quinta-feira, 28 de julho de 2011

Hospital Matarazzo, em São Paulo, vai virar “hotel palácio”


Fonte: focando.com.br


O grupo Allard, especializado em hotéis de altíssimo luxo, fechou ontem por R$ 117 milhões a compra do antigo hospital Umberto Primo, também conhecido como hospital Matarazzo, na Bela Vista, centro de São Paulo. A Previ, dona do imóvel, confirmou a venda, antecipada pela Folha em fevereiro. 

Hotel negocia compra de prédio de hospital tombado em SP 

A informação é de reportagem de Evandro Spinelli, publicada na Folha desta quarta-feira. 

A reportagem apurou que o projeto do grupo é fazer no local dois hotéis – um deles de altíssimo luxo, na área da antiga maternidade -, um centro cultural e um centro comercial e de gastronomia. 

O conceito a ser adotado é o de “hotel palácio”, num projeto que prevê a manutenção das características originais do edifício, que é tombado. O projeto terá que ser aprovado pelo Conpresp e Condephaat (órgãos municipal e estadual de preservação do patrimônio histórico).

Mercado especula com novo polo de escritórios na Chucri Zaidan


Fonte: Folha.com


A extensão da avenida Chucri Zaidan, na zona sul de São Paulo, pode se tornar o maior polo de escritórios da cidade: os 872 mil m² existentes até 2016 serão o dobro da oferta da avenida Paulista e 40% superiores à da avenida Faria Lima. 

A projeção é da consultoria imobiliária Jones Lang LaSalle. Serão ao menos R$ 700 milhões de aluguel ao ano, pagos por bancos, seguradoras, farmacêuticas, teles, eletrônicas, montadoras e grupos de óleo e gás, que já indicaram interesse no local. 

As maiores construtoras do país já apresentaram propostas à prefeitura, que está a um passo de aprovar o novo distrito na área hoje ocupada por galpões e velhas fábricas. 

A demanda é forte: a taxa de vacância do mercado de escritórios de alto padrão em São Paulo encerrou junho em 5%, um dos patamares mais baixos desde 1988, segundo a CB Richard Ellis. 

A concentração financeira já migrou do centro histórico para a avenida Paulista nos anos 1970; de lá para a Faria Lima nos anos 1990; e depois para a avenida Berrini, da qual a Chucri Zaidan é uma extensão.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Azulejos não são 'coisa do passado'; veja sugestões


Fonte: Portal Bonde

Os azulejos que antes eram usados somente na casa da vovó, ganharam novas roupagens e reaparecem na decoração de interiores cheios de estilo e detalhes. 

Hoje, além de serem usados no acabamento das paredes, são peças fundamentais para mesclar as características de décadas passadas, com elementos contemporâneos numa decoração. Entre estilos, customizações e cores, este material realça outras peças no ambiente, como banquetas, cadeiras, poltronas e mesas. 

Marcados na decoração entre os anos 50 a 70, os azulejos eram usados somente em cozinhas e banheiros. De acordo com a arquiteta Suely de Paula, atualmente eles podem ser utilizados em diversos cômodos. "Há uma variedade de modelos, tamanhos, cores e formatos que se adéquam em todos os tipos de ambientes", destaca. 

Com formas geométricas, florais ou estilo à portuguesa, a arquiteta sugere a criar painéis de azulejos com esses temas e diversas cores. A dica é colocá-los em algum ponto especial no ambiente onde possa valorizar o restante da decoração. 

Outra sugestão para não tirar a beleza dos painéis é usar móveis com designs leves e tons neutros. "Assim, os azulejos assumem a posição de destaque no ambiente e tornam-se o elemento nobre na decoração", ressalta. 

Para quem quer ousar e revestir todas as paredes com o material deve tomar cuidado na hora de utilizá-lo. A arquiteta relata que os azulejos para cozinhas, banheiros e lavandeiras pode-se abusar à vontade. No entanto, nas salas e quartos, o melhor é apostar em faixadas, painéis ou somente uma parede revestida com azulejos. "Além de serem duráveis e fáceis de limpar, eles valorizam o espaço e deixa-o com uma aparência agradável", complementa.


segunda-feira, 25 de julho de 2011

Complexo comercial em São Paulo consegue autossuficiência com sistema de cogeração de energia


Fonte: PINIweb.com.br


A partir do gás natural, tecnologia permite a produção de energia elétrica e térmica simultaneamente. Sistema também pode chegar aos empreendimentos menores 

O conjunto de escritórios Rochaverá, localizado no bairro do Morumbi, em São Paulo, conseguiu a autossuficiência energética com sistema próprio de cogeração de energia elétrica. A tecnologia permite o atendimento de 100% da demanda interna, alimentando sistemas de climatização e energia de forma ininterrupta.

O sistema, que demandou investimento inicial próximo a R$ 28 milhões, foi concebido para atender às quatro torres do complexo, sendo três delas já em funcionamento e a última a ser entregue no final de dezembro.

O sistema funciona diariamente, inclusive nos horários de pico, momento em que o consumo de energia chega a até seis vezes mais. O consumo diário das três edificações é de cerca de 10 mil m³ de gás natural. "Além do retorno econômico, o abastecimento de cogeração de energia a gás proporciona confiabilidade uma vez que, nesses horários, parte das concessionárias de energia elétrica está com o sistema de distribuição congestionado", avalia Nelson Oliveira, da Ecogen, empresa que administra o sistema no complexo.

Investimentos
A tecnologia ainda não é comum nos edifícios que demandam fornecimento de energia full time, em função do alto aporte inicial para a instalação do sistema. O complexo Rochaverá, que possui atualmente 75 mil m² com as três torres e passará para 125 mil m² com a quarta torre em construção, absorveu investimentos da ordem de R$ 28 milhões nas duas fases de implantação da usina, utilizando quatro geradores, quatro chillers de 540 TRs (toneladas de refrigeração) para demanda de fornecimento de 8 megawatts de potência necessários para atender mais de 12,5 mil usuários residentes e flutuantes.

"Geralmente o investimento de uma usina é maior do que sistemas convencionais, mas o ganho posterior em custo operacional resulta em economia e grande confiabilidade do fornecimento de energia e ar-condicionado", afirma o gerente de cogeração da Comgás, Pedro Luiz da Silva Júnior.

Em projetos de escritórios menores, ele afirma que uma alternativa aos altos custos é a parceria com a concessionária de gás, que tem interesse em difundir o sistema e ajudar a implantação de projetos. Pelo processo de cogeração, o usuário pode tornar-se seu próprio gerador de energia e alternar o uso com a concessionária elétrica.

A qualidade e a oferta do fornecimento de energia para prédios comerciais, hospitais, hotéis e shoppings centers a partir do gás natural têm tido aumento de demanda principalmente em mercados que precisam de vapor ou resfriamento, além de estabelecimentos que possuem grandes unidades centrais de condicionamento de ar e aquecimento de água.

Somente no ano passado, na área de concessão da Comgás no Estado de São Paulo, o consumo de gás natural para alimentar sistemas de cogeração de pequeno porte aumentou 59% para o fornecimento de energia elétrica, ar-condicionado e refrigeração.

No processo de cogeração, é possível obter aproveitamento de até 85% do gás empregado no processo, enquanto que em uma termoelétrica, a eficiência gira em torno de 45%, segundo os entrevistados.

Construções certificadas garantem benefícios em longo prazo


Fonte: CTE


Mesmo custando mais, os imóveis com selo de qualidade ambiental trazem retorno financeiro com redução de gastos com água e energia.

São Paulo - As certificações ambientais para a construção civil são cada vez mais procuradas por empreendedores. Isto acontece porque os benefícios desse processo atingem o meio ambiente, o empreendedor e também as pessoas que irão usufruir da estrutura construída.

Existem diversos órgãos certificadores que realizam esse processo e fazem o acompanhamento de toda a obra, com o intuito de reduzir os impactos gerados por cada uma das etapas. Os selos mais usados atualmente no Brasil são o LEED, fornecido pelo Green Building Council (GBC), e o AQUA (Alta Qualidade Ambiental), disponibilizado pela Fundação Vanzolini.

O LEED é um selo norte-americano, por isso ainda gera dúvidas entre os empreendedores brasileiros, em relação à sua eficácia nos dois países com características distintas, Brasil e Estados Unidos. O AQUA, por sua vez, foi criado especificamente para construções estabelecidas em solo brasileiro, levando em consideração a realidade social, econômica, condições climáticas, entre outras coisas, conforme comparação feita pelo responsável pelo Desenvolvimento de Negócios da Fundação Vanzolini, Bruno Casagrande, durante o Programa Ciclo Vivo.

Segundo o especilaista, o ideal é que a escolha pela construção certificada ocorra desde o início do projeto. “O empreendedor precisa pensar qual será o terreno, quais serão os impactos causados no seu entorno, com a questão da vizinhança, se será um empreendimento aceito pela sociedade”, explica ele.

O processo de certificação varia de acordo com o selo escolhido. No caso do AQUA ele é dividido em três etapas: programa, projeto e realização do empreendimento. Após essa fase, quando o prédio já está em funcionamento existem itens que devem continuar em acompanhamento, para garantir o bem estar das pessoas que utilizam o edifício e também a sua eficiência energética e econômica, fatores essenciais para um edifício certificado.

