domingo, 27 de junho de 2010

4 imóveis são vendidos por hora em SP


Rodrigo Brancatelli - O Estado de S.Paulo

A cada 60 minutos, quatro apartamentos novinhos em folha são vendidos na cidade de São Paulo. Isso significa que, ao fim da leitura dessa reportagem, pelo menos um imóvel terá sido comercializado. Nunca se vendeu tantos apartamentos assim - é como se a capital construísse um município de Ribeirão Pires anualmente, algo inédito nas pesquisas do Sindicato da Habitação (Secovi-SP).

Inédito, ok, mas não sem explicação. Por trás desse mar de prédios e do volume de vendas 75% maior do que no ano passado, há um exército de profissionais especializados em descobrir e entender os hábitos dos paulistanos, seus desejos e suas ambições. Da "antropologia de mercado" à "filosofia imobiliária", eles sabem direitinho a fórmula para imóveis dos mais diferentes preços e metragens venderem como pãozinho fresco.

Os próprios empresários do setor repetem como um mantra: "em São Paulo, não há o direito de errar". É por isso que, inúmeras vezes, os prédios parecem seguir uma tendência, como se saíssem de uma linha de montagem - hoje são os edifícios sustentáveis, ontem eram os condomínios-clubes, os prédios com nomes em francês, terraços gourmets, fitness centers... Do nome do empreendimento às ilustrações dos folhetos, passando por maquetes que podem custar R$ 1 milhão, folders que custam o preço de um livro de arte e até desfiles da marca Dior em estandes de vendas, tudo é absolutamente pensado e repensado para fisgar o paulistano.

Quer vender casa em condomínio fechado? Fácil, ensinam os especialistas em marketing imobiliário, coloque cachorros nos folhetos, muitos e muitos cachorros. Pretende vender rapidamente apartamento nos Jardins? Então coloque jovens solteiros nas propagandas. Está difícil vender empreendimento de alto padrão no bairro da Barra Funda? Tudo bem, é pegar emprestado o nome da vizinha Água Branca que tudo fica bem mais simples.

"Você tem de criar uma filosofia que fale diretamente com o comprador", diz Fábio Rossi Filho, diretor da Itaplan Imóveis. "Tudo precisa ser pensado, porque um empreendimento demora cinco anos para sair do papel. Você também precisa entender o bairro, saber quem mora lá e como são os outros prédios, porque não dá para inventar do zero, é preciso seguir o que já existe e dá certo. Se você vai fazer um prédio em um bairro residencial, tem de criá-lo direcionado para a família, colocar muito lazer, casais nos folhetos... Se for em bairros com mais bares, como a Vila Madalena, o ideal é colocar só jovens nas propagandas e exaltar algum diferencial da arquitetura do prédio. É aquele velho ditado: diga-me com que andas que te direi quem és."

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Construtoras buscam terrenos em bairros distantes


Nos lugares mais disputados, como o Itaim, escassez de espaço já limita o lançamento de empreendimentos

Fonte: Roberta Scrivano, Aiana Freitas - O Estado de S.Paulo

A ausência de terrenos com características propícias para erguer um prédio na região central de São Paulo está levando as construtoras a buscar oportunidades em regiões mais distantes. Bairros que antes eram periféricos começam a surgir mais requintados. A zona leste de São Paulo é um exemplo que se enquadra no perfil.

Ubirajara Spessoto, diretor de incorporações da Cyrela, concorda que já não há tanta divisão física nos bairros. Ele diz até que também não existe mais divisão entre os 38 municípios que compõem a região metropolitana de São Paulo. "É indiferente para mim, do ponto de vista mercadológico, se vou empreender em São Paulo, Osasco, Guarulhos ou São Bernardo. A divisão física existe mais", diz.

O executivo também garante que não há falta de demanda em nenhum dos novos polos.

Bairros como Perdizes, Pinheiros, Moema e Itaim são os que, segundo as construtoras, terão cada vez menos lançamentos de novos imóveis, apesar de ainda haver forte demanda por essas regiões. "E esses locais são os que têm os preços mais altos", diz Carlos Eduardo Ferraro, diretor da construtora Obracil.

A demanda e o ritmo de novas ofertas têm sido tão ligeiros que, para o diretor da Cyrela, nos próximos 20 ou 25 anos, a tendência é não haver divisão física entre São Paulo, Jundiaí e Campinas. "Não tratamos a cidade de São Paulo separada das outras cidades que formam a Grande São Paulo", avalia.

Preço. Questionado sobre se os preços na capital paulista continuarão em alta, Ferraro, da Obracil, diz que a tendência é haver uma estabilização. "Estamos chegando ao topo dos preços. Acredito que subirá ainda um pouco mais, mas não vamos passar muito do atual limite", diz.

