segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Caixa lança cartão para o pagamento de aluguel sem fiador


Fonte: Agência Estado

Cartão Aluguel Caixa funcionará a partir de hoje em fase piloto de 60 dias em São Paulo e Goiás, inicialmente com quatro imobiliárias credenciadas

São Paulo - A Caixa Econômica Federal lançou hoje o Cartão Aluguel Caixa. A ideia é juntar num produto só o cartão de crédito e o pagamento do aluguel, sem precisar da figura do fiador nem de garantias adicionais.

O Cartão Aluguel Caixa funcionará a partir de hoje em fase piloto de 60 dias em São Paulo e Goiás, inicialmente com quatro imobiliárias credenciadas, sendo duas de São Paulo - Parceria Imóveis e Koyama Imóveis; e duas de Goiás - Tropical Corretora e Leonardo Rizzo Locações Imobiliárias.

"Nesses 60 dias de teste queremos chegar a 300 imobiliárias parceiras para, em fevereiro, lançar o produto no Brasil inteiro", afirmou o vice-presidente de Pessoa Física da Caixa, Fábio Lenza, no evento de lançamento do cartão. "No primeiro ano de funcionamento pleno queremos atingir 100 mil cartões aluguel vendidos e nos próximos cinco anos um milhão de cartões", disse o executivo.

O consumidor poderá adquirir o cartão nas agências da Caixa e nas imobiliárias credenciadas. A renda mensal mínima solicitada é de R$ 1 mil. O produto, que será oferecido nas bandeiras Visa e Mastercard, terá dois limites. Um deles é o rotativo, como no cartão de crédito tradicional, onde o consumidor poderá fazer compras em estabelecimentos comerciais do País e do exterior. A anuidade do cartão para esse tipo de serviço é de 12 parcelas de R$ 8 e os juros por atrasos de pagamentos são os mesmos dos cartões de crédito do mercado.

Já o outro limite é o do aluguel. A partir do momento da ativação desse limite será cobrada uma taxa mensal de manutenção de 6,67% ao mês da parcela do aluguel a ser paga, como se fosse o seguro fiança. Os juros que serão cobrados por inadimplência serão os mesmos previstos no contrato da imobiliária. "A responsabilidade da cobrança passa a ser toda da Caixa. E não é só questão da garantia do recebimento pela imobiliária de aluguel não pago de até 12 meses, mas o cartão servirá para facilitar o pagamento do aluguel para o consumidor", afirmou Lenza.

Atualmente, o número de imobiliárias parceiras da Caixa é de 4 mil. A base de cartão de débito da instituição financeira é de mais de 50 milhões de cartões, enquanto a de crédito, de 7,7 milhões de cartões.

"Vemos a notícia com muito otimismo e o cartão atenderá tanto o locatário quanto o inquilino e todo o setor imobiliário", disse o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-SP), José Augusto Viana Neto, também presente no lançamento do Cartão Aluguel Caixa.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

18/12/2010 | Lançamento Oficial do Metropolitan Offices Taboão

18/12/2010 | Evento de Lançamento do Jardins da Cidade Taboão

19/12/2010 | Evento Oficina de Bonecos no Camino Belem

18/12/2010 | Visite o stand do Smart Perdizes e ganhe um brinde Pati Piva

18/12/2010 | Evento de Comidinhas de Boteco no Verde Morumbi

19/12/2010 | Evento de Lançamento Oficial do Wave Offices Santos

18/12/2010 | Evento do restaurante Capim Santo no Condessa São Francisco

18/12/2010 | Evento de lançamento oficial do Central Life Bom Retiro

18/12/2010 | Evento de abertura dos decorados do Verde Morumbi

18/12/2010 | Evento de abertura dos decorados do Bonnaire Offices


quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Bolsa lança iniciativas para promover o mercado de títulos imobiliários


Fonte: Infomoney

SÃO PAULO – O mercado imobiliário tem roubado a atenção da BM&F Bovespa, que lançou iniciativas que prometem maior segurança ao investidor que esteja interessado em títulos imobiliários. “A bolsa vem investindo em fortalecer o mercado imobiliário”, afirmou o diretor de Renda Fixa e Câmbio da BM&F Bovespa, Sérgio Goldenstein.

No mês passado, entrou em operação um convênio de integração de sistemas tecnológicos firmado entre a bolsa e a Arisp (Associação dos Registradores Imobiliários de São Paulo), para promover o acesso do público investidor a informações fidedignas sobre os imóveis que lastreiam títulos.

Com ele, a bolsa terá acesso a matrículas de imóveis e poderá solicitar certidões digitais pelo sistema da Arisp. “Por um link eletrônico, podemos verificar a matrícula do imóvel”, disse o diretor, complementando que isso vai permitir maior segurança.

Com o intercâmbio, a bolsa vai disponibilizar aos investidores um ambiente de negociação de CCIs (Cédulas de Crédito Imobiliário). “Colocaremos neste ou no próximo mês o sistema no ar”, disse Goldenstein.

Menos tarifas

Além disso, entrará em vigor no dia 3 de janeiro a redução tarifária em CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), tanto para emissores quanto para o aplicador.

Esses certificados são valores mobiliários com lastro em cédulas de crédito imobiliário, representativas de venda de imóveis residenciais, comerciais ou de lotes urbanos, aluguéis de shopping centers e prédios comerciais.

“A modalidade é muito interessante para pessoas físicas, porque o título imobiliário não tem cobrança de imposto de renda”, disse Goldenstein.

