quarta-feira, 25 de junho de 2014

Apartamento na Chácara Klabin - Pronto para Morar

Caros clientes e amigos.

Estou com uma oportunidade na Chácara Klabin bastante interessante. Veja este vídeo.

Apartamento com 1 dormitório, com 47m², 1 vaga de garagem, no 10ª andar.

Torre única com lazer completo. Ideal para jovens casais ou solteiros.

O apartamento possui uma vaga de garagem e já está com o acabamento completo e armários planejados em todos os ambientes.

Imóvel completamente novo e nunca foi habitado.

O empreendimento está há 500 metros da estação do metrô Imigrantes (Linha Verde) e o bairro possui completa infraestrutura de comercio com bancos, padaria, farmácia e supermercado.

Se você deseja comprar um imóvel que ofereça praticidade, comodidade e facilidade de acesso, além de morar em um bairro seguro e tranquilo, este imóvel é perfeito para você!

O bairro Chácara Klabin é uma excelente opção para quem busca segurança, tranquilidade e facilidade de acesso para qualquer lugar da cidade de São Paulo.

Conheça um pouco mais do apartamento e do empreendimento no vídeo a seguir:


Não deixe de entrar em contato para agendar uma visita pessoalmente ao projeto e também para saber maiores informações sobre o valor.

Chácara Klabin
Empreendimento Klabin One.
(011) 98955-0927
sergioat2000@gmail.com

sábado, 17 de setembro de 2011

sábado, 10 de setembro de 2011

terça-feira, 6 de setembro de 2011

A construção civil nos passos da sustentabilidade


Fonte: administradores.com.br
Por: Eber Freitas


O ramo que mais emprega no Brasil também é um dos maiores produtores de resíduos e um dos mais contumazes causadores de fenômenos climáticos em metrópoles. Conheça alguns rumos e medidas que podem inverter os papéis exercidos pela construção civil no contexto ambiental. 

O Brasil tem todas as ferramentas para se destacar mundialmente no ramo da construção civil. Além de ser um país imenso, com grandes áreas inexploradas comercialmente, foi palco de movimentos migratórios que formaram, com graves defeitos sociais, as metrópoles. O tardio processo de urbanização, preconizado sobretudo pela máxima de Juscelino Kubitschek de "50 anos em 5" fez com que o ramo da construção civil se tornasse bem mais valorizado, com a criação de novas empresas, novos empregos e novas possibilidades. 

Atualmente, o país conta com 3 milhões de trabalhadores nos canteiros de obras, não só de edifícios e casas, mas também em obras de saneamento básico, drenagem, calçamento e obras urbanas em geral. Esse panorama tende apenas a crescer com as oportunidades desveladas ante a proximidade da Copa do Mundo 2014 e das Olímpíadas 2016. 

Um mapeamento realizado pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) identificou 224 nichos de negócios que poderiam ser explorados pelas micro e pequenas empresas antes, durante e após a Copa do Mundo, desde alimentação industrial até saúde e segurança no trabalho, ao longo de toda a cadeia produtiva. Estima-se que o montante de recursos que deve ser movimentado em obras de infraestrutura e organização será de R$ 22,4 bilhões, podendo chegar a até R$ 112,9 bilhões com a produção em cadeia. 

Por outro lado, o ramo é o campeão em acidentes de trabalho. Segundo dados do IBGE, 45% dos acidentes em locais de trabalho aconteceram em canteiros de obras em 2009, um total de 723,5 mil trabalhadores. Além disso, a construção civil carrega um fardo ambiental que não pode ser desconsiderado. Em cidades como São Paulo, cerca de 55% dos resíduos urbanos são gerados por atividades ligadas ao setor. Nas construções, cerca de 48% das madeiras utilizadas tenham como origem o desmatamento ilegal, segundo a Forest Stewardship Council Brasil (FSC). 

