, como permutas e parcerias, por exemplo. Hoje, elas têm uma bela gestão de caixa.

Pergunta – E para onde vão os preços?
Nogueira – Recentemente nós tivemos uma recuperação do valor dos imóveis após um período de 20, 30 ou 40 anos de estagnação. As últimas informações dão conta de uma estabilidade de preço. Se nós tivéssemos vivendo um processo especulativo, os preços continuariam subindo, coisa que não aconteceu. Ao mesmo tempo, o preço também não caiu. Obviamente que haverá problemas e eventuais crises pontuais na economia que poderão interferir no desenvolvimento do mercado imobiliário. Ainda que os fundamentos atuais apontem para um desenvolvimento sustentado, é importante lembrar que, mesmo nos piores momentos históricos, os preços nunca caem mais de 20% ou 25%.

Pergunta - Qual é hoje o maior risco para o mercado imobiliário brasileiro?

Nogueira - A inflação é um risco, como é para a economia como um todo. Temos que combater com todas as forças o advento da inflação porque sua consequência é o aumento da taxa básica de juros e a instabilidade. A geração de brasileiros mais jovens que não conheceu a inflação deve continuar a não saber do que se trata. A inflação traz reajuste de prestações, por exemplo. A gente já sabe o que pode acontecer quando as dívidas imobiliárias crescem e superam o valor do próprio imóvel. O grande problema do crédito imobiliário no mundo é a percepção de que seu imóvel vale menos que sua dívida. Foi exatamente o que ocorreu nos países desenvolvidos. É o que a gente tem que evitar ferrenhamente que aconteça aqui.

Pergunta - A dívida pode aumentar mais e suplantar o valor do imóveis porque os contratos são indexados?
Nogueira - Exato, o contrato é indexado, mas o preço do imóvel, não.

Pergunta - Estima-se que os recursos da poupança vão estar esgotados para financiar o crédito imobiliário por volta de 2013 ou 2014. O que a indústria poderá fazer em termos de financiamento?
Nogueira - Já estamos fazendo. Nos últimos 14 anos, de maneira silenciosa e consistente, a gente desenvolveu o instrumento da securitização sem qualquer interferência ou necessidade de ajuda governamental. A securitização é um instrumento do mercado de capitais. A gente contou com a ajuda do governo com algum tipo de apoio para a captação de recursos, como a isenção de IR para pessoas físicas que investem em CRI (Certificados Recebíveis Imobiliários). Agora é uma questão de escala. A securitização está pronta para atender esse grande desafio que é suprir essa população jovem com a residência que eles estão buscando. A securitização será a resposta para o esgotamento dos recursos de poupança.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Escritórios de SP e RJ estão entre os mais caros do mundo - Confira a entrevista de Sandra Ralston, vice-presidente da Colliers International


Fonte: Investimentoenoticias.com

O mercado imobiliário brasileiro segue aquecido e isso todos já sabem. Mas, será que você sabe que as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro estão entre as 10 mais caras do mundo para locação de escritórios?

De acordo com uma pesquisa global da Colliers International, a cidade maravilhosa ocupa a quinta colocação no ranking (US$ 84,98 m² / mês), enquanto que São Paulo está na sétima posição (US$ 70,62 m² / mês). Desta forma, os valores fazem com que ambas apareçam na pesquisa à frente de localidades como Estocolmo, Nova Iorque, Sydney e Milão.

Em termos de vacância, as cidades nacionais registram as maiores taxas. Rio de Janeiro ocupa a segunda colocação, com 1,6%, atrás apenas de Regina, no Canadá, com 1,3%. Já São Paulo está na quarta posição, com taxa de vacância de 2,6%, logo abaixo de Geneve, na Suíça, com 2,5%.

Para Sandra Ralston, vice-presidente da Colliers International, essa tendência vem se acentuando nos últimos dois anos, principalmente depois da crise de 2008, com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e o aparecimento do Brasil na geografia mundial, como um dos grandes vértices de crescimento do mundo novo.