O selo de qualidade ambiental torna as obras um pouco mais caras que as comuns durante a sua concepção. No entanto, o retorno financeiro é obtido em pouco tempo devido à redução nos gastos com água e energia, por exemplo. Isso também valoriza o prédio, tornando-o um imóvel de fácil negociação.

domingo, 24 de julho de 2011

Momento é propício para comprar imóvel


Fonte: dgabc.com.br
Por: Tauana Marin


Quem espera melhores condições de compra para realizar o sonho da casa própria pode estar deixando passar a oportunidade de adquirir sua casa com preço mais atrativo. Para especialistas, a hora de comprar imóvel é agora.

Mesmo com velocidade de vendas menor nos primeiros cinco meses deste ano, dificilmente o valor das unidades lançadas cairá. "A inflação sobre o custo dos materiais de construção, mão de obra e terrenos não tem previsão de ficar menor nos próximos meses, e esses gastos são repassados ao comprador final", explica o economista-chefe do Sindicato da Habitação de São Paulo, Celso Petrucci. Portanto, a regra é pesquisar muito e pechinchar. "O mercado está propício para isso. As construtoras querem vender."

E a venda e lançamento de imóveis no Grande ABC segue com vantagem em relação à Capital. Isso porque os preços das unidades comercializadas entre as sete cidades ainda são menores. Enquanto um imóvel de 55 m² e com dois dormitórios custa, em média, R$ 177 mil na região, o mesmo produto é encontrado a R$ 221 mil na Capital. "Isso explica por que a região atrai tantas construtoras de São Paulo. Muitas pessoas que moravam na Capital estão migrando para Santo André, São Bernardo e São Caetano, principalmente. Isso nos mostra que os imóveis na região tendem a continuar valorizando", aponta o diretor da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio, Luiz Pompéia.

BOLHA - Apesar da forte valorização do preço dos imóveis nos últimos anos, o Brasil está longe de passar por uma bolha imobiliária. Segundo especialistas consultados pela equipe do Diário, o fenômeno é inviável diante do cenário econômico que o País se encontra. "O mercado nacional não precisa temer pela bolha, como aconteceu nos Estados Unidos. Lá, o setor imobiliário representava 65% do PIB do país. No Brasil é diferente, o setor não chega nem a 5% do PIB. Não vamos quebrar", afirma Pompéia.

Ele conta ainda que, mesmo com preços altíssimos, ainda há muitos brasileiros à procura da casa própria. "Com a alta demanda, as construtoras aproveitam esse momento para subir os preços e lucrar acima da margem de lucro. Enquanto estiverem vendendo, os valores não vão baixar", explica.

Outro fator positivo, que espanta os rumores da possível bolha, é o equilíbrio entre o crédito imobiliário e a inadimplência. O índice não ultrapassa 7% dos contratos de financiamento, segundo dados do Banco Central deste ano.

CENÁRIO - Pompéia acrescenta que antes de 2007 as regras de financiamento eram mais restritas e os preços ficaram um bom tempo estagnados, e depois, com a melhora do cenário e aumento dos prazos, de 20 para 30 anos, as construtoras procuraram ampliar seus ganhos. Mesmo com preços salgados, o economista do Secovi-SP acredita que o setor imobiliário deva crescer entre 5% e 10% pelo menos nos próximos dez anos.

"Nossos financiamentos estão mais acessíveis a classes de menor renda, com prazos de até 30 anos. Além disso, a renda do brasileiro está crescendo e mais gente tem possibilidade de comprar sua casa. Ainda temos um deficit muito grande no Brasil. É preciso abastecer essa maioria", sinaliza Petrucci.

Para que isso aconteça, a saída dos empreendedores é comprar terrenos sub-ocupados, áreas industriais desativadas para lançar novos produtos. "É o caso do Espaço Cerâmica, em São Caetano. Uma área antiga e sem utilidade, que vai virar megaempreendimento residencial e comercial", cita o diretor da Embraesp.

Imóvel no ABC custará mais caro a partir de 2012


Fonte: dgabc.com.br
Por: Soraia Abreu Pedrozo


Quem está se programando para comprar a casa própria a partir do ano que vem no Grande ABC deve preparar o bolso. O preço dos imóveis novos tende a ficar ainda mais caro por conta do aumento dos gastos das construtoras ou simplesmente pela redução da oferta. Quem antes construía diversas torres em um único terreno daqui pra frente vai precisar de mais áreas para consolidar seu empreendimento.

O encarecimento do setor imobiliário vai ocorrer por conta das modificações que as prefeituras da região estão realizando em suas leis de zoneamento. Estimulados pelo aquecimento da economia e o aumento da renda, assim como do emprego formal, somados à facilidade na obtenção de crédito para financiar imóveis, as construtoras realizaram, somente no ano passado, o lançamento de 8.887 unidades, 80,67% a mais do que em 2009, segundo dados da Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC.

As prefeituras, por sua vez, passaram a temer um crescimento desordenado de suas cidades, e um trânsito insustentável, por isso estão revisando seus planos diretores. Em bairros em que já se tem muitos edifícios, a construção será dificultada, tornando mais caro construir no local.

SÃO CAETANO - Em outubro do ano passado o município de São Caetano implementou uma nova lei de zoneamento. Dentre as principais alterações, destaca-se a mudança do coeficiente de aproveitamento da cidade, que antes permitia construir até seis vezes o tamanho do terreno e foi reduzido para três.
É possível expandir esse limite se o construtor pagar uma taxa chamada outorga onerosa (cujos recursos vão, de acordo com as prefeituras, para um fundo de planejamento urbano que é voltado para melhorar os espaços públicos). Para se ter ideia, em 2010 o total de alvarás concedidos chegou a 20, enquanto que no primeiro semestre foram só quatro.

"Como as construtoras vão precisar pelo menos do dobro do terreno para construir o mesmo empreendimento que faziam até o ano passado, o preço dos imóveis pode até dobrar", afirma o secretário de Governo de São Caetano, Anacleto Campanella Júnior. "Por outro lado, vai começar a valer mais a pena comprar um usado."

ESTOQUES - Diante da mudança no cenário da construção civil do Grande ABC, muitas construtoras fizeram estoque de terrenos, por isso o efeito só deverá ser sentido daqui a um ano pelo menos.
É o caso da Construtora Carnevalli, de São Caetano, que tem duas áreas para serem construídas em cerca de um ano e meio que receberam alvará antes da alteração da lei. "Até lá vamos praticar os preços antigos, por isso ainda não dá para mensurar o impacto nos custos. Mas certamente os imóveis ficarão mais caros", afirma a presidente Rosana Carnevalli, também diretora do SindusCon-SP.

Na avaliação de Milton Bigucci, presidente da M.Bigucci, de São Bernardo, e da Acigabc, os imóveis vão ficar mais caros principalmente para quem é da classe média, já que quanto mais torres um espaço conseguir abrigar, menor o custo para o consumidor. "Onde antes seriam construídos 60 apartamentos, conseguiremos erguer 20, no máximo 30 unidades", afirma.

Bigucci ressalta, entretanto, que o cenário pode ser mais ou menos grave dependendo da cidade, já que cada uma adota um coeficiente de aproveitamento diferente. Em São Bernardo, onde a revisão ainda está sendo discutida, a ideia é diminuir de quatro para um o coeficiente, o que significa que em um terreno de 1.000 m², que hoje pode abrigar uma obra de 4.000 m², nos próximos meses vai tolerar apenas uma de 1.000 m². "Estamos conversando com a prefeitura, pois um é muito pouco. Dessa forma, será criado um problema para a população."

FROTA DE CARROS - Dados do IBGE e do Denatran, de 2000 a 2010, mostram que nesse período a região ganhou 194.413 habitantes, enquanto a frota de carros aumentou em 580.112. A população cresceu 8% (foi para 2.549.135) e a quantidade de veículos, 75% (foi para 1,3 milhão). Os números são discrepantes e, por conta disso, se faz necessária uma reorganização.

Em Santo André, onde a revisão do Plano Diretor já está fechada desde o fim do ano passado, mas aguarda aprovação da Câmara dos Vereadores, o coeficiente de aproveitamento equivale a 2,5 vezes o tamanho do terreno.

O objetivo, segundo o secretário da Habitação de Santo André, Frederico Muraro, é organizar a cidade, reduzindo fluxos de trânsito em determinadas regiões e preservando mais as áreas verdes, como parques e praças, limitando a altura de empreendimentos que façam divisa e favorecendo a insolação e a ventilação entre os edifícios. "Quanto mais organizada estiver a cidade, mais investimentos ela receberá, inclusive do mercado internacional. Quanto ao impacto no custo dos imóveis, isso é tema de mercado especulativo."
São Bernardo é a cidade onde a redução do tamanho do empreendimento que pode ser construído é a mais radical, de quatro vezes o tamanho do terreno para um. "O intuito é dar ordenação para a cidade, e não impedir a ação do setor imobiliário", diz Paula Pollini, chefe de Divisão de Planejamento. "Por isso ainda estamos discutindo com o segmento os parâmetros dessa revisão."

Em Ribeirão Pires a mudança já foi aprovada, e o potencial construtivo será mantido em duas vezes o tamanho do terreno.

Em Diadema, a última revisão foi feita em 2008, com uma atualização em 2009. Lá, o coeficiente varia entre 1,5 e três. O intuito, segundo o secretário da Habitação Márcio Luiz Vale, foi direcionar melhor o potencial de uso das áreas e dar maior fluidez nos grandes eixos. "Dessa forma, conseguimos direcionar melhor os futuros investimentos."