Logo, é mais do que necessário que as empresas busquem soluções sustentáveis para que o futuro dos negócios na construção civil não seja marcado indelevelmente por agreesões ao meio ambiente e à sociedade. E medidas já estão sendo adotadas. Na última edição da Greenbuilding Brasil Conference & Expo, realizada entre 29 e 31 de agosto evento realizado na sede da Fecomercio, em São Paulo, empresários discutiram novas tendências no segmento que desagravem o passivo ambiental carregado há décadas. 

Jardins suspensos 

A expansão urbana provocada pelo crescimento econômico e pela explosão populacional nas grandes cidades é um fenômeno antigo e que atinge todo o planeta. Com a urbanização de grandes áreas antes cobertas por vegetação, redução de parques ecológicos e concretação das grandes metrópoles, é cada vez mais comum a ocorrência de anomalias climáticas locais. Além disso, a impermeabilização do solo com asfalto ocasiona enchentes e impede o reabastecimento dos aquíferos subterrâneos. 

Uma forma criativa, bonita e eficaz de combater o impacto climático da construção civil é adaptar a própria natureza aos edifícios. Uma das empresas brasileiras especializada nesse novo ramo de arquitetura é a Ecotelhado, que desenvolve projetos de vegetação de telhados e paredes, além de sistemas de drenagem para pavimentos urbanos e residências. Se é caro? O diretor da empresa, João Manuel Linck Feijó garante que o custo-benefício é vantajoso. "O valor do investimento é em geral o mesmo, considerando-se um telhado de boa qualidade. Quando levamos em conta os benefícios de conforto térmico, retenção de água, limpeza do ar e vida útil de duas a três vezes maior, a vantagem é grande a favor do telhado verde", afirma. 

Para Marcos Casado, gerente do Green Building Council Brasil (GBC), o país está avançando na concessão de certificados para edificações ecoeficientes. No evento, ele explicou que o Brasil ocupa o 4º lugar na concessão de certificados LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), atrás apenas dos Estados Unidos, Emirados Árabes e China. Mas os 35 prédios que contam com o selo e os outros 330 que estão em processo de análise ainda não são suficientes para mudar a realidade climática das grandes cidades.

Mais eficiência, menos energia 

As edificações trilham cada vez mais o rumo da ecoeficiência, com a construção de prédios de alta performance que otimizam o consumo de água e energia ao mesmo tempo em que dispõem de meios de captar tais recursos. "Entendemos que tão ou mais importante que construir um edifício de alta performance é garantir que essa alta performance seja uma constante no ciclo de vida do edifício, lembra Manoel Carneiro, diretor-geral da Trane, empresa especializada em climatização de ambientes. 

Os aparelhos de ar-condicionado são responsáveis pelo consumo de 120 e 252 kwh por mês em uma residência comum, segundo a Eletrobras. Em um prédio comercial, onde cada apartamento tem mais de um aparelho, o cosumo de energia elétrica dispara. Carneiro lembra que 42% da energia consumida no Brasil vem de edificações; nos edifícios, os aparelhos de ar-condicionado são responsáveis pelo gasto de 60% a 75% do consumo. 

Carneiro, defende que muitas vezes o uso excessivo de aparelhos de ar-condicionado é decorrente de falhas nos projetos, que não contemplam elementos sustentáveis básicos e inserem na obra uma envoltória envidraçada, sem proteções contra a insolação direta, falta de isolamento do telhado, má ventilação, dentre outras falhas. "O tempo investido na concepção de um edificação é sem sombra de dúvida um dos melhores investimentos que um empreendedor pode fazer seguido pela conceituação do sistema de ar condicionado e pelo uso de sistemas e equipamentos mais eficientes, pois 80% do custo do ciclo de vida de um edifício vem da sua operação", lembra. 

A construção civil é um dos ramos de negócios mais importantes para a consolidação da sustentabilidade na sociedade, uma vez que diz respeito às mais incisivas transformações do homem sobre a natureza. Quando essas marcas indeléveis – as construções e edifícios – assimilarem a ecoeficiência, poderemos afirmar que o desenvolvimento sustentável no Brasil caminha para a sua efetiva aplicação.Da mesma forma que o país se constituiu como um promissor mercado para a construção civil, dispõe agora de todas as possibilidades de se destacar como uma nação sustentável.