Entrevista concedida à repórter Déborah Costa
IN: Porque São Paulo e Rio de Janeiro figuram entre as 10 cidades mais caras do mundo para locação de escritórios?
Sandra Ralston: É uma questão de oferta e demanda. Isso já vem vindo de um reflexo desde a crise de 2008, que teve uma série de projetos postergados principalmente projetos comerciais e corporativos. Hoje tem valores médios praticados na cidade de São Paulo e Rio entre US$ 90 e US$ 110 o metro quadrado, que sem dúvida figuram entre os cinco ou seis maiores custos de ocupação mundiais, perdendo apenas para cidades como Paris, Londres. Se olharmos esse cenário há dez anos, ele se inverteu completamente, inclusive em termos de taxa de vacância, essa taxa mede os metros quadrados de escritórios disponíveis nas cidades para empreendimentos que chamamos de A e A+, que são de alto padrão, e que hoje em São Paulo estão nos vértices de Paulista, Berrini e Faria Lima. Hoje a Faria é um dos lugares mais caros de São Paulo, onde têm aluguéis em torno de R$ 150 e R$ 160 o metro quadrado. E no Rio de Janeiro basicamente nas áreas do Leblon e Centro.

IN: Isso foi percebido desde quando?
Sandra Ralston: Essa tendência vem se acentuando nos últimos dois anos, basicamente depois da crise de 2008 e 2009, com o crescimento do PIB [Produto Interno Bruto] e o aparecimento do Brasil na geografia mundial, como hoje um dos grandes vértices ou lugares de crescimento do mundo novo, sem dúvida teve esse fenômeno. Em 2010 isso já foi verificado e 2011 hoje tem uma taxa média de vacância em São Paulo de 2,5% a 3%, o Rio é menor do que isso. Então tem algumas ofertas isoladas e vem o crescimento dos preços de locação. Outro fator interessante é a questão da pré-locação, que você já sai com empreendimento locado antes dele ficar pronto. E hoje já vê esse fenômeno, tanto que deste estoque aqui [SP], que deve estar entrando de 350 mil metros quadrados de novos empreendimentos na cidade de São Paulo, a tendência é que 70% já sejam absorvidos em uma pré-locação.

IN: E esses altos preços, são justos?
Sandra Ralston: Até para nós que convivemos com esses mercados diariamente esse valores às vezes parecem um pouco abusivos. Mas acho que primeiro é uma questão da lei da oferta e demanda. Hoje tem uma questão de terrenos, de aprovação de projetos nas grandes cidades como Rio e São Paulo, que é um gargalo. A própria lei de zoneamento da cidade de São Paulo propicia isso porque você teve uma valoração muito grande de terrenos, o que acabou se refletindo em preços de vendas e locação. E também a questão de aprovação de projetos, que hoje em média você demora por volta de um ano e meio para aprovar um projeto. Isso em um fluxo de caixa de uma incorporadora são custos que vão carregando e que de certa forma refletem no preço final. A mesma coisa acontece no mercado residencial, eu não acredito que terá uma baixa nos preços, talvez tenha uma estabilidade, como valores de locação. Não acredito que tenha uma subida muito grande desses valores, mas não acho que terá queda.

IN: Como as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro têm recebido essa demanda?
Sandra Ralston: O Rio foi um mercado que ficou muito travado durante uns anos, acho que é uma cidade que está se reurbanizando. É impressionante o cenário do Rio de Janeiro de três anos para cá. Acho que essa tendência é mudar cada vez mais para os próximos três quatro anos, principalmente por causa de eventos como Copa e Olimpíadas. Então isso demanda uma série de equipamentos urbanos, como metrô, infraestrutura de rodovias, de vias urbanas, hotéis, área de facilities como chamamos. Em São Paulo tem movimento interessante na parte de eventos e feiras. Na parte de hotelaria já tinha tido um crescimento dessa infraestrutura, ela vai continuar crescendo, mas ela está melhor equipada do que o Rio de Janeiro.