Em Mauá não existe um coeficiente de aproveitamento, e a última alteração foi feita em 2007.

Aproveite o grande momento da região - enquanto os valores ainda não refletem essas mudanças - e invista no ABC. Temos empreendimentos muito interessantes que irão oferecer ao investir um excelente retorno.

Entre em contato agora mesmo e saiba mais.

Olimpio Oliveira
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quinta-feira, 21 de julho de 2011

6 tipos de fundos imobiliários com riscos distintos


Fonte: Exame.com
Por: João Sandrini

Entenda quando um fundo pode ser considerado uma aplicação de renda fixa, um investimento de renda variável ou uma mistura dos dois.

São Paulo – Os fundos imobiliários renderam 375,7% entre janeiro de 2005 e o mês passado, o suficiente para que se tornassem a aplicação financeira de maior rentabilidade no Brasil. Um resultado tão vistoso tem atraído cada vez mais investidores interessados em surfar no boom imobiliário. Desde 2008, o número de quotistas desses fundos cresceu quatro vezes. O mercado brasileiro, no entanto, ainda pode ser considerado acanhado quando comparado ao americano. A principal barreira de entrada a novos investidores é a falta de entendimento do produto, que é pouco padronizado. “Um fundo imobiliário pode ser um investimento de renda fixa, uma aplicação de renda variável ou uma mistura dos dois”, diz Valdery Albuquerque, diretor de renda fixa e fundos imobiliários do Banco Fator.

A complexidade de alguns fundos é tão grande e o nível de divulgação de informações chega a ser tão baixo que muitas vezes até mesmo os analistas profissionais de mercado têm dificuldade para avaliar o preço justo das quotas de muitos dos 54 fundos negociados em bolsa. Para facilitar o entendimento dos investidores, EXAME.com dividiu os fundos imobiliários em seis grandes grupos. Leia a seguir quais são as características de cada um e para que tipo de investidor são indicados:

1 - Fundos de desenvolvimento imobiliário

Esses são os fundos imobiliários mais arriscados e também os que oferecem o maior potencial de retorno. O gestor investe na construção de imóveis que serão depois revendidos com a expectativa de obtenção de lucro. São recomendados apenas para quem tem sangue frio porque todo o risco do incorporador é transferido para o investidor. Se houver algum problema em uma obra, se o empreendimento não conseguir a licença ambiental, se a prefeitura não liberar o habite-se ou se a obra ficar mais cara que o esperado, é o quotista que sai perdendo. Com tantas incertezas, é complicado tomar a decisão de investimento. “Quando só o terreno já foi definido, é muito difícil avaliar qual é o potencial de lucro e de receitas de um fundo”, diz Maximiliano Marques Rodrigues, da Votorantim Asset Management.

Não é à toa que os fundos de desenvolvimento imobiliário são direcionados apenas a investidores com mais dinheiro. O RB Capital Desenvolvimento Residencial I, por exemplo, exigiu investimento inicial mínimo de 150.000 reais em sua oferta pública e captou 127 milhões de reais. O fundo vai construir principalmente imóveis residenciais de até 500.000 reais que estão dentro do SFH (Sistema Financeiro da Habitação) e vendê-los quando ficarem prontos. A promessa é entregar uma forte valorização de INCC (índice de inflação da construção calculado pela FGV) mais 20% ao ano ao investidor. Se tudo der certo, terá sido um excelente negócio, e vice-versa.

2 - Fundos de renda - Shoppings
Os fundos de renda são os mais fáceis de ser compreendidos. O gestor compra um ou mais imóveis, aluga essas propriedades para lojistas e distribui a renda líquida gerada pelos aluguéis mensalmente aos quotistas. O fundo tem um componente de renda fixa uma vez que distribui aluguéis mensais. Por outro lado, quando o imóvel fica vago, há uma interrupção no fluxo de renda, o que é uma característica de uma aplicação de renda variável. Para o investidor, uma das grandes vantagens dos fundos de shoppings é a diversificação. Um único shopping pode ter mais de 300 lojas e inquilinos diferentes. O sucesso desse tipo de fundo, entretanto, depende tanto do momento do mercado imobiliário quanto do desempenho do varejo, explica Marcelo Michaluá, sócio da RB Capital, uma das líderes brasileiras em fundos imobiliários. Quando a economia vai bem e as vendas do varejo estão em alta, um shopping tende a ter menor vacância. Além disso, os próprios contratos de locação assinados com os lojistas costumam prever o pagamento de aluguéis que variam de acordo com o faturamento dos comerciantes. Logo, a inflação, que voltou a ser um risco no Brasil, pode não afetar quem investe em um shopping porque o aumento de preços eleva o faturamento das lojas.

No Brasil, uma das gestoras especializadas em fundos imobiliários de shoppings é o Credit Suisse Hedging-Griffo. O maior fundo é o CSHG Brasil Shopping, que tem patrimônio de 420 milhões de reais e participações em seis empreendimentos localizados em cinco capitais. Lançado em 2006, o fundo concedeu aos investidores uma taxa de retorno de 124% desde então – equivalente a mais de duas vezes o CDI líquido acumulado no período.

3 - Fundos de renda – Lajes corporativas e galpões industriais
Funcionam de forma parecida com os fundos de shoppings, mas não costumam ser tão diversificados, já que dificilmente um prédio de escritórios de alto padrão tem centenas de inquilinos. O que o gestor pode fazer para dirimir os riscos é comprar mais de um imóvel. O FII Rio Bravo Renda Corporativa, por exemplo, foi lançado em 1999 para investir em seis andares do JK Financial Center, um prédio comercial no coração financeiro de São Paulo. Em 2009, o fundo pediu autorização dos quotistas para alterar seu regulamento de forma que outros imóveis pudessem ser incluídos. Após obter a aprovação e captar mais recursos, a Rio Bravo comprou um andar do Jatobá Green Building (uma torre de escritórios de alto padrão na região sul de São Paulo) que hoje está locado para a Kraft e um andar do Parque Paulista (na região da avenida Paulista) que foi alugado para a Swiss Re. “A mudança do perfil do fundo contribuiu para a valorização da quota, o aumento da liquidez e a redução do risco para o investidor”, diz Augusto Martins, analista da Rio Bravo, gestora que administra 27 fundos. O Renda Corporativa tem quotas negociadas em 97% dos pregões da BM&FBovespa, o maior índice de liquidez da indústria. Todos os contratos de locação fechados pelo fundo são reajustados anualmente pelo IGP-M.

4 - Fundos de fundos
Seguem a mesma lógica de um fundo de ações. São fundos que investem em quotas de outros fundos imobiliários que, na visão do gestor, estão mal precificados pelo mercado. Trata-se de um gênero ainda novo no Brasil. Com um patrimônio de 145 milhões de reais, o BC Fundo de Fundos de Investimento Imobiliário foi o primeiro da categoria. Criada pela Brazilian Capital, a aplicação tenta lucrar com operações de compra e venda de quotas de outros fundos e distribui os ganhos obtidos aos quotistas. É ideal para quem deseja montar uma carteira de fundos bastante diversificada. Hoje o BC Fundo tem 35% do patrimônio investido em CRI, 12% em LCI e o resto em quotas de fundos imobiliários negociados em bolsa. No portfólio, há fundos de flats, lojas, shoppings, hospitais, universidades e escritórios. “E nenhum fundo da carteira representa mais de 10% do patrimônio líquido”, diz Rodrigo Mennocchi, da Brazilian Mortgages. Com 2.500 quotistas, o fundo é também um dos mais pulverizados do mercado brasileiro. Uma das explicações é que o investimento mínimo na oferta pública foi de apenas 1.000 reais.
Para Alexandre Machado, do Credit Suisse Hedging-Griffo, um dos benefícios do surgimento dos fundos de fundos imobiliários será a precificação mais profissional desses papéis. Segundo ele, hoje em dia o valor das quotas negociadas em bolsa segue o valor dos aluguéis distribuídos pelo fundo, mas praticamente não há correlação com a inflação nem com o valor patrimonial dos imóveis incluídos. “Acredito que o mercado precifica de forma errada os fundos imobiliários”, diz Machado. Em parte, isso pode ser explicado pelo fato de que 70% das quotas de fundos imobiliários estarem nas mãos de pessoas físicas. “Isso vai mudar à medida que mais profissionais tomem as decisões de investimento.”

5 - Fundos de compra e venda de imóveis
São fundos bem mais comuns nos EUA que no Brasil e tentam lucrar com a compra e venda de imóveis. Quando o ciclo econômico parece ruim, o fundo compra imóveis a um preço interessante, e vice-versa. No Brasil, o maior é o Brazilian Capital Real Estate Fund I, que foi lançado há quatro anos e tem 1,6 bilhão de reais em patrimônio líquido. O fundo é dono de grandes empreendimentos imobiliários, como 60% do Eldorado Business Tower em São Paulo, 60% da Torre Almirante no Rio, 60% do Brazilian Financial Center na avenida Paulista (antiga sede do Banco Real) e vários outros. Boa parte dos imóveis foi comprada entre 2008 e 2009, quando a economia mundial passava por um mau momento. Agora que o Brasil já provou estar mais preparado para enfrentar turbulências e o mercado vive um boom, o fundo começou a vender ativos de seu portfólio.