Ele explica que a forte valorização (segundo a Embraesp, no primeiro quadrimestre deste ano, os preços dos imóveis de dois dormitórios subiram 42,8%quando comparado ao mesmo período de 2009) se explica pelo fato da ausência de lançamentos das construtoras antes de 2006. "De repente, houve um boom de oferta de imóveis e de crédito, o que impulsionou a alta dos preços, sobretudo em São Paulo."

Os especialistas garantem que, apesar do cenário atual, o mercado está longe de ficar saturado. "Há muitas regiões para serem exploradas", diz Ferraro. "Temos 5,2 milhões de lares na Grande São Paulo. Se considerarmos que 20% disso é subhabitação, teremos 4,2 milhões de lares aproximadamente. Se o mercado crescer 2% apenas, já são 80 mil unidades novas por ano", afirma Spessoto.

Preço de imóvel não para de subir em SP e mercado vê mais altas nos próximos anos


Entre comprar agora ou esperar eventual queda dos preços, maioria dos especialistas não tem dúvida: recomenda a primeira opção.

Fonte: Roberta Scrivano - O Estado de S.Paulo

Quem está procurando imóvel para comprar em São Paulo sabe que os valores estão amargos. A dúvida é: esperar os preços baixarem ou comprar antes que subam mais? Especialistas são unânimes na recomendação da compra imediata e alertam que quem esperar poderá pagar valores ainda mais altos.

Os "culpados" pelo avanço nos preços são a falta de grandes terrenos disponíveis - até as regiões que antes eram menosprezadas estão valorizadas - e a forte demanda da população, que está com salários mais altos e tem crédito cada vez mais fácil (ler mais na página ao lado).

Para se ter uma ideia do tamanho dessa demanda, de janeiro a março, foram vendidos, só na cidade de São Paulo, 8.461 imóveis novos, além de outros 4.676 usados. Trata-se de um crescimento de cerca de 2% sobre o trimestre anterior. E as projeções do setor para as vendas são tão elevadas quanto os números obtidos no período passado.

"Por pelo menos mais cinco anos, a demanda vai continuar nesse ritmo e, pelo mesmo período, o preço dos imóveis continuará no embalo de forte alta", afirma Denise Labate Vasconcellos, professora do Mackenzie e especialista em mercado imobiliário.

Apesar dos preços elevados, especialistas salientam que nunca antes na história do País o crédito imobiliário esteve tão acessível à população. "Então, é preciso aproveitar também essa situação, caso não se tenha o valor necessário para efetuar a compra à vista", comenta Silvio Paixão, professor da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi).

A Caixa é, com larga folga, a líder na concessão de crédito imobiliário, com mais de 90% do total de financiamentos fechados nos últimos 12 meses, segundo dados do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP).

Por meio de comunicado, o banco estatal informa que foram "ampliados prazos para até 30 anos, cotas de financiamento de até 90% (do valor do imóvel) e, em alguns casos, até 100%".

"Portanto, sob a ótica do financiamento imobiliário, o momento é favorável à aquisição de imóvel. No entanto, considerando que o mercado está bastante aquecido tanto pelo lado da oferta quanto do lado da demanda, é recomendável que o comprador pesquise o universo de imóveis em oferta", diz a Caixa.

Usados ou novos. Para o presidente do Creci-SP, Augusto Viana, os imóveis usados podem ser melhor negócio para quem procura preços mais baixos e imóveis com metragem maior. "Nos usados, é possível negociar o preço, nos novos, não", diz. "Além disso, os antigos são bem mais espaçosos que os novos", emenda.

João Cristana, presidente do Secovi, no entanto, lembra que, normalmente, os usados exigem algum tipo de reforma. "Tem de incluir esse custo no planejamento."

Ricardo José de Almeida, professor do Insper (ex-Ibmec SP), completa dizendo que, geralmente, os novos atendem mais "os desejos dos compradores". "As estruturas são mais inovadoras e os novos têm áreas externas bem elaboradas", diz.

O professor do Insper recomenda também boa pesquisa entre os imóveis. "No lançamento do empreendimento é muito mais barato", reforça. Isso quer dizer que, quem chegar primeiro, pagará menos. "Por isso, é preciso ficar bem atento aos movimentos do mercado."

Ritmo acelerado

Lançamentos
Em março, segundo a Embraesp, foram lançadas 3.959 moradias em São Paulo, 140% a mais do que em fevereiro.

Mais vendidos
Os imóveis de três dormitórios lideram as vendas das novas moradias. Nos usados, os imóveis acima de R$ 200 mil foram os líderes nas vendas do mês de março, independentemente do número de quartos, com 55,06% do total comercializado.