IN: Quais os impactos dessa alta procura nas cidades de Rio de Janeiro e São Paulo?
Sandra Ralston: Tem um fluxo de empresas grandes vindo para essas cidades. Acho que outro mercado também que não deve se deixar de lado é o mercado de sala comercial, que cresceu muito nos últimos anos, até por conta de facilidade de financiamento. Eu acho que se continuar esse ritmo de crescimento é um mercado que também vai ter uma taxa de ocupação muito boa.

IN: Em termo de vacância e metro quadrado, como se posicionam São Paulo e Rio de Janeiro?
Sandra Ralston: Em termos de vacância hoje temos umas das taxas mais baixas, inclusive até dado ao movimento que aconteceu de 2008 para cá, os países desenvolvidos sofreram muito então você vê cidades como Londres, Tóquio, Paris, enfim Chicago. Hoje Rio e São Paulo estão em posições bem vantajosas em relação a essas outras cidades. Por outro lado, nosso estoque ainda de empreendimento classe A é um número que diria basicamente 20% a 30% de qualquer dessas cidades. Hoje São Paulo tem por volta de 1,6 mil metros quadrados considerando Alfavile e Rio de Janeiro por volta de 900 mil metros quadrados. Então ainda para uma economia do tamanho da brasileira, comparando com outras cidades, na minha opinião é um número que tem potencial muito grande para crescer. Os níveis praticados de preços estão ai hoje entre 5º a 8º no mundo, o que se vê nos últimos dez anos, deveríamos estar em 20º, que dizer teve uma inversão muito rápida. Nosso mercado realmente começou a ter desenvolvimento maior há dez anos, até por questão de dados. Então mais uma vez são valores fortes, que principalmente Estados Unidos e Europa se assustam quando vêm pra cá. O custo de vida nessas cidades [São Paulo e Rio de Janeiro] é muito alto, até por uma questão do câmbio.

IN: Em termos gerais, qual a cidade mais cara do mundo?
Sandra Ralston: Hoje as cidades que estão liderando de acordo com a nossa pesquisa são Hong Kong, em função do próprio crescimento do mercado asiático. Tem Tóquio, que tradicionalmente até por uma questão geográfica tem um problema de espaços limitados. Tóquio sempre figurou entre as cidades mais caras em termos de ocupação do mundo e Paris e Londres que são mercados tradicionalmente caros se comparados com outros lugares. Mas nessa pesquisa Rio de Janeiro e São Paulo vêm logo atrás, quer dizer, estamos hoje entre os seis mercados mais caros do mundo, desbancando inclusive os mercados tradicionais como Nova York e Chicago.

São Paulo é a sexta cidade no mundo em número de bilionários


Fonte: Estadão.com

São Paulo não tem o glamour de Los Angeles, mas isso não impede que a cidade abrigue mais bilionários do que a maior cidade da Califórnia. Segundo ranking da revista Forbes, São Paulo concentra 21 magnatas em suas ruas e divide com Mumbai, na Índia, a sexta colocação entre as cidades com maior número de bilionários. Esses brasileiros do topo da pirâmide econômica têm um patrimônio estimado em US$ 85 bilhões, enquanto os 21 indianos seguravam carteiras ainda mais recheadas, com um total de US$ 107 bilhões. Los Angeles, a cidade dos Anjos que sedia Hollywood, figura como a oitava colocada na lista divulgada pela Forbes.

Mas o lugar mais fácil de se deparar com um bilionário é Moscou. A ex-capital do comunismo é o endereço de 79 bilionários, após registrar uma assombrosa escalada na lista da Forbes. Em apenas um ano, 58 pessoas entraram para o seleto grupo. Com essa concentração, Moscou desbancou Nova York para o segundo posto. A capital de Wall Street era morada central de 59 bilionários, enquanto Londres aparecia em terceiro lugar, com 41.

Os habitantes de mais alta renda de Moscou incluem magnatas que tiraram das commodities e de derivados suas principais fontes de renda, como Vladimir Lisin, o homem mais rico do país e que trabalha no segmento siderúrgico. A fortuna combinada dos bilionários de Moscou supera US$ 375 bilhões, um valor muito maior do que a receita de qualquer cidade do mundo.