Ele disse ainda que as iniciativas da bolsa trazem maior segurança ao investidor, principalmente para a pessoa física, que passa a aplicar mais na modalidade de títulos imobiliários. A redução das tarifas aos emissores, por sua vez, aumenta a emissão destes títulos e traz mais competitividade ao mercado.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

19/12/2010 | EVENTO DE SORVETES HÄAGEN-DAZS NO MOOD

BREVE LANÇAMENTO | CONHEÇA OS DECORADOS DO AQUARELA PAULISTANA NO BOM RETIRO

18/12/2010 | LANÇAMENTO OFICIAL DO DISEÑO CAMPO BELO

18/12/2010 | CONCORRA A INGRESSOS AO SHOW DO LUAN SANTANA NO BOSSA NOVA SANTOS

Expansão do setor imobiliário no Brasil é sustentável, dizem especialistas


Fonte: Portal FGV

O aumento do crédito, associado à queda da inadimplência e às condições macroeconômicas favoráveis contribuíram para o superaquecimento do setor imobiliário no Brasil. Apesar de a expansão evocar a bolha norte-americana, esse crescimento é sustentado, afirmam especialistas entrevistados pela revista AméricaEconomia, que, em dezembro, traz um especial sobre o mercado.

De acordo com o presidente da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), Luiz Antonio França, esse aquecimento tende a ser sustentável e prolongado. O executivo, no entanto, faz ressalvas quanto ao crédito imobiliário, uma vez que os empréstimos foram concedidos, até o momento, quase totalmente com recursos das cadernetas de poupança e do FGTS. “Em dois ou três anos, essas reservas se esgotarão e será preciso recorrer a novas fontes”.

Segundo o presidente do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo), Sérgio Watanabe, esse impulso no segmento resulta de décadas de demanda reprimida, cuja curva se inverteu em 2004. “Paralelamente, as ofertas no mercado de capitais permitiram que pouco mais de 20 empresas do setor captassem cerca de R$ 20 bilhões, o que colocou tanto imobiliárias quanto incorporadoras em um patamar mais elevado”, observa.

O diretor da área de Crédito Imobiliário do Bradesco, Cláudio Borges, aponta uma das razões para o clima de otimismo no segmento. “O financiamento imobiliário tornou-se um produto extremamente confortável para se trabalhar. Não há especulação. Até 40% do valor total do negócio tem sido bancado com dinheiro da poupança. A pessoa compra porque realmente está realizando o sonho da casa própria”, diz.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

11/12/2010 | Evento Petiscos de Boteco do Bolinha no Central Life Bom Retiro

11/12/2010 | Evento de Lançamento do Colours Santos

11/12/2010 | Evento de degustação de sorvetes Rochinha no Smart Perdizes

11/12/2010 | Evento de abertura dos decorados do Condessa São Francisco

Retrofit pode ser mais econômico que uma construção nova


Fonte: Redeimob

Deve-se levar em conta outros aspectos, como tempo, reaproveitamento de estrutura, menor impacto ambiental e não apenas o custo da obra em si

Uma maneira de dar uma nova cara ao que chamamos de antigo. O retrofit é velho conhecido dos brasileiros, que utilizam o nome de “reforma”. Mas se no Brasil já havia uma mentalidade de reformar, as novas exigências do mercado tornaram o retrofit uma opção interessante em diversas situações. Atualmente, ele vem sendo usado nos edifícios comerciais localizados nas regiões com grande ocupação, e também para reaparelhar condomínios residenciais, explica o arquiteto e fundador do portal Fórum da Construção, Iberê M. Campos.

Mas retrofit e reforma são a mesma coisa? Segundo o arquiteto, o retrofit pode ser definido como uma reforma completa, mais bem planejada, e que visa não apenas restaurar o que estava estragado ou antiquado, mas também, melhorar as instalações, adicionando recursos não disponíveis no edifício original.

Tempo é dinheiro

Um dos aspectos financeiros que deve ser levado em conta é quanto ao tempo. Segundo Campos, dificilmente se consegue fazer uma demolição e construção em menos de dois anos. “Um retrofit bem planejado pode ser feito em menos de um ano, visto que toda parte de fundação estrutural, vedações e cobertura podem ser aproveitados em edifícios antigos. Podemos dizer que, em termos gerais, o retrofit pode, sim, ser mais econômico que uma construção nova, mas para tanto é preciso fazer as contas com precisão e levar em conta vários outros aspectos que não apenas o custo da obra em si,”explica Campos.

Mesmo tendo alto custo, o retrofit traz vantagens em algumas situações. “Se houvesse uma mudança de legislação de determinada área, que para fazer uma construção nova, seria preciso ocupar menos o terreno, nesse caso, o retrofit, pode preservar a ocupação antiga,” ressalta Campos.

Para os locais de difícil acesso, como o centro das grandes cidades, esta prática também é vantajosa. “A movimentação de máquinas e veículos necessária tanto para demolir e remover o material, somada à movimentação para trazer os novos materiais de construção gera um custo enorme em termos de tempo perdido e desgaste das estruturas urbanas,” afirma.

Mas quanto custa um retrofit?

Não há um cálculo exato para definir os gastos com o retrofit. Além da valorização do imóvel, é preciso fazer uma estimativa cuidadosa do quanto custaria para demolir e reconstruir um edifício novo, considerando o tempo para todas as operações. Mas segundo o arquiteto, deve-se tomar como ponto de partida que os gastos com o acabamento de um edifício é responsável por 40 a 50% do valor total da obra.

Uma vez decidido pelo retrofit, Campos ressalta que é necessário fazer um projeto da mesma forma que se faz com outros empreendimentos de construção. “O planejamento da obra deve ser ainda mais cuidadoso, pois já haverá uma estrutura tanto no edifício quanto na estrutura urbana ao redor que precisará ser respeitada, na medida do possível, e reparada depois da obra pronta”, finaliza.

Brookfield melhora projeções para 2011


Fonte: Valor Econômico

Empresa prevê lançar até R$ 5,25 bilhões no próximo ano

A Brookfield, empresa que resultou da fusão da Brascan, Company e MB Engenharia, anunciou nova projeção de crescimento para 2011 – 30% acima da divulgada anteriormente – e expectativas para 2012, quando pretende lançar entre R$ 5,25 e R$ 5,75 bilhões e vender de R$ 4 bilhões a R$ 4,4 bilhões. A nova meta a aproxima das maiores: PDG Realty, Cyrela e MRV.