Apesar de ter fechado excelentes negócios nos últimos anos, o mercado vê o Brazilian Capital Real Estate com certo ceticismo devido à baixa distribuição de dividendos. A receita anual com locação é equivalente a 11,5% do patrimônio do fundo, mas só 6% vão para o bolso dos quotistas. O resto vira caixa que o fundo usa para fazer novas aquisições. Mas como no Brasil a precificação das quotas é feita com base nos aluguéis distribuídos, quase não houve valorização desde a estreia do fundo – o que comprova a aversão dos investidores. Rodrigo Mennocchi, da Brazilian Mortgages, diz que há estudos em curso para elevar a distribuição de dividendos para 7% ao ano. Os mais de 1.500 quotistas ficariam imensamente gratos.

6 - Fundos de recebíveis imobiliários
Esses são os únicos fundos imobiliários que podem ser considerados investimentos puros de renda fixa. Quem investe em fundos de CRI (certificados de recebíveis imobiliários) compra o direito de receber créditos concedidos para a aquisição ou construção de imóveis. Em geral, um banco concedeu esses empréstimos e, para ter fôlego para gerar novos créditos, decide fazer a securitização de parte da carteira. O investidor compra o direito de receber esses empréstimos bancários acrescidos de juros por meio dos CRIs. Esse instrumento tem uma vantagem tributária por ser isento de IR para pessoas físicas. No entanto, apenas investidores qualificados, com mais de 300.000 reais em aplicações financeiras, costumam ter permissão para investir diretamente no papel. “O fundo de CRI é interessante porque deu ao pequeno investidor acesso a esse mercado”, diz Marcelo Michaluá, da RB Capital.
É importante esclarecer que o investidor não corre diretamente o risco do mercado imobiliário, mas o risco de crédito de quem tomou o empréstimo. Apesar de ser um investimento em renda fixa, o CRI é um título de crédito privado de longo prazo e não deve ter seu risco comparado ao de um título do governo federal, por exemplo. “É difícil avaliar qualquer crédito de longo prazo, ainda mais no caso dos CRIs, que não têm padronização nenhuma”, diz Maximiliano Marques Rodrigues, da Votorantim Asset Management, líder brasileira em fundos imobiliários de CRI, com 800 milhões de reais em patrimônio administrado.
Por outro lado, o gestor desses fundos pode comprar créditos gerados por diversas instituições financeiras, aumentando a diversificação. O Fator Verità FII, por exemplo, comprou 10 CRIs diferentes, além de colocar uma pequena parte do patrimônio em outros papéis imobiliários como LCI e quotas de outros fundos. Com 31 milhão de reais sob administração e uma aplicação mínima de 20.000 reais na oferta pública, o fundo promete obter um retorno de IGP-M mais 8% ao ano.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Cobrar IPTU em cartório é ilegal, diz especialista


Fonte: Exame.com


Segundo advogado tributário, o ato de a Prefeitura de São Paulo protestar devedores de IPTU em cartório viola o princípio constitucional de legalidade. O advogado também destaca que no exercício da imposição tributária, o Poder Público não pode agir como o particular e constituir a mora do devedor pelo protesto

São Paulo - A Prefeitura de São Paulo pretende protestar devedores de Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) em cartório. Na opinião do advogado responsável pela área tributária do escritório Cerveira, Dornellas e Advogados Associados, Diego Mendes Volpe, o “ato inusitado” do Município de São Paulo não tem embasamento jurídico-legal, viola princípio constitucional da legalidade e, portanto, deve ser vedado.

“Além disso, o protesto de Certidões de Divida Ativa (CDA), ou a inscrição de contribuintes em cadastros de inadimplentes assoberbará o Poder Judiciário com novas demandas, podendo gerar aos municípios aderentes da prática, condenações por dano moral”, afirma Volpe.

Diego Volpe ressalta que o protesto da CDA é ato abusivo e gera desnecessário constrangimento ao contribuinte. “O contribuinte, por conta do débito inscrito, legalmente já não pode obter certidão negativa de débitos municipais, além de outros notórios embaraços. O protesto da CDA não tem respaldo no procedimento fiscal próprio e constitui abusivo meio de coerção”, diz.

O advogado também destaca que no exercício da imposição tributária, o Poder Público não pode agir como o particular e constituir a mora do devedor pelo protesto, mas sim pela notificação administrativa do lançamento da exação (cobrança rigorosa de dívida ou de imposto).

Fim de jogo


Fonte: Folha.com


Na virada da década de 80 para os anos 1990, os japoneses fizeram a festa.

O país surfava na primeira grande "bolha" imobiliária da história moderna. Os japoneses se sentiam extremamente ricos, tamanha a valorização de suas propriedades. Viajavam com suas câmeras e compravam.

Entre eles, a família Yokoi, dona de um império obscuro, saiu pelo mundo atrás de oportunidades.

Enquanto grupos compravam imóveis e empresas em vários países, os Yokoi surpreenderam. Se associaram, de forma polêmica, ao maior ícone dos EUA, o Empire State Building, em Manhattan. Foi um choque.

Alguns anos depois, a "bolha" imobiliária japonesa explodiu. O crédito barato secou e os preços desabaram.

Há quase 15 anos o Japão digere os excessos daquela época. Amarga uma mistura de baixo crescimento e empobrecimento.

É isso o que deve acontecer com os EUA.

Até agora, o país mais rico do mundo evitou esse destino. Mas as alternativas chegaram ao fim.

Os EUA vivem "de bolha em bolha" desde o início deste século.

Quando a "bolha" de preços das ações valorizadas das empresas ponto.com explodiu, em 2000-2001, o Fed (o BC dos EUA) manteve os juros de empréstimos tão baixos que estimularam outra "bolha", a imobiliária.

Quando a "bolha" imobiliária estourou, em 2007-2008, a alternativa do Fed foi baixar ainda mais os juros e inundar o mercado com cerca de US$ 2,3 trilhões (o equivalente ao PIB do Brasil) para expandir a atividade. Visava, assim, criar outra "bolha" que sustentasse a economia.

Deu certo. Mas durou pouco.

A terceira "bolha" (seguindo as ponto.com e imobiliária) foi a do endividamento público. Ela jorrou bilhões entre empresas e famílias para que uma depressão econômica fosse evitada em 2008.

Mas as intervenções do Tesouro dos EUA multiplicaram por quatro o deficit público americano desde então. Isso tornou insustentável a relação entre o que o país arrecada em impostos e o que gasta.

Resta agora ao governo seguir o exemplo das famílias norte-americanas: cortar gastos; deprimindo mais a economia.

A alternativa seria encontrar algum mecanismo para financiar uma nova "bolha". Mas quem a financiaria? Marte?

O desfecho mais provável para os EUA é o exemplo japonês: estagnação e empobrecimento por vários anos.

Com o colapso europeu e muito dinheiro sobrando sem portos seguros, teremos um mundo bem diferente daqui em diante.

E o Brasil com isso?

Levando em conta o chamado PIB per capita PPP (que relaciona o tamanho do PIB e o poder aquisitivo anual ao custo de vida local de cada país), temos o seguinte: Brasil: US$ 11 mil/ano EUA: US$ 47 mil/ano Japão: US$ 33 mil/ano

Somos muito pobres ainda.

Com nossos índices de corrupção e desvios, é improvável que nós, hoje vivos, duremos tanto tempo para ver o Brasil chegar perto das hoje "decadentes" economias ricas, entulhadas de dívidas.

Só mais uma grande chance desperdiçada.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Já pensou em comprar um imóvel em Miami? Saiba o que é preciso para realizar o sonho


Fonte: InfoMoney

SÃO PAULO – Comprar um imóvel no exterior é o sonho de muitos brasileiros de classe média alta. E Miami, nos Estados Unidos, é uma das cidades mais procuradas, por conta do preços – os imóveis ficaram até 50% mais baratos desde 2008 – e da desvalorização do dólar ante o real.

Se você já pensou na possibilidade de adquirir uma casa ou apartamento no famoso destino do sul da Flórida, é importante ficar atento aos procedimentos legais que envolvem a transação.

O advogado Luís Rodolfo Cruz e Creuz, sócio da Creuz e Vilarreal Advogados Associados, lembra que para comprar um imóvel nos Estados Unidos não é necessário ter o visto permanente (green card) de residência no país. “Não é preciso nem visto temporário, qualquer um pode comprar”, afirma.

Para financiar, é preciso ter um cadastro em banco norteamericano. “Usualmente as imobiliárias cuidam disso, considerando que não é pratica comprar imóveis sem a intervenção de um corretor”, afirma Cruz e Creuz.

De acordo com ele, o mais comum é que seja exigida uma entrada de cerca de um terço do valor do imóvel. “Em relação ao financiamento de casas (single family homes), a prática é que se financiam com 30% ou 40 % de entrada, dependendo do cliente”, explica.

Segundo o corretor Jeremias Rodrigues, diretor da corretora de imóveis de alto padrão que leva o seu nome, a facilidade de financiamento é um dos maiores atrativos do mercado imobiliário norteamericano. “As taxas variam entre 4,5% e 5,5% ao ano”, afirma.

Impostos
Em relação à tributação, o outro sócio da Creuz e Vilarreal, Gabriel H. F. Vilarreal aponta que, em primeiro lugar, é preciso ter origem lícita e comprovada do dinheiro para a aquisição do imóvel. “Havendo origem, os valores relacionados à aquisição imobiliária já terão sido previamente declarados e tributados para fins de Imposto sobre a Renda”, explica.

Segundo ele, o contribuinte será tributado pelo IOF à alíquota de 0,38% sobre o valor remetido ao exterior. “No entanto, não haverá nova tributação em território americano”, aponta.