A listagem da Forbes considera como referência o endereço principal dos 1.210 bilionários da lista de 2011 feita pela revista, com base em valores convertidos para o dólar norte-americano.

Os demais endereços dos bilionários não são levados em consideração. Mas vários residentes de Moscou possuem um segundo endereço em Nova York, incluindo o magnata dos fertilizantes e do carvão Andrey Melnichenko, cuja esposa comprou recentemente uma cobertura de US$ 12,2 milhões com janelas voltadas para o Central Park.

Moscou não é a única cidade com ligações com o comunismo que aparece na lista. Três cidades chinesas também estão no topo em concentração de bilionários. Hong Kong aparecia em quarto lugar, com 40 bilionários; Pequim, em 10ª com 19 magnatas e Xangai, na 13ª posição com 16 pessoas capazes de colocar um Bugatti Veyron na garagem sem comprometer o orçamento. O carro, avaliado em US$ 1.700.00O é considerado um dos mais carros do globo.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Andares mais altos podem valer 50% mais que plantas inferiores



Fonte: Folha.com

Imagine abrir a janela em um apartamento de São Paulo e ter uma deslumbrante vista verde sob seus olhos. Quanto você estaria disposto a pagar por essa visão?

Em um lançamento, de unidades iguais, a diferença de preço entre apartamentos nas plantas mais baixas e os últimos andares ultrapassa os 50%.

"É comum escalonarmos o preço por andar. Além da vista, interfere no preço fatores como a insolação e o barulho da rua", explica Paola Alambert, diretora de marketing da imobiliária Abyara.

Empreendimento da Yuny na rua Seridó, em Pinheiros (zona oeste), tem unidades no primeiro andar ao preço de R$ 3,9 milhões, enquanto a unidade de mesma metragem no último andar vale R$ 6,2 milhões. A diferença de 59% se explica não apenas pela vista sobre a marginal Pinheiros e o Jóquei Clube, mas também pelo barulho e vista da marginal que desvaloriza as unidades mais baixas.

Mas não basta ser um andar alto, é necessário que a vista seja interessante. As janelas devem dar para uma área verde ou para uma visão panorâmica sobre a cidade para que a beleza seja considerada um ativo do imóvel.

Considerando isso, as construtoras trabalham isso na constituição do empreendimento, criando o maior número de unidades possíveis com boa visão. Em um empreendimento da Cyrela, no Jaguaré (zona oeste), todas as unidades foram vendidas com a grande qualidade da "vista eterna" para o campus da Universidade de São Paulo.

A área arborizada e com pouca influência dos barulhos de trânsito permitiu que entre as unidades do primeiro e do último andar, a variação fosse pequena: apenas 13%.

Ainda assim, a vantagem da vista vai além do preço: "Um apartamento com vista vale mais e tem maior liquidez. Todo mundo quer poder olhar para um lugar bonito", avalia Fernando Sita, diretor-geral de vendas da Coelho da Fonseca.

PAISAGEM

Se os paulistanos não têm uma praia sobre a qual se debruçar, o parque Ibirapuera é a imagem mais valorizada. A rua Curitiba é famosa por suas unidades com visão do lago, mas, como lá não há mais espaço, o mercado imobiliário aproveita outros terrenos que possam se valer do preço da região com o adicional da visão.

Em construção na rua Pirapora, a Yuny oferece unidades baixas em seu empreendimento com preços até 30% mais baratos do que os realizados nas plantas mais altas do prédio.

Nos empreendimentos novos, o preço da vista já está incluso na parcela. E o que acontece com quem vê subir um prédio interrompendo a visão, o preço cai? De acordo com o mercado, a unidade não chega a perder valor, mas provavelmente não será a primeira opção na hora da revenda.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Prédios comerciais são maioria entre empreendimentos sustentáveis



Fonte: Revista Infra

O mercado de construções sustentáveis no Brasil tem apresentado grande crescimento nos últimos três anos. Hoje, o país é o 5º no ranking mundial de empreendimentos verdes, sendo que em 2009 ocupava a 6ª posição. O levantamento feito pela organização GBC Brasil, responsável por fomentar esse mercado no país, mostra também que 50% dos prédios que hoje buscam certificação são comerciais.