A empresa pretende lançar, em 2011, entre R$ 4,75 bilhões e R$ 5,25 bilhões e vender de R$ 3,8 bilhões a R$ 4,2 bilhões. A nova meta faz parte da estratégia da companhia, que está num esforço para mostrar ao mercado e aos investidores que está entrando em um novo patamar e acompanhando o primeiro escalão. A Brookfield já está entre as maiores pelo volume de lançamentos e vendas, mas sempre ficou em desvantagem nos resultados financeiros. Vem melhorando este ano – o lucro líquido de janeiro a setembro atingiu R$ 266 milhões, 131% do lucro líquido de todo o ano passado – mas a margem no terceiro trimestre ficou em 12,9%, abaixo da média de 15% do mercado.

Ainda dentro dessa estratégia, a companhia contratou Alexandre Dinkelman para a diretoria de Relação com Investidores – no lugar de Luiz Rogélio Tolosa – e a diretoria Executiva e de Investimentos. Formado em engenharia pela PUC do Rio, com mestrado em Stanford, Dinkelman começou no Pactual e passou pela Even. A Brookfield esteve perto de comprar a Even, mas as conversas esfriaram.

A saída de Tolosa sacramenta o fim da participação de três dos cinco sócios da Company, comprada pela Brascan em setembro de 2008, no dia a dia da Brookfield. Gilberto Benevides está fora da companhia desde o meio do ano e Walter Lafemina, diretor de Operações, está se desligando agora. Como acionistas relevantes, Lafemina e Tolosa ficam no conselho de administração e nos comitês de Investimentos, Auditoria e Estratégia. Ficaram na operação da Brookfield apenas Luiz De Andrade Zanforlin – que recentemente assumiu as regionais Sul e interior de São Paulo – e Elias Calil Jorge, da engenharia.

A Brookfield fechou parceria com o Banco Mundial, através do braço privado IFC (International Finance Corporation), no valor de U$ 47 milhões para atuar no programa Minha Casa, Minha Vida. Segundo Dinkelman, o objetivo é que os imóveis abaixo de R$ 130 mil, dentro do programa, representem de 15% a 20% das vendas. “É um mercado muito grande, não faz sentido ficar de fora”, afirma. Mesmo com uma margem mais apertada para atuar no segmento – com a alta do preço dos terrenos e o preço final fixado pelo governo na outra ponta – o executivo defende que é importante ter uma participação entre 15% a 20%.

O foco da companhia, porém, está na classe média (entre R$ 130 e R$ 500 mil) que deve representar 50% do negócio. Já os residenciais de alta renda devem ficar entre 10% a 15% e os escritórios, de 15% a 20%. Segundo o Valor apurou, a empresa está terminando a due dilligence e até o fim do ano deve fechar a aquisição da sede da Sadia e do terreno vizinho, que pertence à Fundação Atílio Fontana, de pensão dos funcionários da Sadia, por cerca de R$ 150 milhões. Fará um projeto residencial no local.

Lapa receberá investimentos de R$ 12 milhões


Fonte: O Globo

Objetivo é recuperar vias, monumentos e melhorar iluminação

A Lapa vai receber investimentos da ordem de R$12 milhões para a restauração de vias e monumentos históricos, além da modernização da iluminação da região. No dia 21 deste mês, a Secretaria municipal de Obras fará a licitação para os serviços, na sede da Gerência de Licitações, no Centro. Em junho, a prefeitura havia informado que investiria R$3,5 milhões em infraestrutura na Rua da Lapa e no bairro da Glória, que ficaram de fora da revitalização do Centro Histórico. O que se espera é que as melhorias ajudem a atrair investidores para recuperar o casario abandonado na região.

Rua da Lapa será a principal beneficiada pelo projeto

A Rua da Lapa será a principal beneficiada, já que as obras incluem a construção de duas praças na via. A amurada da Glória, que foi tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) em 1983, será totalmente recuperada. Esse pacote de obras tem como objetivo complementar o Lapa Legal.

Em maio deste ano, O GLOBO mostrou o contraste entre o charme dos sobrados restaurados nas ruas do Lavradio, Mem de Sá e do Riachuelo, e o abandono de imóveis nas ruas da Lapa, Taylor e Joaquim Silva. A prefeitura promete agora mudar essa realidade. Entre as propostas, está a reforma do sistema de drenagem e a complementação da rede de esgoto, além do plantio de árvores e da implantação de uma nova sinalização. As obras devem estar concluídas no primeiro semestre de 2011.

Construtora desiste de projeto no Jockey


Oposição de parte dos sócios faz construtora suspender empreendimento que ocuparia espaço de cocheiras

A pressão de parte do quadro social e a desistência de seu principal parceiro, a construtora Odebrecht, pôs uma pedra nos planos da diretoria do Jockey Club Brasileiro de erguer um empreendimento imobiliário no espaço onde hoje funciona a Vila Hípica do clube. Temendo uma enxurrada de ações judiciais movidas pelos descontentes e prejuízos à sua imagem, a empresa desistiu de levar adiante o megaprojeto, que previa a construção de blocos de escritórios, um centro médico e um deck com restaurantes e estabelecimentos culturais, entre outras intervenções.

O anúncio do Jockey Boulevard (como foi batizado o empreendimento), em setembro deste ano, provocou um racha entre os sócios. O projeto colocou em lados opostos, principalmente, os turfistas e os não turfistas. Estes últimos, em sua maioria, defendiam a aprovação do empreendimento, provocando uma série de protestos dos que consideram a Vila Hípica – área das cocheiras – o coração da principal atividade do clube, o turfe.

Em meio à polêmica, que rendeu até ameaças de pedido de impeachment do presidente do clube, Luiz Eduardo da Costa Carvalho, a Odebrecht informou à diretoria que só voltaria a participar da empreitada caso houvesse apoio de uma maioria significativa dos sócios, conforme noticiou ontem Ancelmo Gois em sua coluna no GLOBO. Vencido pelos opositores, o presidente admitiu que, com o recuo do parceiro, o Jockey Boulevard dificilmente sairá do papel:

- Se o dono do projeto retira a proposta, fica muito difícil. Íamos fazer uma assembleia, mas, sem proposta, não há mais o que discutir. Tenho esperança de que o quadro social se manifeste em favor do empreendimento, o que, creio eu, faria a Odebrecht voltar atrás. Sou um eterno otimista, acho que só não há saída para a morte. Agora, qual é (essa saída), não posso responder. A oportunidade que tivemos não é algo em que se tropeça em qualquer esquina.