Após a aquisição, o contribuinte deverá adequar sua declaração na parte de "Bens e Direitos" e abater o valor da compra no campo declarado no ano anterior. “Se o valor utilizado na compra tiver sido auferido dentro do ano calendário, não terá lançamento na declaração do ano anterior, porém estará justificado nas informações fiscais relacionadas aos rendimentos auferidos naquele ano pelo contribuinte”, explica Vilarreal.

O advogado ressalta que também deverá ser inserido um novo campo para declarar o bem e seu respectivo valor em reais. Para isto, o contribuinte deve declarar o imóvel pelo valor remetido ao exterior, se a origem dos recursos estiver em território nacional.

“Se, por outro lado, os recursos estiverem no exterior, estes deverão ser convertidos para dólares americanos pela cotação da data da aquisição e, posteriormente, convertido em reais pela cotação do mesmo dia”, afirma o advogado.

Tributação em território norteamericanoEm relação à tributação norteamericana, o advogado ressalta que ela é definida de acordo com a legislação da jurisdição onde imóvel está localizado.

Para que não haja problemas com questões jurídicas e tributárias, o corretor Jeremias Rodrigues aconselha que o comprador busque assessoria jurídica antes de adquirir um imóvel nos Estados Unidos. “O país tem leis tributárias bastante específicas, como a lei de herança. Existe a possibilidade de abrir uma empresa offshore (fora do país) nos Estados Unidos para evitar este tipo de tributação”, afirma Rodrigues.

De acordo com Vilarreal, a utilização de empresas offshore é uma ferramenta muito comum para prevenir a tributação sobre heranças, que nos EUA pode atingir patamares superiores a 50% do valor do patrimônio transferido por sucessão.

O advogado explica que, se a titularidade dos imóveis estiver alocada na empresa offshore, é possível eliminar a tributação sobre a herança, já que a empresa não será afetada pelo falecimento de um ou mais de seus sócios. Entretanto, ele ressalta que é imprescindível que os titulares elaborem um planejamento sucessório para se precaverem de riscos e possibilitarem a tranquila assunção da empresa após o falecimento do titular original.

“Tomadas as devidas cautelas jurídicas e operacionais, a opção pela constituição de uma empresa offshore implica em vantagens relevantes na gestão e manutenção do patrimônio”, conclui Vilarreal.

Deseja maiores informações a respeito deste tipo de invetimento? Entre em contato agora mesmo!

Abraço,

Olimpio Oliveira
(11) 9536-4198

Sites fazem liquidação de móveis de apartamentos decorados


Fonte: Exame.com

Leilão pela internet é opção para pagar barato por móveis e eletrodomésticos de qualidade; cada item deve ser testado e checado antes de apresentar um lance

São Paulo – Comprar um novo imóvel é uma experiência sensorial, ainda mais quando se visita estandes de empreendimentos recém-lançados. Uma das estratégias das incorporadoras para estimular o imaginário de seus potenciais clientes é apresentar um imóvel lindo, decorado por algum arquiteto famoso, que transforme em realidade algo que só ficará pronto daqui a alguns anos. Só mesmo preços que não cabem no orçamento para fazer a maioria das pessoas resistirem ao charme de um apartamento desses.

Pois uma vez que o estande de vendas é colocado abaixo e a terraplanagem do terreno é iniciada, incorporadoras direcionam as peças usadas nos imóveis decorados para serviços de leilões online. Sites como Lance Total e Sold são alguns exemplos de empresas especializadas neste tipo de serviço.
Em suas páginas na internet, é ofertado absolutamente tudo o que foi usado na decoração ilustrativa do imóvel. É possível adquirir, com preços de saldão, desde os talheres em exposição na mesa de jantar até aparelhos eletroeletrônicos escolhidos para darem vida ao imóvel à venda.

O grande chamariz desse tipo de serviço é o valor pelo qual os itens são comercializados. Novos, o único uso a qual os bens foram submetidos é a exposição. Mas como são considerados itens usados, os valores cobrados nos sites de leilões acabam sendo muito mais baixos que os preços nas lojas. De acordo com Carla Umino, leiloeira oficial do Lance Total, empresa especializada em leilões corporativos e judiciais, mesmo “coisas novas, usadas apenas para mostruário” chegam a ser oferecidas com 90% de desconto.

O lance inicial para uma televisão de LCD de 42 polegadas que custa mais de 2.000 reais no varejo, por exemplo, fica na casa dos 450 no site. Um fogão de 5 bocas que não sai por menos de 1.500 reais é ofertado no leilão por um valor inicial de 400 reais.

O pagamento, porém, deve ser realizado à vista e o lance final provavelmente será maior que o inicial, uma vez que outros usuários participam do leilão. Além disso, o valor oferecido sofre acréscimo de duas taxas: uma referente à comissão do leiloeiro e que corresponde a 5% do valor arrematado, e outra, administrativa, de no mínimo 10 reais para cada produto adquirido. O consumidor deve atentar também para custos com frete e embalagem, pois estes também são de responsabilidade do arrematante.

E para começar a dar lances, basta que o interessado preencha cadastro, com dados como CPF e telefone para contato. Em até 48 horas, o usuário receberá a confirmação do registro e estará apto para escolher o leilão que pretende participar. Cada leilão, no entanto, tem seu próprio regulamento, que, segundo Carla, deve ser lido com atenção.

Tal regulamento conta com informações acerca dos lotes ofertados, período de funcionamento do leilão, que dura em média 17 dias, e, mais importante, o período de visitação ao local onde os itens se encontram e onde o consumidor tem a chance de verificar as condições de tudo o que será vendido.
Uma vez autorizado a participar do leilão escolhido, o usuário pode então começar a dar o lance de acordo com a quantia desejada e também segundo os lances que outros usuários registram no site. O histórico do leilão fica visível para todos os participantes e os mesmos tem acesso a todos os lances já ofertados, bem como seus respectivos responsáveis. Leva o item pra casa o usuário que der o maior lance para o item em questão.

E é aí que consumidores devem ter muita cautela. A recomendação é que não se compre nada sem antes visitar, pessoalmente, o estande no qual os itens estão instalados, para checar o estado e funcionamento dos itens, pois nenhum deles vem com garantia. Além disso, os produtos são leiloados em seu “estado de conservação”. Tapeçaria ou roupa de cama, por exemplo, podem vir com algum tipo de mancha de sujeira, e serão vendidos na situação na qual se encontram.

A mesma observação vale para produtos eletroeletrônicos. Portanto, para garantir uma boa compra, sem dores de cabeça, é necessário checar e testar não apenas o funcionamento do aparelho, mas também se todos os cabos e controles fazem parte do item à venda.

Deseja maiores informações sobre esta modalidade de compra? Entre em contato agora mesmo!

Abraço,

Olimpio Oliveira
(11) 9536-4198

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Desenvolvimento Urbano promove prêmio Selo Cidade Cidadã


Fonte: Agência Câmara de Notícias


A Comissão de Desenvolvimento Urbano promove em 2011 a 7ª edição do prêmio Selo Cidade Cidadã. O prêmio é concedido aos municípios que apresentarem as melhores experiências no manejo de resíduos sólidos (lixo).

O concurso faz parte das atividades da 12ª Conferência das Cidades, que vai ser realizada em outubro. Oito cidades vão ser escolhidas: quatro na categoria até 100 mil habitantes e quatro com mais de 100 mil habitantes.

Ao todo serão quatro subtemas premiados: plano de gestão de resíduos sólidos; experiências com coleta seletiva ou outras destinações ambientalmente adequadas; apoio às iniciativas de catadores de resíduos; e iniciativas que mostrem articulação institucional (com governos estaduais ou com a iniciativa privada).

Um dos objetivos é ajudar a divulgar soluções para os problemas urbanos encontrados pelas prefeituras. Segundo a consultora legislativa Suely Araújo, que é uma das responsáveis pela organização do Selo Cidade Cidadã, depois de cada premiação, a comissão é muito procurada por prefeitos que querem conhecer as experiências bem sucedidas. "Os outros municípios se interessam por saber o que está acontecendo nas cidades premiadas”, afirma.

Suely acrescenta que o tema resíduos sólidos foi escolhido para o prêmio deste ano para estimular os municípios a cumprirem a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Um dos objetivos dessa lei é extinguir todos os lixões do Brasil até 2014.

As inscrições para o Selo Cidade Cidadã podem ser feitas pelo portal da Câmara até o dia 29 de agosto.

Mercado imobiliário de alto padrão atrai jovens executivos


Fonte: Infomoney.com.br


SÃO PAULO – Tanto a procura por imóveis de alto padrão em São Paulo quanto a forma que os negócios são realizados têm mudado. A mudança no perfil dos compradores pode ser um dos fatores que contribuíram para o cenário atual.

De acordo com a sócia-Diretora da Imóvel A, Gabriela Villas, jovens executivos são os que mais têm procurado imóveis deste tipo. Com isso, o volume de vendas tem subido 50% a cada ano e pode manter esse aumento pelos próximos seis anos. Para ela, o crescimento do mercado e da conjuntura econômica brasileira, além da necessidade de viver em um espaço de luxo, são os responsáveis pela inserção desse novo perfil. “Por conta de todo esse crescimento econômico, hoje também atendemos pessoas super jovens do mercado financeiro. Esse público é bastante discreto e com grande potencial de compra”, explica.