“Isso se dá porque esse público está mais preocupado com o desempenho ambiental e econômico dos seus investimentos. Por isso, passam a exigir a construção sustentável que, apesar de um custo inicial maior, reduz sensivelmente os custos operacionais. Além das vantagens econômicas e sociais, esses empreendimentos aliam suas marcas com a sustentabilidade, o que é uma grande oportunidade do ponto de vista do marketing”, disse Marcos Casado, gerente técnico do GBC Brasil.

Entre as corporações pioneiras a ter empreendimentos admitidos para a certificação “Green Building” estão: agências bancárias (Banco Real), empresas (Morgan Stanley, Brasken, McDonald’s), prédios de escritórios (Eldorado Business Tower, WTorre Nações Unidas, Torre Santander), prédios de saúde (Delboni Auriemo, Fleury, Hospital Albert Einstein), supermercados (Pão de Açúcar Indaiatuba) etc. Todos eles receberam o certificado LEED (Leadership in Energy Environmental Design), selo internacional que atesta a sustentabilidade de edifícios.

Recentemente, o Edifício Jatobá também recebeu a certificação LEED. Localizado próximo à Estação Berrini em São Paulo, o prédio comercial adotou diversas ações visando redução dos impactos ambientais. O uso de algumas tecnologias, por exemplo, garantiu a economia de 33,4% de água potável. Para irrigação, a redução foi ainda mais expressiva: 58%. A construção apresentou também preocupação com a iluminação, gestão de resíduos e eficiência energética.

Os empreendimentos sustentáveis são importantes saídas para a sustentabilidade das grandes cidades. Apesar do investimento inicial ser um pouco maior, em torno de 2% a 7%, o retorno é imediato já que o consumo de energia é, em média, 30% menor; o de água reduz de 30% a 50% e há uma valorização do imóvel. Com o aumento do conhecimento desses benefícios, o GBC Brasil espera que em breve esses conceitos cheguem também às residências e condomínios.

Fórum aponta necessidade de US$ 185 bilhões ao ano em infraestrutura



Fonte: Revista Infra

O 9º Latin American Leadership Forum (LALF9), realizado pela CG/LA Infrastructure entre os dias 9 e 11 de maio, no Rio de Janeiro, apontou que a América Latina deveria investir cerca de US$ 185 bilhões ao ano em infraestrutura, mas, na prática, aplica apenas metade desse montante. O evento, realizado no Hotel Copacabana Palace, discutiu planos e oportunidades de negócios voltados para a infraestrutura do Brasil e América Latina.

Pelos cálculos da CG/LA, consultoria especializada na realização de eventos voltados para infraestrutura, o total aplicado hoje é suficiente apenas para operar e manter a matriz de infraestrutura atual. "Muitos investidores estrangeiros estão interessados em investir em infraestrutura no Brasil, mas ainda há dúvidas sobre a capacidade técnica do governo em definir a modelagem de grandes projetos", complementa Norman F. Anderson, CEO & presidente da CG/LA.

Durante os três dias, as palestras abordaram os planos e oportunidades de negócios reais em infraestrutura, que deverão ocorrer dentro de 3 a 12 meses. “O evento é resultado de um longo trabalho de pesquisa e análise dos diversos cenários locais. E a principal conclusão de todo este trabalho é que, de fato, a infraestrutura é a vida de um país, em todos os sentidos - simbolicamente, culturalmente, fisicamente e estrategicamente”, analisa Anderson.

Diversos líderes e representantes do setor público nacional e internacional, como Henrique Meirelles, Luciano Coutinho, Eduardo Paes e Eduarda La Rocque, marcaram presença no evento comandado pelo estrategista de infraestrutura pública e privada global, Norman F. Anderson. No total, cerca de 400 pessoas transitaram pelo LALF9 compartilhando informações e contatos entre os diversos setores que compõe a infraestrutura.