O projeto apresentado pela construtora incluía ainda salão de convenções, 2.500 vagas subterrâneas, uma passarela de pedestres sobre a Avenida Borges de Medeiros e a derrubada do muro da Rua Jardim Botânico, além da modificação no traçado da reta dos mil metros. O Hospital Veterinário Octávio Dupont – única emergência da cidade para cirurgias em equinos – também seria demolido. O acordo previa uma concessão de 50 anos aos empreendedores, em que o Jockey ficaria com 12,5% da renda bruta. Orçado em R$650 milhões, o Jockey Boulevard foi desenvolvido pela Odebrecht em parceria com a Performance Imobiliária.

A derrota da pretensão de se erguer o empreendimento imobiliário está sendo comemorada por quem acredita que a solução para as finanças do Jockey não pode passar pela demolição das tradicionais cocheiras.

- Espero que, a partir de agora, nenhuma outra diretoria venha a público defender um golpe à tradição do Jockey, alardeando irresponsavelmente que o turfe está agonizando. O próximo passo é lutar pelo tombamento das cocheiras, já que não podemos nos dar ao luxo de ter apenas as tribunas e a pista protegidas pelo Patrimônio Histórico. Em vez de destruir, vamos pensar em incrementar as cocheiras – argumentou o empresário e sócio-turfista há 30 anos, Luiz Fernando Dannemann.

A polêmica chega ao fim depois de três reuniões feitas pela diretoria para explicar às diferentes correntes de sócios o que era o Jockey Boulevard. O presidente do clube apresentou o projeto em dois encontros na sede principal, na Gávea, e em um no prédio do clube no Centro.

- Expusemos a todos que precisamos de novas fontes de recursos. Não sei quais os interesses que estão por trás de quem critica (o projeto), sem apresentar alternativas – lamentou Luiz Eduardo Carvalho.

Procurada pelo GLOBO, a Odebrecht informou, por meio da assessoria de imprensa, que aguardará o quadro social do Jockey resolver suas divergências.

12/12/2010 | Customização de Bonecos no Camino

12/12/2010 | Evento de Lançamento no Amistá

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

10/12/2010 | Lançamento oficial do Link Offices Jabaquara

11/12/2010 - Evento Yogofresh no Ideal Brooklin

Brookfield melhora projeções para 2011


Fonte: Valor

Alexandre Dinkelman foi contratado para assumir as diretorias de Relação com os Investidores, no lugar de Tolosa, e Executiva e de Investimentos. A Brookfield, empresa que resultou da fusão da Brascan, Company e MB Engenharia, anunciou nova projeção de crescimento para 2011 - 30% acima da divulgada anteriormente - e expectativas para 2012, quando pretende lançar entre R$ 5,25 e R$ 5,75 bilhões e vender de R$ 4 bilhões a R$ 4,4 bilhões.

A nova meta a aproxima das maiores: PDG Realty, Cyrela e MRV. A empresa pretende lançar, em 2011, entre R$ 4,75 bilhões e R$ 5,25 bilhões e vender de R$ 3,8 bilhões a R$ 4,2 bilhões. A nova meta faz parte da estratégia da companhia, que está num esforço para mostrar ao mercado e aos investidores que está entrando em um novo patamar e acompanhando o primeiro escalão.

A Brookfield já está entre as maiores pelo volume de lançamentos e vendas, mas sempre ficou em desvantagem nos resultados financeiros. Vem melhorando este ano - o lucro líquido de janeiro a setembro atingiu R$ 266 milhões, 131% do lucro líquido de todo o ano passado - mas a margem no terceiro trimestre ficou em 12,9%, abaixo da média de 15% do mercado.

Ainda dentro dessa estratégia, a companhia contratou Alexandre Dinkelman para a diretoria de Relação com Investidores - no lugar de Luiz Rogélio Tolosa - e a diretoria Executiva e de Investimentos. Formado em engenharia pela PUC do Rio, com mestrado em Stanford, Dinkelman começou no Pactual e passou pela Even. A Brookfield esteve perto de comprar a Even, mas as conversas esfriaram.

A saída de Tolosa sacramenta o fim da participação de três dos cinco sócios da Company, comprada pela Brascan em setembro de 2008, no dia a dia da Brookfield. Gilberto Benevides está fora da companhia desde o meio do ano e Walter Lafemina, diretor de Operações, está se desligando agora. Como acionistas relevantes, Lafemina e Tolosa ficam no conselho de administração e nos comitês de Investimentos, Auditoria e Estratégia. Ficaram na operação da Brookfield apenas Luiz De Andrade Zanforlin - que recentemente assumiu as regionais Sul e interior de São Paulo - e Elias Calil Jorge, da engenharia.

A Brookfield fechou parceria com o Banco Mundial, através do braço privado IFC (International Finance Corporation), no valor de U$ 47 milhões para atuar no programa Minha Casa, Minha Vida. Segundo Dinkelman, o objetivo é que os imóveis abaixo de R$ 130 mil, dentro do programa, representem de 15% a 20% das vendas.

"É um mercado muito grande, não faz sentido ficar de fora", afirma. Mesmo com uma margem mais apertada para atuar no segmento - com a alta do preço dos terrenos e o preço final fixado pelo governo na outra ponta - o executivo defende que é importante ter uma participação entre 15% a 20%.

O foco da companhia, porém, está na classe média (entre R$ 130 e R$ 500 mil) que deve representar 50% do negócio. Já os residenciais de alta renda devem ficar entre 10% a 15% e os escritórios, de 15% a 20%. Segundo o Valor apurou, a empresa está terminando a due dilligence e até o fim do ano deve fechar a aquisição da sede da Sadia e do terreno vizinho, que pertence à Fundação Atílio Fontana, de pensão dos funcionários da Sadia, por cerca de R$ 150 milhões. Fará um projeto residencial no local.