De acordo com a Imóvel A, a média de idade dos compradores é de 26 anos, sendo que a maioria é formada por profissionais do mercado financeiro e de internet.

Os gasto médio desses jovens executivos gira em torno de R$ 1,5 milhão e a preferência de negócios está concentrada nas regiões da Vila Olímpia, Itaim Bibi e Jardins.

Compra pela web
Com um novo perfil de compradores, os hábitos dos consumidores brasileiros de imóveis de alto padrão também mudou, na hora de escolher o imóvel. Em alguns casos, ir pessoalmente até a imobiliária já não é decisivo para quem deseja adquirir esse tipo de imóvel.

Os consumidores têm usado a internet como canal inicial para os negócios e buscam opções disponíveis no mercado, de acordo com suas necessidades e preferências. “O consumidor utiliza o site [da imobiliária] para consultar mais especificamente os produtos”, explica o sócio-diretor da Imóvel A, Alexandre Villas.

De acordo com levantamento feito pela imobiliária, a cada cinco negócios fechados, três são iniciados pela internet. Embora o acerto final seja feito pessoalmente, a decisão da compra se dá via web.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Fundos imobiliários somam R$ 375,5 milhões no 1º semestre


Fonte: Agência Estado

Volume já é quase equivalente ao registrado no ano de 2010, quando esse mercado girou R$ 379 milhões


Os fundos de investimento imobiliário movimentaram R$ 375,502 milhões no primeiro semestre deste ano nos mercados de bolsa e balcão, registrando 29.789 negócios, de acordo com dados divulgados hoje pela BM&FBovespa. O volume já é quase equivalente ao registrado no ano de 2010, quando esse mercado girou R$ 379 milhões.

Atualmente, são 114 os fundos imobiliários registrados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), com um patrimônio líquido total de aproximadamente R$ 10 bilhões. Do total, 54 fundos têm registro na Bolsa, que acumulam R$ 6,2 bilhões em patrimônio.

Em busca de maior transparência nas divulgações financeiras desse segmento, a CVM participou hoje, na sede da bolsa, em São Paulo, de um debate sobre o projeto de instrução proposto pela autarquia que pretende normatizar a elaboração e a apresentação contábil (de reconhecimento, classificação e mensuração de ativos e passivos) das demonstrações financeiras dos fundos de investimento no mercado doméstico. A questão também engloba o reconhecimento de receitas e apropriação de despesas.

Na prática, a proposta da CVM visa adotar como padrão o critério de reavaliação (conceito que se aproxima do valor de mercado ou valor justo) em fundos de investimento imobiliários (FIIs) que aplicarem em imóveis para renda. No caso de aplicação para venda, continuaria valendo o critério de custo de aquisição ou de construção. Entre outros pontos, a autarquia também está propondo a substituição da divulgação de balancetes semestrais por fluxo de caixa.

Segundo Osvaldo Zanetti Favero Junior, analista da CVM, a intenção é tornar as demonstrações mais claras e simples, com a adoção de critérios que são aplicáveis às companhias abertas. "O objetivo da nossa proposta é melhorar o processo de divulgação dessas informações para o mercado, simplificando os critérios financeiros, tornando a apresentação mais lógica." A proposta segue em audiência pública até o próximo dia 18.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Um dos principais hotéis dos anos 1950 será demolido no centro de São Paulo


Fonte: PINIweb.com.br


O antigo Ca'd'oro vai dar lugar a uma torre residencial e outra comercial 

A Brookfield anunciou que vai construir um empreendimento onde funcionava o hotel Ca'd'oro, um dos principais da capital paulista nos anos 1950. Localizado na esquina da rua Augusta com a Caio Prado, o hotel está fechado desde 2010. 

Com projeto do arquiteto José Lucena, o Ca'd'oro São Paulo terá uma torre residencial e outra comercial, que será composta por escritórios e hotel. Ao todo, o edifício comercial terá 27 pavimentos. Do primeiro ao 18º pavimento funcionarão as 387 salas comerciais. E do 19º ao 27º funcionará o Ca'd'oro, com um total de 147 apartamentos. O espaço reservado ao hotel contará com piscina, academia panorâmica, sauna, SPA, lobby bar e um restaurante. 

A torre residencial terá 31 pavimentos e contará com 11 opções de plantas diferentes, que variam entre 40 m² e 79 m². O empreendimento oferecerá opções de lazer como piscina na cobertura, mirante, enoteca, quadra de jogos, salão de jogos e de festas e área para ginástica.

De acordo com a arquiteta de interiores, Patricia Anastassiadis, "o Ca'd'oro São Paulo tem como principal inspiração a assinatura de uma época onde o bem-estar, conforto e elegância foram símbolos de uma região. Como contraponto, o projeto atual traz a contemporaneidade e a modernidade de um empreendimento sofisticado e elegante, valorizando novamente uma área muito importante da cidade".

Com projeto paisagístico de Benedito Abbud, a torre comercial terá um grande pórtico de entrada com painel cascata e um jardim escalonado em chapas de aço e vegetação marcante. Já a torre residencial contará com diferentes espécies de árvores nativas, flores e plantas que proporcionam conforto em ambientes de convivência ao ar livre.

Quer saber mais sobre este excelente projeto que está sendo desenvolvido?

Entre em contato agora mesmo por telefone ou e-mail.

Olimpio Oliveira
(11) 9536-4198
olimpio@abyarabronline.com.br

O mercado imobiliário e a expansão tardia do metrô de São Paulo


Fonte: focando.com.br


Um dos assuntos do momento no mercado imobiliário paulistano é a valorização de certas áreas da metrópole devido às obras de expansão do metrô.

Os bairros do Butantã e Vila Sônia estão sendo muito assediados por conta da, ainda não concluída, Linha Amarela; Ipiranga e Alto do Ipiranga são, a cada dia mais, procurados devido a extensão recente da Linha Verde; e a Barra Funda está até sendo denominada de “Nova Perdizes” numa resposta um pouco atrasada à Linha Vermelha que chega até ao bairro desde 1988.

A própria prefeitura municipal vê uma forma de se aproveitar desse quadro de excessiva valorização do preço da terra em alguns lugares. É, agora, o caso da Operação Urbana Vila Sônia, que permitirá ampliar o potencial construtivo dos terrenos da região através da compra de CEPACs (Certificados de Potencial Adicional de Construção, emitidos pela prefeitura municipal e vendidos às construtoras).

O governo municipal calcula conseguir arrecadar 300 milhões de reais com a venda de CEPACs para a área de influência da Operação Urbana Vila Sônia e aplicar os recursos na construção de obras viárias locais que incluem um túnel, um parque linear e a revitalização de outros parques da região.

Entretanto, o intuito do presente artigo é explanar a, talvez, real causa da especulação imobiliária que se vê ocorrendo nessas áreas em função da expansão tardia e insuficiente do metrô da cidade de São Paulo.

O transporte público faz parte da infraestrutura de uma cidade, que precisa garantir mobilidade aos seus habitantes. E esta infraestrutura (não só de transporte, mas como também saneamento, equipamentos públicos, entre outros) é o que determina a diferença ou a homogeneização do espaço urbano.

A cidade de São Paulo tem hoje 61,30 Km de metrô e, com a expansão que deve ser concluída em breve (espera-se isto), aumentará este número para 80,50 Km de metrô que, somando-se aos trens, que terão sua capacidade aumentada e sua operação modernizada, chegará a 240,00 Km de trilhos percorridos pela cidade.

Grandes metrópoles de outros países do mundo tem o metrô como principal modalidade de transporte de massa há tempos, e com extensões bem maiores.

Exemplos disso são as cidades de Londres, com, aproximadamente, 400,00 Km de metrô; Nova Iorque, que possui 479,00 Km; Tóquio, com 286,20 Km de trilhos; e Cidade do México, com 250,00 Km de um metrô que é tido como exemplo de eficiência.

A capital do Chile, Santiago, possui menos da metade da população de São Paulo e tem, hoje, aproximadamente, 83,00 Km de metrô.

Na realidade, o que em São Paulo ainda é visto com uma melhoria e usado como forma de valorização do espaço urbano, fortalecendo a especulação imobiliária, deveria ser uma condição da infraestrutura da cidade. Se há um transporte público satisfatório e eficiente (e não há outro que seja mais que o metrô) não existe diferenciação do espaço por ele e sim homogeneização, pois este está em todos os lugares.

Além de poder ser um possível instrumento de redução dos preços relativos das localizações, uma cidade como São Paulo, ao ter uma extensão de trilhos de metrô proporcional ao seu tamanho (e esta, provavelmente, é bem mais que 240,00 Km) tem o benefício da redução do tempo das viagens aos seus cidadãos (principalmente os das camadas mais pobres da sociedade) e também a prerrogativa da economia de combustíveis e redução da poluição do ar.

A conclusão que se pode chegar, dessa forma, é que São Paulo ter, hoje, áreas com o preço da terra tão inflacionado devido à chegada do metrô nestas regiões não é motivo nenhum de comemoração. Pois isto, nada mais é que a conseqüência da falta de infraestrutura de outras localidades dentro do município, que faz com que um lugar seja melhor ou pior que outro.

É possível perceber que as grandes cidades brasileiras, aqui retratado o caso de São Paulo, ainda precisam evoluir muito diante das principais metrópoles do mundo desenvolvido, às quais estas insistem em se igualar no discurso.