Premiação

A CG/LA Infrastructure também premiou os melhores projetos e os respectivos líderes idealizadores por promover os modelos que deverão proporcionar o desenvolvimento da infraestrutura na América Latina. “Temos de reconhecer estas lideranças que estão contribuindo para o desenvolvimento destes países, desta região”, afirma Anderson.

O Year Awards 2011 contemplou duplamente o Projeto da Refinaria Comperj nas categorias Projeto Estratégico de Infraestrutura do Ano e Projeto de Criação de Emprego do Ano. A premiação também destacou o Projeto de Geração de Energia (PEG-1-2010) da Guatemala, como Projeto de Engenharia do Ano; o Pedágio Urbano de Estradas em Bogotá (Colômbia), como Projeto Financeiro do Ano; e o Projeto de Gerenciamento de Energia de São José dos Campos, para o Projeto de Inovação e Infraestrutura Verde do Ano.  

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Mercado imobiliário aquecido eleva número de ações na justiça


Fonte: InfoMoney

SÃO PAULO – Ações sobre descumprimento de contratos de compra e venda de imóveis não são raras na Justiça. Mas as consequências desse descumprimento para as empresas são, muitas vezes, desconhecidas por parte dos consumidores. Conhecer seus direitos quando o assunto é compra da casa própria é fundamental para que o sonho não se transforme em mais uma pendência judiciária.

Ainda que o crescimento do mercado imobiliário possa não atingir os mesmos níveis de desempenho registrados no ano passado, espera-se que em 2011 a oferta seja alta. Com o aumento do mercado, também aumentam as questões jurídicas. “Neste ano, vai haver uma alta no número de ações sobre contratos de compra e venda porque o número de negociações se multiplicou”, explica o integrante do Conselho Jurídico do Secovi-SP (Sindicato da Habitação de São Paulo), Rodrigo Bicalho. Apesar disso, ele acredita que o número de ações sobre o tema não é tão significativo perto do que o mercado movimenta.

À medida que o mercado cresce, o consumidor deve ficar ainda mais cauteloso. E ao contrário do que se pensa, as principais pendências judiciais não se referem aos valores negociados e às formas de pagamento. “Antigamente, a maioria das discussões eram no que diz respeito aos valores. Mas isso foi superado”, afirma.

Na justiça

Hoje, as principais questões que tramitam na justiça sobre contratos de compra e venda referem-se à desistência do comprador. O que muda, afirma Bicalho, é o motivo dessa desistência. E de acordo com a razão, os direitos dos mutuários mudam. Existem situações em que a desistência decorre de algum tipo de dano gerado pela empresa ou incorporadora. E têm aqueles em que o consumidor desiste por não ter mais condições de arcar com o financiamento.

Nos dois casos, os consumidores têm direitos garantidos, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor e também segundo preceitos do Código Civil. “Em casos de desconformidades da empresa, ele tem direito à devolução de 100% dos valores pagos e, dependendo do caso, à indenização por dano moral”, explica Bicalho.

Ele explica que o percentual de devolução não consta em nenhuma regra, mas é fruto de jurisprudência da Justiça. São motivos de desconformidades a entrega do imóvel fora dos padrões estabelecidos no contrato, por exemplo, ou mesmo quando a incorporadora descumpre qualquer cláusula contratual. Uma delas é o atraso em entrega.

Embora constitua a razão da minoria das ações sobre contratos de compra e venda de imóveis, o atraso na entrega da unidade ainda gera dúvidas. De maneira geral, os contratos estabelecem que as incorporadoras podem atrasar em até 180 dias a entrega do imóvel que está em construção. “Esse prazo é de mercado. A lei não fixa e também não restringe esse prazo”, afirma Bicalho. Daí as dúvidas.