Solis Office Moema é o novo projeto comercial da Rossi


Fonte: Portal FGV

Com localização estratégica, o edifício terá fácil acesso à Avenida 23 de Maio e ao Aeroporto de Congonhas. Com os juros em baixa, as oportunidades para investidores interessados no mercado imobiliário aumentam. A aquisição de imóveis comerciais oferece retorno rápido, sendo uma aplicação fácil e segura. De olho nesse mercado, a Rossi, em parceria com a Latour Capital e com a R. Yazbek lança o projeto comercial Solis Office Moema, em São Paulo.

Um dos principais destaques do projeto é a sua localização. O empreendimento ficará na Avenida Iraí, entre a alameda Maracatins e alameda Jurupis, em Moema, uma das regiões mais valorizadas da zona sul de São Paulo. O projeto ficará a menos de 200 metros do shopping Ibirapuera e próximo de importantes pontos da cidade, como o Aeroporto de Congonhas e a Avenida 23 de Maio. Os futuros usuários também terão fácil acesso à Avenidas Ibirapuera e à Avenida Bandeirantes. Além disso, estarão estrategicamente próximos da futura Estação Ibirapuera, da linha 5 do metrô. “O bairro de Moema possui uma carência muito grande de projetos com esse perfil e uma dificuldade de se encontrar terrenos com estas características torna este lançamento extremamente diferenciado. Enxergamos um mercado promissor e estudamos diversas áreas com potencial de crescimento para empreendimentos comerciais, nas quais vamos investir cada vez mais”, explica o diretor da Regional Paulistana da Rossi, Marcelo Dadian. Com opções de salas de 36 a 410 metros quadrados, o projeto será composto por dez pavimentos mais térreo, com 100 unidades à venda. Ao todo, três elevadores serão instalados para atender aos escritórios, que possuem estrutura para piso elevado e instalação de ar-condicionado. Unindo tecnologia de ponta e diferenciais competitivos, os empreendimentos comerciais da Rossi se destacam não só pela infraestrutura, mas também pelo padrão de qualidade. Um dos principais diferenciais do Solis Office Moema é que parte do acabamento externo será em pele de vidro laminado, que reduz a incidência de radiação nos escritórios e permite maior iluminação natural e visibilidade. O sistema garante conforto aos usuários e contribui para a otimização do uso de ar condicionado, que automaticamente é revertido em redução do consumo de energia elétrica. O projeto também será composto pelo sistema BMS, que controla o monitoramento predial nas áreas comuns do edifício, proporcionando redução no custo do condomínio. Na área de segurança, o Solis Office Moema já será entregue com circuito fechado de TV e sistema de controle de acesso com catracas eletrônicas. Os escritórios também oferecerão terraços para todas as unidades, item inovador para empreendimentos comerciais. “Investir e trabalhar em espaços comerciais nesta região é bastante vantajoso”, afirma Dadian. O estande do empreendimento e o modelo decorado estão abertos para visitação diariamente. O valor das unidades é a partir de R$ 369 mil.

Conheça detalhes do projeto clicando aqui: SOLIS

Financiamento de imóveis com recursos da poupança cresce

Fonte: DCI

O volume de empréstimos para a compra de imóvel com recursos da poupança cresceu 69% de janeiro a outubro, frente ao do mesmo período do ano passado, para R$ 44,9 bilhões. Desde agosto, o montante acumulado em 2010 já supera a totalidade de empréstimos de 2009.

De acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), considerando-se apenas outubro, em comparação com o décimo mês de 2009, foi registrado crescimento de 62% do valor contratado, uma vez que no mês retrasado o volume foi de R$ 5,47 bilhões.

No ano, 342,4 mil imóveis foram financiados com os recursos, alta de 44%.

Arenas viram novo modelo de negócios


Fonte: Valor

A alta exigência de financiamento para a construção dos 12 estádios planejados para a Copa de 2014 - um investimento próximo a R$ 6 bilhões - levou clubes e poder público a buscar fórmulas alternativas de contratação dos projetos. Algumas propostas envolvem a combinação de contratos de construção e concessão associados ao desenvolvimento de empreendimentos imobiliários nos arredores das arenas.

De olho nesse mercado não usual, grandes empreiteiras do país também estão mudando seu jeito de fazer negócios e criando áreas que tentam combinar construção, marketing esportivo e ações no ramo imobiliário.

A OAS Empreendimentos Imobiliários resolveu abrir uma subsidiária, a OAS Arena, empresa que cuidará da construção e gestão de estádios de futebol. A idéia é que a nova companhia faça a ponte entre os complexos esportivos e a incorporação imobiliária. Pretendem aproveitar os terrenos vizinhos para projetos e até aproveitar o terreno do estádio - em casos de transferência da sede.

Em diversos lugares, os estádios foram construídos na periferia, mas acabaram engolidos pelas cidades e acabaram em lugares estratégicos e, geralmente, valorizados. É o caso do Olímpico, estádio do Grêmio, em Porto Alegre. Foi justamente por causa desse projeto, que lhe garantiu o direito de operar o estádio por 20 anos, que a OAS resolveu criar a nova empresa.

No local, construirá também prédios comerciais, residenciais, hotel, centro de convenções, edifício-garagem e torres comerciais. Em contrapartida, ficará com o terreno onde está o atual estádio do Grêmio, que abrigará um projeto residencial. O novo estádio, previsto para ser entregue em março de 2013, vai ser usado para treinos na Copa. O estádio escolhido para sediar o evento é do concorrente, o Internacional.

A construção do complexo custará R$ 475 milhões, 45% financiados pelo BNDES e 55% com recursos próprios. O que era para ficar em um único projeto, ganhou escala maior depois que o Brasil foi escolhido para sediar a Copa de 2014. Além do Grêmio, a OAS vai dividir com a Odebrecht (50% cada) a construção e a gestão da Fonte Nova, em Salvador - este sim, uma das sedes da Copa.