O boom do atraso na obra


Fonte: administradores.com.br
Por: Marco Aurélio Luz

Para o adquirente da propriedade, os prejuízos em decorrência desse atraso podem ser devastadores e resultar na desesperança e desistência do sonho da casa própria


Um dos sonhos mais cobiçados da maioria é, sem dúvida, ter a casa própria. Esse desejo, em muitos casos, surge já na infância, quando imaginamos a nossa vida no futuro. Afinal, ter o seu próprio espaço, a sua privacidade, o seu lugar de sossego e descanso implica em ter segurança sobre onde você vive e onde viverá a família que pretende construir. Uma pena que, no entanto, o sonho da casa própria seja tão ambicioso quanto a pretensão de muitas construtoras que, na ganância de acumular um capital cada vez maior, comercializam imóveis na planta sem ter recursos suficientes para atender a demanda e, assim, o maior prejudicado é o comprador da habitação.

Para o adquirente da propriedade, os prejuízos em decorrência desse atraso podem ser devastadores e resultar na desesperança e desistência do sonho da casa própria. Segundo levantamento da AMSPA - Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, entre as reclamações relacionadas ao imóvel, o atraso no prazo de entrega da obra é uma das campeãs no ranking do descontentamento dos proprietários. Só os casos de não cumprimento das datas para entrega atingiram 2.145 reclamações desde o começo de 2011 até maio. Isso representa um aumento de 43% em relação ao mesmo período do ano passado, com 1302 prejudicados.

Com o boom imobiliário, a oferta do imóvel na planta teve um considerado aumento. O maior poder aquisitivo das classes B e C e o crescimento dos financiamentos habitacionais são fatores que levaram a esta demanda. Segundo estudo do Data Popular, quase 10 milhões de famílias pretendem comprar um imóvel dentro de 1 ano, 47% delas são da classe média. Além disso, o crédito imobiliário, que elevou em 49% nos últimos 12 meses, também tem facilitado, aos compradores da casa própria, a fecharem o negócio.

Mas se o mercado imobiliário tomou grandes projeções nos últimos anos assim como o sonho da casa própria vem se tornando, a princípio, mas fácil de ser realizado, por outro lado, a capacidade das construtoras para atender a demanda não foi proporcional a esse crescimento. Escassez de mão de obra, falta de materiais e maquinário, além dos problemas burocráticos e naturais, como as chuvas, neste último caso, acabam atrasando a conclusão da obra e resultam em alterações nos cronogramas. Porém, muitas das construtoras utilizam essas desculpas para o atraso na entrega do imóvel sem que o mutuário tenha o direito de receber a informação com antecedência ou até mesmo indenização. Há casos em que o comprador da propriedade vendeu a moradia para pagar a chave do novo bem ou situações que mora de aluguel. Como essas pessoas vão resolver o problema de uma hora para outra. Isso é um descaso da incorporadora contra os compradores do empreendimento.

Por conta de tudo isso, é importante que o morador guarde todos os comprovantes que evidencie o dano causado pela não entrega do seu bem. Casos como: deixar de ter rendimento com recebimento do aluguel; perder oportunidade de venda da propriedade com bom retorno financeiro; ou ser obrigado a alugar outra habitação porque não recebeu no prazo, entre outras situações prejudiciais ao adquirente, podem ser considerados lucros cessantes, pois a vítima deixou de ganhar ou perdeu um lucro esperado.

O que temos de levar em conta é que, quanto mais tempo leva para o imóvel ser entregue, mais gastos o comprador tem para arcar, e isso põe em xeque todo o planejamento de vida que ele tinha em vista quando pensou em comprar o imóvel. Há casais, por exemplo, que planejam se casar para, logo em seguida, se mudar para a nova casa e acabam tendo que adiar a cerimônia por causa do atraso no imóvel pronto. Isso fora o fato de que quando você compra uma propriedade, você está pagando pela nova residência e, ao mesmo tempo, pelo local onde vive até que a obra esteja concluída. Ou seja, o gasto torna-se bem maior do que o esperado por ele com a compra do novo imóvel.

Pela lei, a entrega do imóvel pode ser prorrogada em até 180 dias, mas isso vale apenas nas situações de motivos de força maior que impeça a conclusão da obra, como terremoto ou enchentes. Mas, tecnicamente, as construtoras se apropriam desse direito sem comprovar adequadamente o motivo pelo atraso.

Conforme determinam os artigos 402 e 403 do novo Código Civil, os proprietários lesados podem entrar na Justiça para reaver as perdas e danos, como também do que deixou de lucrar, desde que comprove a perda sofrida.

Para quem pretende viver em condomínios, há uma maneira de se prevenir sobre a irregularidade no cronograma da construção. Ela encontra-se no direito previsto pela lei, no Artigo 55 da Lei 4591/64, que permite a formação da chamada "comissão de representantes". A comissão possibilita os proprietários do imóvel em se organizarem para fiscalizar a obra em fase de construção. Por meio do monitoramente, os futuros moradores poderão ficar cientes sobre todo o andamento da obra desde a qualidade do material que está sendo utilizado até o cumprimento do cronograma previsto no contrato, entre outros procedimentos. Os dados também entram em relatório para serem apresentados aos demais moradores que vierem a comprar uma habitação naquele mesmo prédio.

É lamentável que depois de pagar o financiamento, o proprietário se veja numa situação que o impeça de realizar o tão sonhado desejo da casa própria. Não receber a casa no prazo é mais que um transtorno financeiro, é um dano moral ao adquirente, que tinha um planejamento de compra do imóvel já determinado há tantos anos de sua vida e que possui uma família para abrigar. Se um dia vivemos o problema da renda da população, que barrava a comprar de um imóvel, as possibilidades de financiamento estão hoje bem mais favoráveis, mas os empecilhos que geram atraso no imóvel e que foram aqui mencionados levam o sonho da casa própria para um outro caminho, ainda turbulento.

Marco Aurélio Luz - é presidente da AMSPA - Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências www.amspa.org.br. E-mail: linkamspa@linkportal.com.br

domingo, 10 de julho de 2011

Dicas para decorar o apartamento na primavera


Fonte: jralfa.com.br


Dicas para decorar apartamento na primavera: A primavera é símbolo da renovação e do renascimento, por isso é a época ideal para dar uma repaginada na decoração da casa. Aproveite o sol e crie ambientes iluminados e vibrantes. Coloque na decoração elementos frescos e com o perfume da primavera. Não precisa mudar muita coisa, só alguns detalhes para dar adeus ao ar pesado e frio do inverno e abrir as portas para a primavera.

Comece trocando os tecidos pesados da casa pelos mais leves. Tire as colchas pesadas da cama, as cortinas escuras e as mantas, coloque tecidos floridos, leves e claros. Opte pelas cores vibrantes ou então pelos tecidos neutros, que deixam a luminosidade entrar.

Como decorar apartamento


Brinque com as cores, este é um dos elementos fundamentais que orientam a maioria das dicas de decoração para primavera. São muitas cores que podem ser utilizadas, como o verde, amarelo, laranja e beje. Use quadros com motivos naturais e primaveris para animar as paredes, assim como adesivos de parede, que podem mudar de acordo com a estação.

Para quem não quer mudar os móveis, mude a disposição deles, assim o ambiente vai parecer novo sem gastar nenhum dinheiro. Lembre de tirar toda a decoração que lembre o inverno e substitua por uma que lembra a primavera. Para mudar a casa só é necessária muita criatividade.


sexta-feira, 8 de julho de 2011

Dicas de Decoração para Sala de TV


Fonte: mundodastribos.com.br

A sala de TV é sempre o cômodo mais visitado numa casa, pois é o ambiente usado para as horas de descanso e lazer, e justamente por isso ele deve ser um lugar aconchegante e acolhedor onde todos se sintam bem.Não importa o tamanho do ambiente, se é uma casa ou apartamento, o que todo mundo sempre quer é uma sala de TV bonita e acima de tudo confortável, e para isso é necessário definir as preferências dos moradores e adaptá-las as necessidades da família.


Aqui vão algumas dicas que devem ajudá-la na decoração da sua sala de TV. A primeira coisa a se fazer é desenhar o espaço disponível e os móveis que deverão ocupá-lo, escolher onde ficará cada móvel e se o espaço disponível será adequado para o tipo de decoração escolhida.Este ambiente precisa de uma boa iluminação, ela deve ser suave para não comprometer o conforto visual de quem está assistindo TV, luminárias de paredes e abajures também ajudam a complementar na decoração do ambiente além de deixar iluminação mais amena. Outro detalhe a ser levado em conta, são os móveis, além de serem bonitos e combinarem com a decoração eles devem ser confortáveis e práticos.

O sofá é o principal ingrediente para tornar a sala de TV o local mais acolhedor da residência, ele deve ser super confortável, pode estar acompanhado de várias almofadas, que podem ser coloridas em tonalidades quentes para criar um ambiente mais caloroso contrastando com a cor dos móveis ou até mesmo de um tom parecido, optando por cores mais neutras e linhas retas, a partir desta escolha vamos delimitar se a sua sala vai ser um lugar mais descontraído ou mais clássico e sofisticado. Ele pode ser de canto, feito em tecidos duráveis e fáceis de limpar como a camurça sintética, o couro, lonas e cheniles.  A nova tendência para decoração de salas de TV são os painéis de madeira de demolição, eles cobrem uma parede inteira, normalmente a parede em que fica a televisão e ajudam a amenizar a frieza de salas mais clássicas além de esconder a fiação dos eletrônicos como a própria TV e do home theater.