Para os especialistas, o importante é que um prazo seja fixado no contrato. E se ele for descumprido, o consumidor pode resolver na Justiça. “Quando o atraso foi devido à falta de fornecimento de materiais, atraso na entrega do alvará de execução ou por causa da demora na entrega do Habite-se [documento necessário para que a obra seja considerada concluída], as empresas costumam ganhar a causa”, alerta Bicalho. Contudo, se elas não conseguirem justificar o atraso, o consumidor tem seus direitos resguardados.

Nos casos em que o consumidor desiste por dificuldades financeiras, as empresas são obrigadas a devolver entre 70% e 80% dos valores já pagos, exceto a comissão da intermediação.

Minha Casa, Minha Vida

Na avaliação de Bicalho, o programa ajudou de maneira indireta no aumento do número de ações na justiça. “Os imóveis que participam do programa são menos suscetíveis a isso, mas o programa estimulou o crescimento do mercado. E se o mercado está aquecido, as ações crescem”, afirma.

Para ele, diferentemente de antes, hoje os consumidores estão mais informados com relação aos seus direitos. “Estamos passando por uma fase de transição. Agora, o consumidor compra informado, porque ele tem acesso ao histórico das empresas”. E tudo está na internet.

Averiguar as informações na rede sobre a incorporadora ajuda o consumidor a conhecer melhor a empresa com a qual ele negociará. E as empresas estão preocupadas em manter uma boa relação com os seus futuros clientes. “O principal patrimônio da empresa é sua imagem e a compra do imóvel é uma compra séria. É preciso pesquisa”, alerta Bicalho.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

MInha Casa Minha Vida 2 deve receber R$ 72 bi do Governo


Fonte: Folha.com
Por: Ana Carolina Oliveira

O governo anunciou nesta quinta-feira que serão destinados R$ 71,7 bilhões para a segunda fase do programa "Minha Casa, Minha Vida".

Desses, R$ 62,2 bilhões serão provenientes do OGU (Orçamento Geral da União) e outros R$ 9,5 bilhões de recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) destinados à habitação.

Segundo Inês Magalhães, secretária nacional de habitação do Ministério das Cidades, a meta é contratar dois milhões de unidades habitacionais até 2014.

Nesta segunda fase do programa, 60% das moradias serão destinadas a famílias com renda de até R$ 1.395,00.

Uma das novidades incluídas na nova fase do programa é a instituição de um cadastro de beneficiários de programas habitacionais ou rurais.

De acordo com a secretária, esse cadastro vai funcionar para as pessoas que já receberam o benefício. Assim, evita-se que alguém receba o subsídio do governo mais de uma vez.

O "Minha Casa, Minha Vida 2" também vai estabelecer novas regras para a venda dos imóveis. Quem desejar vender o imóvel deve quitar a dívida antes.

"A pessoa que decidir vender vai ter que pagar o valor total, sem o subsídio do imóvel. Caso a família tenha a venda como um fato, ela só pode vender o imóvel depois de quitá-lo", explicou Inês.

"Essa é uma questão importante, para evitar a venda prematura do imóvel", declarou a secretária.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Berrini é a região com maior porcentagem de escritórios de alto padrão vagos


Fonte: Folha.com

O mercado de escritórios de alto padrão em São Paulo está aquecido. Voltou a ter os baixos índices de imóveis vagos que tinha em 2008 (6%). Entretanto, a região da avenida Engenheiro Luiz Carlos Berrini (zona oeste) destoa das regiões com imóveis deste nível e tem 11,6% de suas lajes desocupadas, segundo pesquisa realizada em abril pela consultoria Binswanger Brazil.
A região tem muitos prédios novos completamente desocupados. A razão: "muitas empresas preferem alugar em outras áreas por conta do problema de trânsito e da falta de estacionamento nas proximidades", explica a consultora Melissa Spinelli.

Com o valor de aluguel do metro quadrado entre R$ 100 e R$ 130, a preferência é por áreas da Vila Olímpia, com preços entre R$ 100 e R$ 120 e do Itaim Bibi, entre R$ 100 e R$ 150.

Nestas áreas, a porcentagem de imóveis vagos é menor: 2,33%, na Vila Olímpia, e 3,9% no Itaim Bibi.
A Chácara Santo Antônio (zona sul), mais afastada dos centros comerciais, é a segunda com mais imóveis vagos (7,5%).