Com vendas fracas, setor imobiliário espera crescer 5%


Fonte: Brasil Econômico
Por: Natália Flach e Carolina Pereira


Segundo o Sinduscon-SP, o primeiro semestre se caracterizou pelo contracionismo no mercado imobiliário. 

Caso o cenário econômico brasileiro não sofra grandes alterações nos próximos meses, a queda de 31,3% nas vendas de imóveis na cidade de São Paulo, no primeiro semestre, pode significar uma desaceleração no ritmo dos lançamentos - o que impactaria o restante da cadeia produtiva. 

De acordo com Sérgio Watanabe, presidente do Sinduscon-SP, os contratos de fornecedores de insumos e de equipamentos já estão fechados para 2012. 

Portanto, se houver algum impacto, ocorrerá apenas em 2013. "De qualquer forma, vamos ter parâmetros mais acomodados de crescimento", afirma. 

A expectativa é que, neste ano, o setor cresça 5% ante os 13% de 2010. "A construção não poderia continuar crescendo na mesma proporção com um Produto Interno Bruto (PIB) menor." 

Segundo o presidente do Sinduscon-SP, o primeiro semestre se caracterizou pelo contracionismo no mercado imobiliário. 

"Mas esse efeito está se dissipando", diz, acrescentando que a comercialização, neste ano, deve se aproximar ao total de 2010. 

A estimativa é que a indústria continue nesse ritmo nos próximos quatro a cinco anos, dependendo do cenário internacional e das consequências para o PIB brasileiro. 

Para José Carlos de Oliveira Lima, vice-presidente Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e também presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos de Cimento (Sinaprocim), essa acomodação é importante para sanar os gargalos da construção civil, como a falta de mão de obra. 

"No ano passado, houve antecipação da construção de estradas e faltou areia e brita. Agora, faltam projetos de construção de rodovias em São Paulo." 

Além disso, Lima lembra que houve um "boom" de lançamentos imobiliários em 2010 que fizeram com que o mercado de produtos para cimento crescesse 15% no ano passado. Este ano, a previsão é de aumento de 10%. 

"Com o anúncio do programa Minha Casa Minha Vida em 2008, muitas construções ficaram para 2010. A diminuição do nível de crescimento é uma acomodação natural do mercado", afirma Lima. 

Para ele, para que o atual déficit habitacional de 6 milhões de moradias no país seja reduzido, é preciso que indústria e governo façam investimentos em tecnologia e treinamento. 

"Precisamos valorizar o trabalho na cadeia de construção. Hoje o emprego nessa área é tido como transitório, e tem que passar a ser permanente", diz. 

Minha Casa, Minha Vida 

O programa Minha Casa, Minha Vida 2 deve sair do papel até o fim do ano. No entanto, se não forem feitos reajustes nos preços dos imóveis voltados para famílias até três salários mínimos, as chances de sucesso nas grandes cidades são mínimas, segundo Watanabe. 

"Os índices de preços e os terrenos subiram, mas as faixas de preços não seguiram o mesmo caminho. O MCMV2 deve fracassar no município de São Paulo como aconteceu no primeiro programa", afirma. 

Segundo o presidente do Sinduscon-SP, a presidente Dilma sabe disso, no entanto, espera maior participação das prefeituras e dos governos estaduais como forma de compensar a questão do preço.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

03/09/2011 - Evento de abertura do decorado do Face Vila Mariana


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OLIMPIO OLIVEIRA
(11) 9536-4198

Por R$ 2 bilhões, Kassab quer liberar mais prédios na região da Faria Lima


Fonte: Estadão.com


A 15 meses de encerrar seu segundo mandato, o prefeito Gilberto Kassab quer colocar no mercado R$ 2 bilhões em títulos que vão permitir a construção de prédios acima da lei de zoneamento na região da Avenida Brigadeiro Faria Lima. Pelo projeto enviado à Câmara Municipal, 452 mil metros quadrados poderão ser adquiridos por incorporadoras que quiserem construir novos empreendimentos em uma das regiões mais cobiçadas hoje pelo mercado imobiliário. 