Segundo Carlos Eduardo Paes Barreto Neto, diretor da OAS Empreendimentos, e novo responsável pela OAS Arenas, a companhia também está disputando todas as outras licitações que não foram definidas, como Natal e Cuiabá. Na Bahia, por exemplo, o objetivo é criar uma casa de shows. "O princípio, como em outros lugares do mundo, é ter uma casa de eventos, lastreada em futebol, que tem prioridade na agenda", diz Barreto Neto.

Além dos shows e dos jogos, o objetivo é ter uma ampla área de serviços, como restaurantes, lojas, espaços para festas infantis, museu, feirão de automóveis e até eventos religiosos. "Queremos otimizar ao máximo esses espaços", afirma. "Dá para dobrar a receita dos estádios com facilidade." Com aproximação dos projetos para receber a Copa, a Odebrecht criou uma área específica para o assunto dentro da Odebrecht Participações e Investimentos, a incubadora de negócios do grupo - de onde saíram a empresas do grupo na área de saneamento, transportes e energia.

O objetivo era se capacitar para gerir o negócio e disputar contratos que combinam a construção e gestão dos estádios. Este ano, a empresa arrematou duas Parcerias Públicas Privadas (PPPs) para construir e operar por 30 anos os estádios de Salvador - em sociedade com a OAS - e Pernambuco.

Cada obra custará cerca de R$ 500 milhões cada uma. Para viabilizar o negócio, está contratando empresas do ramo de marketing esportivo e eventos dos EUA e Europa. Segundo Jeans, nos contratos de PPP, o governo para ao consórcio uma renda mínima em troca da gestão do estádio, e aquilo que o consórcio conseguir arrecadar a mais com suas ações de marketing é dividido entre as empresas e o governo. No caso de Recife, a contrapartida prestada pelo governo totaliza R$ 379 milhões, pagos ao longo do prazo da concessão.

Em Pernambuco, a Odebrecht tem ainda o direito a desenvolver projetos imobiliários para o resto da área obtida pelo governo para o projeto da “cidade da copa”. São ao todo 270 hectares, dos quais apenas 50 serão utilizados para a arena. A área deve abrigar empreendimentos imobiliários e comerciais, mas segundo Felipe Jens será desenvolvido à parte da arena e exigirão outro tipo de contrato com o Estado.

Com um modelo parecido, a WTorre está fazendo a reforma do estádio do Palmeiras, que passa a ter 42 mil lugares. Com direito de explorar o espaço por 30 anos, a construtora terá receita do aluguel dos camarotes, cadeiras, espaço publicitário, centro de convenção, restaurantes e 1,5 mil vagas de estacionamento que ficarão em um edifício garagem construídos ao lado do estádio. A arena foi projetada para abrigar um espaço para shows - inclusive parte do estádio é coberta.

Bula nos Imóveis


Fonte: Mercado Aberto

No primeiro ano da estréia da farmacêutica EMS nos negócios da área imobiliária, a sua incorporadora ACS vai fechar 2010 com oito empreendimentos e VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 330 milhões.

"Para o próximo ano, nós devemos ultrapassar as estimativas iniciais de R$ 400 milhões", diz Silvio Chaimovitz, presidente da empresa.

A incorporadora começou as operações em janeiro com um lançamento residencial em Campinas (SP) e agora chega à capital.

Serão três empreendimentos, dois residenciais (em Pinheiros e Chácara Klabin) e um comercial (no Jabaquara), com VGV estimado de R$ 83 milhões. O foco da companhia é atuar também na região do Grande ABC e na cidade de Santos.

"Essas regiões são importantes por estarem próximas ao porto. Com os negócios do pré-sal, vai ter muita empresa e moradores a procura de imóveis próximos às rodovias Anchieta e Imigrantes", diz Chaimovitz.

13 Passos para escolher o melhor Fundo Imobiliário


Fonte: Exame

Analistas do BTG Pactual dizem como avaliar se o investimento em um desses fundos vale ou não a pena

Os fundos imobiliários são uma opção interessante de obter uma rentabilidade um pouco maior que a da renda fixa sem assumir um risco tão alto quanto o da bolsa. O país passa por um boom imobiliário, gerado por uma combinação de juros em um patamar historicamente baixo, inflação sob controle, aumento da renda e da mobilidade social, incentivos governamentais para a compra de imóveis e déficit habitacional alto.

Paradoxalmente, os fundos imobiliários ainda atraem um número muito restrito de investidores no Brasil. A maior parte deles são clientes de private banks - que geralmente possuem um patrimônio financeiro superior a 1 milhão de reais. O aumento da participação dos investidores de varejo esbarra principalmente na dificuldade para a escolha de um fundo imobiliário. O mercado ainda não amadureceu, é acompanhado por um número pequeno de pessoas e há poucos especialistas aptos a dar aconselhamento aos investidores.

Há algumas semanas, o banco BTG Pactual jogou um pouco de luz nesse porão ao divulgar o relatório "Entendendo os fundos de investimento imobiliário". Em 24 páginas, os analistas Alexandre Muller, Monica Ferri e Rodrigo Monteiro explicam os aspectos que devem ser analisadas pelo investidor antes de investir em um fundo imobiliário. Com a expectativa de forte crescimento na oferta de quotas e de entrada de novas instituições financeiras nesse segmento, fazer o dever de casa e estudar as características de cada fundo tornou-se tão importante quanto analisar em profundidade determinada empresa antes de investir em suas ações. Veja a seguir 13 passos para escolher o melhor fundo:

1 - A principal dica é escolher bem o gestor do fundo imobiliário. O gestor é o responsável por escolher os imóveis que farão parte da carteira e que serão alugados para remunerar os quotistas. Caso o gestor tome decisões acertadas, o risco de inadimplência ou vacância será bem menor. A chance de o imóvel se valorizar ao longo do tempo também cresce. "Acreditamos que a presença de um gestor experiente e qualificado representa um fator de influência determinante sobre o desempenho dos fundos imobiliários", escreveram os analistas do BTG Pactual. Eles não apontam quais seriam os melhores gestores, mas, no mercado, casas como o Credit Suisse Hedging-Griffo, a RB Capital e a Brazilian Finance & Real State possuem uma boa reputação nessa área.