A Marginal Pinheiros (zona oeste) também se destaca pela vacância (6,2%). "O problema é que os prédios não têm acesso fácil a restaurantes e infraestrutura ao seu redor", aponta Spinelli.

ÁREAS DIFICÉIS

A pesquisa aponta duas regiões da zona oeste onde menos de 1% dos imóveis comerciais de alto padrão estão vagos: Faria Lima (0,4%) e Barra Funda (0,7%).

Na avenida Brigadeiro Faria Lima, a procura chega a elevar o valor do aluguel a R$ 200 o metro quadrado. Por outro lado, na Barra Funda a demanda se dá exatamente pelo baixo valor do metro quadrado: entre R$ 45 e R$ 70.

OPORTUNIDADES

Como você pôde observar o baixo índice de vacância nas principais regiões de São Paulo demonstram que o mercado imobiliário neste segmento ainda demonstra um grande espaço de oportunidades.

Mesmo na região da Berrini, que possui o maior índice de vacância, ainda é baixo se compararmos com os principais índices de vacância no mercado mundial.

Se você está interessado em investir neste mercado o momento é agora!

A Abyara faz parte do maior grupo empresarial de intermediação imobiliária da América Latina e eu tenho a certeza de que temos o empreendimento imobiliário ideal para o seu perfil de investimento.

Entre em contato por telefone ou e-mail e peça mais informações.

Abraço,

Olimpio Oliveira
(11) 9536-4198

segunda-feira, 9 de maio de 2011

A compra do imóvel direto com a construtora seria mais vantajoso, pelos descontos de comissão e intermediação?


Fonte: N/D

Outro dia um consumidor me questionou se a compra do imóvel direto com a construtora seria mais vantajoso, pelos descontos de comissão e intermediação? NÃO.
O Raciocínio é bem simples, ninguém que compra direto da construtora consegue mais desconto que quando compra na imobiliária que seja. Hoje em dia as construtoras tem constituição legal e profissional para construir e edificar e não para vender. Existem orgãos estaduais e federais que regulamentam a atividade dos corretores de imóveis (CRECI, COFECI), com isso um engenheiro (construtor) legalmente não pode vender seu imóvel diretamente ao consumidor. Então como fazem isso? Hoje, cada construtora ou incorporadora possuem suas próprias imobiliárias e com corretores credenciados executam vendas de seus imóveis, tudo com a mesma infraestrutura comercial das imobiliárias convencionais, algumas vezes sem a mesma experiência, algumas vezes com atendimento superior. Depende de caso a caso, pois no final o termômetro de seu processo de atendimento será avaliado com base no corretor que lhe atende e executa a venda, seja ele de uma imobiliária convencional ou de uma construtora. Então na verdade o que ocorre é que você passará pelo mesmo processo, logo, mesmos custos.
Em caso que as construtoras tivessem realmente o “desconto” na intermediação da compra, seria possível as outras imobiliárias aceitarem isso de forma passiva? Não! Obviamente haveria uma disputa desleal e ilegal.
O corretor me afirmou que na compra direto com a construtora tenho desconto, o que faço? Primeiramente, se há um corretor envolvido e não há custo de intermediação, ele, gerentes e infraestrutura de vendas ganham o que? Segundo, ao iniciar uma negociação tão importante (compra de seu imóvel) com um profissional que omite e disfarça uma informação como essa, toda a confiança nas seguintes informações que ele lhe passe ficam comprometidas.
Hoje em dia estar atendido por um bom corretor de imóveis é imprescindível para uma compra segura e tranquila. Antes de pensar em descontos e vantagens, escolha um bom corretor de imóveis. Alguém que lhe diga a verdade, sensato e com referências. Caso não as tenha, a conversa e relação pessoal podem lhe dizer muitas coisas de um bom ou mau profissional. A única certeza é que se alguém lhe diz que “Compra com construtora tem mais descontos“, já começou bem mal no quesito verdade.