Se aprovada, a proposta do prefeito vai alterar a Operação Urbana Faria Lima, de 1995, e descongelar os "estoques" (áreas disponíveis) para novos condomínios comerciais e residenciais em bairros já saturados, como Pinheiros e Itaim-Bibi, principalmente na Avenida Hélio Pellegrino e no entorno do Largo da Batata. No total, o prefeito quer vender mais 500 mil Certificados de Potencial Construtivo (Cepacs), quase o mesmo número que já foi negociado nos últimos dez anos na região. 

No último leilão da operação, em 25 de maio de 2010, cada Cepac foi comercializado por R$ 4 mil, valor considerado até baixo nos dias de hoje, pela demanda do mercado - ou seja, com a venda, a Prefeitura lucraria no mínimo R$ 2 bilhões e as construtoras poderiam usá-los para construir prédios mais altos em terrenos menores. 

"É que sobraram metros quadrados na região, mas não temos mais Cepacs para vender. O que for arrecadado agora será investido em melhorias dentro do próprio perímetro da operação", argumentou o secretário municipal de Planejamento, Rubens Chammas, que espera fazer o leilão dos novos Cepacs até o fim do ano. "Não estamos criando metros a mais, apenas estamos criando mais Cepacs para vender o que já existe." 

O projeto chegou nesta quinta-feira, 1, a gabinetes de vereadores e já provocou reações adversas até de quem é do mercado imobiliário. Dono de construtora, o vereador Domingos Dissei (DEM) avalia que a região da Faria Lima já está com "trânsito impraticável" para receber mais empreendimentos. "Tem gente desesperada atrás de Cepac da Faria Lima e não existe mais nem para revenda. O problema é que a região se adensou demais. Talvez o governo devesse abrir mão desses últimos 452 mil m² para evitar colapso no trânsito."

Após anos de boom, preço do metro quadrado no Itaim começa a cair


Fonte: Estadão.com

O Itaim-Bibi, bairro boêmio e valorizado na zona sul da capital, simboliza um momento inédito no mercado imobiliário de São Paulo. Antes um dos lugares com mais lançamentos de prédios residenciais e com um dos metros quadrados mais caros da capital, o distrito é o primeiro endereço paulistano no centro expandido a ter uma queda nos preços dos imóveis: uma diminuição de 3% no primeiro semestre deste ano em relação a 2010. Os dados constam de um levantamento feito pelo Estado dos dados da Empresa Brasileira de Estudos Imobiliários (Embraesp). Foram compilados todos os lançamentos de janeiro de 2007 a julho deste ano. O preço médio do metro quadrado dos empreendimentos no Itaim ainda é alto: R$ 13.183 neste semestre, o segundo maior da cidade, atrás de Vila Nova Conceição, também na zona sul. Mas, levando em conta que esse valor subia mais de 50% ao ano desde 2006, a tendência de queda é um sinal de que o período glorioso do mercado imobiliário pode estar chegando ao fim. "Batemos no limite, e agora alguns ajustes de preços vão ocorrer em alguns bairros", diz o presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), João Crestana. Além do desaquecimento da economia, especialistas apontam razões urbanísticas para o fenômeno. As principais são os efeitos adversos que o próprio mercado provoca em locais nobres muito visados pelas construtoras. O Itaim é exemplo clássico. Ao mesmo tempo em que tem o maior número de restaurantes e bares da cidade - com quase 1 mil estabelecimentos - é também o campeão de roubo de carros e registra grandes índices de congestionamento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

São Paulo está quatro andares mais alta


Fonte: Estadão


Para garantir verticalização nos terrenos, construtoras reduzem a largura dos prédios 

Embora distante de outras cidades do mundo, São Paulo não para de crescer - e para cima. Nos últimos 15 anos, os lançamentos na cidade ganharam quatro andares em média, segundo levantamento do Estado sobre dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp). Além disso, nos últimos cinco anos, 18,77% dos prédios lançados tinham ao menos 25 andares - de 1996 a 2001, eles correspondiam a 1,83% d0s novos empreendimentos. 