2 - Prefira fundos imobiliários com quotas negociadas na Bovespa. Apenas 42% dos fundos imobiliários constituídos no país possuem essa característica. O ganho do investidor é duplo. Em primeiro lugar, é mais fácil vender as quotas do fundo e recuperar o dinheiro investido. Além disso, os ganhos da pessoa física com os aluguéis ficam isentos de Imposto de Renda desde que respeitadas mais duas condições. O fundo precisa ter ao menos 50 quotistas e nenhum deles pode ter mais de 10% do patrimônio. São tributados com uma alíquota de 20% de IR apenas os ganhos de capital obtidos com a venda de cotas em bolsa. Mesmo assim, a vantagem tributária do fundo imobiliário é enorme. O aluguel de um imóvel é tributado com a tabela progressiva do IR, que inclui alíquotas de 7,5% a 27,5% para valores acima de 1.499,15 reais mensais.

3 - Prefira fundos com formador de mercado. Através desse serviço, um agente financeiro fica formalmente responsável por estimular a liquidez das cotas do fundo no mercado secundário e colocar preços de compra e venda das quotas diariamente. Como a maior parte dos fundos imobiliários tem prazo indeterminado, é provável que em algum momento o investidor deseje resgatar suas quotas. O fundo com formador de mercado garante uma porta de saída sem que o investidor tenha que aceitar um deságio muito grande para dar liquidez à aplicação. Mesmo assim, o risco ainda é maior que o da maioria dos fundos de renda fixa, por exemplo, em que o dinheiro aplicado pode ser resgatado a qualquer momento.

4 - Caso o fundo seja formado por um único imóvel já ocupado por apenas uma empresa, o investidor deve ficar atento ao risco de crédito do inquilino. Se essa companhia enfrentar dificuldades financeiras, o risco de inadimplência aumenta. Mas caso o inquilino atue num setor em crescimento, seja pouco endividado e tenha fluxo de caixa contínuo, o risco do fundo obviamente será menor. "O rating de crédito do locatário, preparado por uma agência independente, deve ser utilizado como fonte de informação para essa avaliação", diz o BTG.

5 - Mesmo que já haja uma empresa com boa capacidade de pagamento instalada no imóvel, o investidor deve avaliar o risco de ele ficar sem inquilino no futuro se essa companhia decidir se transferir para outro edifício. "Como existe a possibilidade de não-renovação do contrato de locação em algum momento futuro, é necessário entender as qualidades do imóvel explorado com o objetivo de estimar a viabilidade de substituição do locatário ao término do contrato.".

6 - Verifique se o imóvel já ficou desocupado no passado e por quanto tempo. "A localização do imóvel é uma das variáveis mais importantes na determinação de sua taxa de vacância", diz o relatório. A concorrência de outros imóveis com as mesmas características na mesma região e os preços dos aluguéis também podem elevar o risco de o imóvel ficar sem inquilino. "É importante que o preço esteja em linha com a média praticada na região", diz o BTG. Preços elevados até podem elevar a rentabilidade do fundo num primeiro momento, mas também aumentam o risco de vacância dentro de alguns meses ou anos.

7 - Fundos com imóveis construídos sob medida (build-to-suit) para determinados locatários também apresentam riscos. Muita gente considera que esse risco é menor porque se espera que o locatário permaneça no imóvel até o término do contrato, que costuma ser de longo prazo (mais de uma década) e com previsão de multa em caso de rescisão. Mesmo assim, o investidor deve analisar se haveria demanda caso o inquilino decidisse pagar a multa para deixar o imóvel. A localização, o padrão construtivo e o estado físico do empreendimento podem ajudar ou não na busca de um novo inquilino.

8 - Quando um imóvel estiver ocupado por vários inquilinos, há diluição do risco de inadimplência e vacância. No entanto, fica praticamente impossível avaliar caso a caso qual é a chance de não-pagamento dos aluguéis. Nessa situação, o conselho do BTG Pactual é analisar o desempenho passado do empreendimento e verificar a ocorrência de eventos negativos. "É esperado que o desempenho futuro do fluxo de aluguéis desvie pouco em relação ao desempenho médio do passado, com exceções de alguns eventos sistêmicos", escrevem os analistas. Crises financeiras em determinadas regiões ou o aumento da concorrência com a abertura de novos empreendimentos estão entre os eventos extraordinários que podem piorar o desempenho de um fundo ao longo do tempo.

9 - Pequenas taxas de vacância não são necessariamente ruins e devem ser encaradas por duas óticas. A primeira é que o fundo perderá receita momentaneamente. Por outro lado, o administrador terá a oportunidade de corrigir o preço dos aluguéis caso os atuais contratos estejam defasados em relação ao resto do mercado. No Brasil, a maioria dos contratos de aluguel são reajustados com base no IGP-M. Mas quando a economia vai bem, os novos contratos acabam sendo reajustados mais rapidamente do que os que estão indexados.

10 - Verifique a disponibilidade de terrenos no entorno do empreendimento. "No caso de shoppings, por exemplo, a possibilidade de construção de outros shoppings semelhantes nas proximidades pode ser um fator de risco a ser considerado, o que dependerá da disponibilidade de terrenos localizados próximos ao imóvel do fundo e de novos projetos sendo construídos por outros construtores."