Mais um tipo de decoração que trás a idéia de aconchego aliada a sofisticação é a continuidade de materiais no piso e na parede, como no caso do painel de madeira acompanhado de um piso de madeira no mesmo tom. Na outra parede poder haver uma grande estante de livros branca, que cubra toda a parede. Este tipo de estante pode ser elaborada com cubos de madeira, e prateleiras o que torna o ambiente mais moderno e único, tudo depende da disposição dos objetos.

A sala ainda pode ter uma mesa de centro com revistas ou um vaso de flor natural, o espaço entre a mesa de centro e os assentos não deve ser menor que 60 cm e ter altura entre 40 e 50 cm, isto para garantir a comodidade e não atrapalhar na visão da televisão. Puffs, pequenas poltronas, e móveis com dupla função como de mesa e assento são excelentes para flexibilizar espaços. As cortinas são bem vindas, pois ajudam na hora de obter uma boa acústica além de deixar o ambiente mais escurinho, as paredes podem ser pintadas em cores claras ou possuir texturas. O televisor tem que ser compatível com o espaço do local para a obtenção da melhor qualidade de som e imagem, além de não prejudicar os nossos olhos. A TV também não pode estar do lado oposto a janela, pois a luz que entra pela janela atrapalha a visualização.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Os estrangeiros e o mercado imobiliário


Fonte: Diario do Grande ABC
Por: Cláudio Conz

Com a expansão da nossa economia, pessoas dos mais diversos países estão buscando aqui novas oportunidades de negócios no mercado imobiliário

Esta semana, estava lendo as notícias do dia num grande portal da internet e me chamou atenção uma matéria em relação ao aumento dos investimentos estrangeiros em imóveis no Brasil. Com a expansão da nossa economia, pessoas dos mais diversos países do mundo estão buscando aqui novas oportunidades de negócios no mercado imobiliário, que está cada dia mais valorizado.

O volume de negociações nas imobiliárias disparou. De acordo com dados que andei observando, grandes imobiliárias brasileiras tiveram seu faturamento de negócios com os estrangeiros dobrado no ano passado, fato que deve se repetir em 2011. Na Sotheby's International Realty, braço imobiliário da casa de leilões inglesa, por exemplo, as vendas devem quadruplicar até o fim do ano, chegando a R$ 400 milhões aqui no Brasil. Segundo a imobiliária, que é especializada em imóveis de luxo, o Brasil é hoje o terceiro país mais consultado em seu site de vendas, atrás apenas de Estados Unidos e Inglaterra.

Os imóveis em nosso país se valorizaram muito nos últimos anos, especialmente nas grandes capitais. Isso aconteceu desde o início da queda das taxas de juros, em 2003, quando o volume de crédito aumentou e a procura cresceu. Segundo o índice FIPE Zap, produzido em parceria entre a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas e a Zap Imóveis, nos últimos 12 meses, os imóveis na cidade de São Paulo tiveram uma valorização de 27% em média. Nos últimos 3 anos, o preço médio dos imóveis na capital paulista teve um aumento de 85,5%.
PERFIL DOS INVESTIDORES
Mas, afinal, quem são estes estrangeiros que compram imóveis aqui? De acordo com os corretores, o perfil é bastante variado. Há residentes no exterior que passam poucos meses aqui e que alugam suas casas para ganhar dinheiro; há muitos executivos que vêm para o Brasil a trabalho; e há também pessoas interessadas em multiplicar seu capital com a rentabilidade do aluguel ou com a revenda das propriedades.

Os valores médios dos negócios variam entre R$ 1 e R$ 4 milhões e os investidores geralmente procuram bairros charmosos e nobres. A taxa de retorno para quem investe aqui é bastante positiva, com uma média de 12% ao ano, o dobro da Alemanha. E nosso preço ainda é baixo, se comparado a outros países do mundo. Tudo isso colabora para incentivar os estrangeiros.
NOVA POSTURA DAS IMOBILIÁRIAS
Com esta mudança de paradigma e o crescente aumento da procura dos estrangeiros, a tendência é de que as imobiliárias criem setores específicos para atender estas pessoas. O volume de chineses querendo investir aqui é bastante grande e, com isso, corretores que falem mandarim estão super valorizados no mercado. Falar inglês e espanhol é básico para estes profissionais. Muitas delas já estão criando até mesmo serviços de assessoramento jurídico e financeiro especialmente voltados para estes investidores.
E O BRASILEIRO?
Neste cenário, o brasileiro também vê o imóvel como um importante investimento. Para ele, trata-se de uma boa opção de reserva de uma aposta na valorização deste bem e um valor para o longo prazo. Ele também pensa no recebimento de aluguéis como uma forma conservadora e segura de consolidar seu patrimônio.

O investidor brasileiro pensa na valorização que terá em alguns anos, o que é uma forma de ganhar dinheiro para o futuro. O imóvel é algo palpável, que o brasileiro sente poder confiar, por isso, para ele, é culturalmente um investimento interessante. O primeiro imóvel ele compra geralmente por necessidade; o terceiro, geralmente é um investimento. No entanto, depois desta super valorização que tivemos, acredito que o investidor deva ser cauteloso, seja ele brasileiro ou estrangeiro.

Para nós, representantes do varejo da construção, um mercado imobiliário aquecido é muito interessante. Brasileiro ou estrangeiro, as pessoas quando mudam de casa sempre reformam; se o imóvel é novo, material de construção já está lá. Movimentando a cadeia produtiva da construção, certamente venderemos mais e poderemos gerar lucros e riqueza para o País.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Imóveis: com alta de preços, especialistas comentam se é melhor comprar ou alugar



Fonte: InfoMoney

SÃO PAULO – Comprar um imóvel à vista ou investir o valor e, com o rendimento, pagar aluguel? Com o preço dos imóveis cada vez mais caro, a segunda alternativa tem sido cogitada por muitas pessoas.

Fazendo uma conta simples, se o percentual do aluguel em relação ao imóvel for menor do que o rendimento do investimento, a aplicação financeira pode ser uma alternativa mais interessante.
“O preço dos imoveis reajustou muito nos últimos 3 e 4 anos, e os aluguéis não acompanharam essa valorização tão acentuada. Em muitos lugares, o aluguel está 0,3% do preço do imóvel. Nesta condição, você pode investir em uma aplicação com risco baixo, pagar o aluguel e ainda ganhar a diferença”, afirma o vice-presidente do IBEF (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças) e ator do Livro “Imóveis”, Luiz Calado.

O planejador financeiro Valter Police concorda. “Se você fizer o cálculo, financeiramente, é muito provável que aplicando o dinheiro e alugando o imóvel você consiga ter uma vantagem financeira. Mas isso vai depender do imóvel e da aplicação financeira que você escolher”, afirma Police.

Valorização do imóvel

Entretanto, eles lembram que também é preciso levar em consideração a valorização do imóvel. “Os imóveis estão em um patamar de preços bastante elevado. Não dá para saber se vão continuar se valorizando ou se haverá uma queda nos preços daqui para frente. Se eles continuarem a se valorizar, aplicar o dinheiro pode não ser o melhor negócio, mas se desvalorizarem, aí sim o investimento terá sido a melhor alternativa”, afirma o planejador.


O vice-presidente do Ibef também aponta este risco. “Se o preço dos imoveis continuar subindo, a pessoa pode não conseguir comprar o imóvel depois daqui a alguns anos com aquele valor aplicado”, pondera.

Entretanto, na opinião do especialista, após a valorização dos imóveis nos últimos anos, existe uma tendência de que os preços não subam mais e começem a cair nos próximos meses. "O mercado é cíclico e sinto que estamos chegando em uma máxima. Assim, o preço dos imóveis pode se estabilizar, e perder valor por conta da inflação, ou então cair, o que é bastante provável", acredita.

Perfil

Para Police, o perfil do comprador de imóvel ou futuro investidor é importante para decidir por uma das duas opções. “Tem pessoas que fazem questão de morar em um imóvel próprio, de ter a segurança de saber que aquele bem está em seu nome”, afirma Police.


Para estas pessoas, segundo ele, vale mais a pena comprar o imóvel com o dinheiro do que fazer uma aplicação financeira. “A idade também conta bastante. Geralmente, as pessoas mais velhas possuem um perfil mais conservador e preferem investir em imóveis”, afirma. Neste caso, ele afirma que é melhor não ir contra a sua própria lógica.

Parte à vista e parte financiada

O professor da PUC – SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) e diretor da Metha Consultoria, Claudemir Galvani, aponta uma outra alternativa, caso a pessoa tenha em mãos o valor total do imóvel: dar parte do valor de entrada e financiar o resto, com uma taxa de juros menor do que o rendimento da aplicação. “Você paga, por exemplo, 30% do imóvel e financia os outros 70%. Este dinheiro que você tinha, mas não usou para pagar o imóvel, pode ir para uma aplicação financeira que pague juros maiores do que o financiamento”, afirma Galvani.


Segundo o professor, esta é uma alternativa para ganhar com o rendimento da aplicação e ainda se beneficiar da possível valorização do imóvel. “Diferentemente de alugar o apartamento, você vai ter o imóvel em seu nome e assim poderá vendê-lo depois, com valorização”, ressalta.

Já Valter Police discorda. “É muito difícil conseguir uma aplicação que renda mais do que o custo efetivo total do financiamento. Não dá para comparar apenas os juros da aplicação com os juros do financiamento. Tem uma série de impostos e seguros que fazem o custo efetivo total bruto ser mais alto”, conclui.