Previsto para ser construído na zona leste, o Josephine Baker Anália Franco, com 38 andares, foi lançado em outubro e figura como o maior futuro edifício apresentado ao mercado nos últimos 12 meses. Ele é três andares mais baixo do que o Complexo Cidade Jardim, o mais alto residencial de São Paulo. 

Espaço valioso. Para o diretor da Embraesp, Luiz Paulo Pompéia, a escassez de áreas adequadas à construção explica o movimento ascendente. "Este é um recurso finito", explica. Dados da empresa ilustram a maior voracidade no consumo de terrenos: de 1985 a 2004, foram usados pela construção 925,5 mil metros quadrados; nos últimos seis anos e meio, quando passou a vigorar a nova lei de zoneamento da cidade, o consumo subiu para 1,283 milhão de m². 

Segundo especialistas, a atual legislação para ordenar a ocupação do espaço urbano também permitiu o aumento dos prédios, graças à instituição de outorgas onerosas e certificados de potencial adicional de construção (cepacs) - instrumentos que permitem, mediante pagamento, a compra do direito de construir acima da previsão legal. De cordo com a norma, cada distrito tem um potencial construtivo - tecnicamente chamado de coeficiente de aproveitamento (CA) - e um estoque de outorgas. 

Ainda que sejam mais custosos, os gigantes também são preferidos pelo maior valor e liquidez dos imóveis. "Um apartamento a partir do décimo andar vende melhor", conta o diretor executivo da construtora Kallas, Roberto Gerab. A empresa lançou em dezembro o In Jardim Sul, residencial com 25 andares. 

O presidente do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), José Crestana, acredita que o crescimento acompanha uma tendência mundial. "É possível adensar se for oferecida uma contrapartida para a coletividade." Os cepacs, segundo ele, são bons instrumentos para a criação de infraestrutura, já que os recursos da aquisição das permissões são destinados a melhorias de áreas em operações urbanas. 

Aperto. Mesmo com a trajetória de alta, o céu não deve ser o limite para os edifícios paulistanos. "Entre 35 a 40 andares é o máximo que se consegue construir em São Paulo, porque há normas muito restritas na cidade", estima o diretor de incorporação da Brookfield, José de Albuquerque. O residencial mais alto do mundo tem 80 andares e fica em Dubai, no Oriente Médio. 

Segundo Albuquerque cinco fatores impedem uma verticalização mais acentuada: o coeficiente de aproveitamento da região (que corresponde ao potencial de verticalização do distrito em relação à área do terreno total da obra), a taxa de ocupação do prédio no terreno (que deve ficar entre 50% a 70%), os recuos obrigatórios em relação aos limites da área do prédio (para garantir luminosidade e ventilação às edificações) e as normas de segurança do Corpo de Bombeiros e do Comando Aéreo Regional (Comar), que restringe a altura das edificações em rotas de voo. 

O Corpo de Bombeiros exige, por exemplo, que prédios com mais de 80 metros tenham duas escadas de emergência. "Isso pede uma planta maior", explica o executivo da Brookfield. A exigência legal de vaga para todas as unidades e a obrigatoriedade de um percentual de até 20% de áreas permeáveis em cada terreno também dificultam o ocupação e verticalização das áreas. 

Alternativa. A restrição dos coeficientes de aproveitamento e o cada vez mais escasso estoque de outorgas na cidade (veja o texto abaixo) tem feito, na opinião da especialista Nádia Somekh, do Instituo Mackenzie, com que as incorporadoras reduzam o taxa de ocupação dos edifícios para que não ultrapassem o total de área construída permitido. Isto significa que os prédios ficam menos largos, sobrando menos espaço para as unidades.