11 - Os fundos de desenvolvimento de imóveis oferecem mais riscos, mas também têm um potencial de retorno maior. Em tese, quando o imóvel ainda nem foi construído, os cotistas podem se beneficiar de todo o processo de valorização do empreendimento. No Brasil, entretanto, a maioria dos investidores foge desse risco. Há poucos fundos que captam dinheiro para construir um empreendimento que só no médio ou longo prazo começará a gerar receitas de aluguel. O risco é maior porque não se sabe como estará o mercado quando a obra for concluída nem se não haverá problemas durante a fase de construção. É importante entregar dinheiro apenas a gestores que tenham feito uma análise profunda da viabilidade do investimento. O gestor também terá de verificar se o projeto conta com a aprovação dos órgãos competentes. Caso o terreno não possa abrigar determinado empreendimento ou esteja arrendado ou hipotecado, o prejuízo poderá ser grande no futuro. Na fase de obra, é importante que os colaboradores tenham contratos formais para a realização do serviço para evitar futuras ações trabalhistas. A entrega da obra no prazo ajuda a evitar cancelamento de contratos ou processos judiciais. A responsabilidade do gestor, portanto, é imensa – e cabe à pessoa física buscar o histórico de resultados de cada um. "Os retornos dos fundos de desenvolvimento imobiliário estarão sempre relacionados à capacidade dos gestores e seus respectivos parceiros estratégicos de selecionar projetos imobiliários com as melhores rentabilidades."

12 - Fundos imobiliários também podem investir em papéis como CRI, letras de crédito imobiliário ou letras hipotecárias em suas carteiras e são uma boa alternativa de diversificação. Assim como um fundo de ações, o gestor pode comprar diversos papéis de diferentes emissores e alterar as estratégias de acordo com o momento do mercado imobiliário. A tomada de decisão é feita exclusivamente por equipes habilitadas para a análise dos melhores títulos - sem a participação do investidor. O risco, no entanto, é bem menor que o do mercado acionário. Esses papéis costumam oferecer uma série de garantias. "São títulos com volatilidade menor de rendimentos quando comparados a investimentos em ações, o que tende a proporcionar menores riscos e retornos." Vale lembrar que esses fundos também podem comprar ações de empresas imobiliárias listadas na Bovespa. Nesse caso, os riscos passam a ser os mesmos da renda variável.

13 - Se decidir comprar quotas de um fundo imobiliário já negociado em bolsa, fique atento a números como o valor patrimonial, a taxa de retorno e o pagamento de dividendos. Nesse caso, a análise do que é caro e do que é barato é muito parecida com o que se faz no mercado de ações. Um fundo pode ser negociado por duas ou três vezes seu valor patrimonial. O investimento pode ser considerado caro a não ser que haja um grande potencial de crescimento dos retornos, farta distribuição de dividendos ou alta rentabilidade sobre o patrimônio.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Lançamento Oficial do Intense Vila Mascote

Lançamento Oficial do Neocorporate Offices

Festival de Crepes e Doces em Santos

Oficina de Customização de Sandálias no Camino Belém

Evento Petiscos do Boteco no Granvillage Vila Formosa

Feirão de Imóveis no Atua São Miguel

Ganhe um brinde de Natal da Kopenhagen no Condessa São Francisco

Ganhe um brinde de Natal da Kopenhagen no Colours Santos

Visite o Stand de Vendas do Smart Perdizes e ganhe um brinde da Kopenhagen

Evento Fazendinha no Empreendimento Reserva do Alto Barueri

Evento de Abertura dos Decorados do Verde Morumbi

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Empresas Alemãs pretendem investir no Brasil em 2011


Fonte: InfoMoney

SÃO PAULO - Um levantamento realizado pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha revela que quase 70% das empresas alemãs pretendem investir no Brasil no próximo ano.

“A conjuntura econômica brasileira está passando por um excelente momento e acreditamos que esse crescimento seja sustentável. As empresas alemãs vão participar dessa fase, comprovando mais uma vez o seu compromisso com o Brasil”, diz o presidente da Câmara Brasil-Alemanha, Weber Porto.

Economia

Os entrevistados estão otimistas em relação aos mais variados aspectos da economia e de suas operações. Mais de 80% avaliam a conjuntura econômica para os próximos seis meses como favorável e 75% consideram que as condições de investimentos estão entre favoráveis e extremamente favoráveis.

Em relação ao desenvolvimento do consumo, o número é ainda mais significativo: quase 92% têm essa percepção.

A maioria espera o aumento do PIB (Produto Interno Bruto) nacional neste ano e também em 2011. Em 2010, o otimismo é ainda mais generalizado, com previsão de alta de 7% Para os próximos anos, a expectativa é de crescimento entre 4% e 7%.

Investimentos

A pesquisa indica também que 70,6% das empresas pretendem investir em 2011, enquanto 29,4% preferem esperar as primeiras ações do novo governo.

Entre os que planejam futuros investimentos, 38% estimam aportes de R$ 10 milhões a R$ 100 milhões, 54,8% de R$ 1 milhão a R$ 10 milhões e 7,2% têm projetos de aportar acima de R$ 1 bilhão ou, no mínimo, R$ 100 milhões.

Um quarto das empresas entrevistadas receberá esses recursos da matriz e os outros 75% pretendem realizar estes aportes com recursos próprios.

Além disso, 90% têm a intenção de contratar funcionários em 2011, sendo que 40,4% irão contar com um a dez novos profissionais. Outros 26,7% devem contratar entre 11 e 51 funcionários, e 32,9% mais de 51 funcionários.

Preocupações

Apesar do otimismo, os empresários também se mostraram preocupações com setor privado no próximo ano. Temas como carga tributária, leis trabalhistas, infraestrutura e, sobretudo, câmbio, foram citados por eles.

Eles apontaram ainda os principais gargalos da competitividade nacional. O câmbio liderou, apontado como o principal obstáculo que o País precisa superar, com 62,7%. Foram citadas ainda a falta de mão de obra qualificada (26,5%), infraestrutura (23,5%), carga tributária e as leis trabalhistas (20,6%).

Os entrevistados emitiram mais opiniões quanto ao câmbio: 56,4% acreditam que uma desvalorização entre 15% e 25% seja o melhor cenário.

Sobre a pesquisa

A Pesquisa de Conjuntura Econômica com Empresas Alemãs passará a ser divulgada trimestralmente. Em sua primeira edição, foram entrevistados mil empresas associadas entre setembro e outubro de 2010. O objetivo foi levantar as tendências de mercado e empresariais.