Preços
Ainda de acordo com a Embraesp, o preço do metro quadrado dos imóveis de dois dormitórios subiu 42,89% no primeiro quadrimestre deste ano quando comparado ao mesmo período do ano passado.

Bairros
Segundo o Secovi, os bairros mais saturados, que terão cada vez menos ofertas, são Itaim, Pinheiros, Perdizes e Tatuapé. De outro lado, Morumbi, Penha e Itaquera são apontadas como as regiões que devem ter cada vez mais novos lançamentos e com preços um pouco mais baixos.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Vantagens de compra de imóvel na planta


10 VANTAGENS DE COMPRAR UM IMÓVEL NA PLANTA

Fonte: Portal exame dia 10/04/2010

É notável que de uns anos para cá, a compra de imóveis na planta tem aumentado, um dos principais motivos é a condição de pagamento das construtoras. Fizemos uma lista com dez possíveis vantagens para quem pensa em comprar um imóvel na planta.

Condição de pagamento – As condições de pagamento das construtoras geralmente são muito sedutoras. Na maioria das vezes o comprador paga 30% do valor do imóvel até as chaves e o resto pode financiar com algum banco, que estão com as menores taxas da história, ou quitar o valor.

Prazo para planejar a mudança – Muitos noivos se interessam por comprar imóveis na planta e um dos principais motivos é o tempo de entrega do imóvel. Este tempo proporciona certa tranqüilidade para os noivos planejarem o casamento e toda a mudança.

Condomínio baixo – Os novos projetos já levam em consideração a demanda por condomínios baixos, por isso, investem em infraestrutura como reutilização da água.

Documentação descomplicada – Assim como um carro zero, um apartamento na planta tem menores chances de ter problemas com documentação, por conta de nunca ter sido habitado.

Instalações modernas – Instalações novas evitam custos com manutenção, além de suprirem através de uma infra-estrutura moderna as necessidades atuais dos consumidores, um exemplo é apartamentos com no mínimo uma vaga, e vaga opcional para compra.

Agilidade na decoração e mobília – Com a planta na mão o planejamento da decoração e da mobília é mais tranqüilo que o normal. Outra vantagem é o tempo que o comprador tem para escolher e cotar materiais de construção e móveis, o que aumenta a possibilidade de fazer uma melhor negociação.

Facilidade de reforma – A personalização do apartamento é feita com mais facilidade, como por exemplo, no caso de trocar paredes de lugar, derrubar, ampliar, reduzir algum cômodo.

Alta liquidez – Se o imóvel escolhido for bem localizado e tiver uma boa planta, terá uma alta liquidez. Investidores sempre compram imóveis na planta, portanto, diante de qualquer imprevisto financeiro, vender o imóvel pode ser uma saída.

Lucro ao receber as chaves – Não é uma regra, porém, na maioria das vezes, é o que acontece. Segundo o CRECI, um imóvel na planta pode valer 50% a mais que um imóvel usado.

Realização Pessoal – Talvez uma das mais relevantes, a compra de um imóvel na planta é uma realização pessoal. Além de toda aquela ansiedade para receber as chaves, a realização de morar em um apartamento novo não tem preço.

Imóveis na planta é a melhor opção para quem não tem pressa.

Facilidade na aquisição do crédito, menor burocracia, preços mais em conta e maior valorização estão entre o benefícios, e os imóveis na planta estão bastante atraentes e o governo vem estimulando a a quisição do crédito imobilário.

Adquirir um imóvel na planta é um negócio repleto de vantagens para quem tem condições de esperar pela finalização da obra. As prestações são reajustadas segundo a variação do Índice Nacional de Construção Civil (INCC), mas comprar um imóvel ainda em construção pode significar uma economia de 20% a 30% do valor dos imóveis prontos. Em certos casos, a valorização do imóvel com a entrega das chaves chega a até 50%. Além disso, os apartamentos comprados na planta geralmente têm taxas condominiais menores. Pode ser um investimento mais duradouro e o comprador pode escolher a planta tipo e a unidade, além do andar mais adequado a sua preferência. O planejamento da decoração é mais tranqüilo, a personalização do apartamento é feita com mais facilidade., quando se compra na planta, quanto mais longe o final da obra, mais facilitada a entrada e o financiamento direto com a construtora é uma grande vantagem com menor burocracia, ideal para quem consegue acumular alguns ganhos extras durante.

O mercado oferece ótimas perspectivas para os próximos anos, *fonte de renda vitalícia, como o aluguel ,*Potencial de valorização, *Segurança do patimonio, *Pós venda com qualidade Abyara

Entre em contato comigo para conhecer as excelentes oportunidades de investimento no mercado imobiliário que eu tenho para oferecer!

Um grande abraço!