quinta-feira, 18 de março de 2010

Entenda o significado do IGP-M


IGP-M - ÍNDICE GERAL DE PREÇOS DO MERCADO

O IGP-M/FGV é calculado mensalmente pela FGV e é divulgado no final de cada mês de referência.

O IGP-M quando foi concebido teve como princípio ser um indicador para balizar as correções de alguns títulos emitidos pelo Tesouro Nacional e Depósitos Bancários com renda pós fixadas acima de um ano. Posteriormente passou a ser o índice utilizado para a correção de contratos de aluguel e como indexador de algumas tarifas como energia elétrica.

O IGP-M/FGV analisa as mesmas variações de preços consideradas no IGP-DI/FGV, ou seja, o Índice de Preços por Atacado (IPA), que tem peso de 60% do índice, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% e o Índice Nacional de Custo de Construção (INCC), representando 10% do IGP-M. O que difere o IGP-M/FGV e o IGP-DI/FGV é que as variações de preços consideradas pelo IGP-M/FGV referem ao período do dia vinte e um do mês anterior ao dia vinte do mês de referência e o IGP-DI/FGV refere-se a período do dia um ao dia trinta do mês em referência. A cada dez dias a FGV divulga as variações prévias que comporão o índice referente ao período completo analisado.

Atualmente o IGP-M é o índice utilizado para balizar os aumentos da energia elétrica e dos contratos de aluguéis.

sábado, 13 de março de 2010

Entenda o significado do INCC


Elaborado pela Fundação Getúlio Vargas, afere a evolução dos custos de construções habitacionais. É uma estatística contínua, de periodicidade mensal para os 18 municípios das seguintes capitais de estados do país: Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória. O índice nacional é levantado pela FGV desde Janeiro de 1944.

Os índices de custos da construção estão subdivididos em residenciais e obras públicas de engenharia civil ou infra-estrutura. Os principais índices, específicos para construções residenciais, são: Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), Índice de Custo da Construção do Rio de Janeiro (ICC-RJ) e Índice de Edificações.

Índice Nacional de Custo da Construção
 
É um dos três itens que compõem o Índice Geral de Preços (IGP), representando 10% do índice. Sua divulgação teve início em fevereiro de 1985, como resultado do encadeamento da série do Índice de Custo da Construção - Rio de Janeiro (ICC-RJ), mais antiga, com a série do Índice de Edificações, mais abrangente geograficamente. Como nos demais componentes do IGP, também é apresentada a versão do INCC para o mercado (INCC-M), que é calculado entre os dias 21 do mês anterior ao dia 20 do mês de referência (O INCC é calculado entre o primeiro e o último dia do mês civil).
 

PIB da construção civil deve ter alta de 9% em 2010, diz CBIC


Por: Karla Santana Mamona

SÃO PAULO – A indústria da Construção Civil, prevê crescimento de 9% no PIB (Produto Interno Bruto) do setor para 2010, segundo a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção).

O otimismo do setor é impulsionado principalmente pelo programa Minha Casa, Minha Vida e pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), além da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016, que aumentarão a demanda para a construção civil.

De acordo com a CBIC, o setor é estratégico para País assegurar um crescimento sustentável em longo prazo, já que os investimentos na cadeia produtiva da construção têm impacto na geração de empregos e renda.

Revisão da metodologia do PIB

Em relação aos dados que foram divulgados na última quinta-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Política), relativos ao PIB do último trimestre de 2009, a CBIC afirmou que serão muito ruins para o setor.

O IBGE deve anunciar uma retração de 3% a 4% em 2009, enquanto a expectativa da entidade era de alta de 2%. Segundo a CBIC, o IBGE não considera o valor agregado pelas construtoras no cálculo do PIB, levando em conta somente as compras de material feitas. Em 2009, as compras diminuíram por causa da crise, mas muitas construtoras utilizaram o estoque que já tinham.

A entidade informou ainda que já sugeriu ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, uma revisão da metodologia utilizada pelo IBGE.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Crédito imobiliário bate recorde em 2009



SÃO PAULO - O brasileiro nunca financiou tanto imóvel como em 2009, e a tendência é de que novas marcas sejam batidas neste ano. Para alguns, o País está em pleno boom imobiliário. Para outros, é só o início desse processo, uma vez que o déficit habitacional, entre 6 milhões e 8 milhões de unidades, conforme o cálculo, ainda é elevado. Avaliações distintas à parte, o fato é que o setor vive seu melhor momento na história recente, que já leva os bancos a discutir alternativas de recursos para bancar a expansão. Hoje, a maior parte do dinheiro (cerca de 70%) vem da caderneta de poupança, mas, segundo especialistas, essa fonte deve se esgotar, dependendo da instituição financeira, já em 2011.

No ano passado, 302,7 mil unidades foram financiadas com os depósitos da caderneta, em um total de R$ 34 bilhões. Nem na época do finado Banco Nacional da Habitação (BNH), no início dos anos 80, tantos imóveis foram vendidos por meio de empréstimos no País. "O Brasil é a bola da vez como mercado relevante para experimentar uma forte expansão do crédito imobiliário", define o diretor-geral da Montreal Informática, Luís Antônio Santos. A empresa vende soluções tecnológicas para diversos setores da economia, entre eles o imobiliário. Os principais bancos que atuam no País fazem parte de sua clientela.

O diretor de Crédito Imobiliário do Itaú Unibanco, Luiz França, que também preside a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), lista os fatores que explicam o desempenho recente e as boas perspectivas. Em primeiro lugar, a segurança jurídica, obtida com a mudança da legislação promovida em 2004. Foi ali que se instituiu o mecanismo de alienação fiduciária, que facilita a retomada do imóvel em caso de inadimplência. Em segundo lugar, França cita o alongamento dos prazos de financiamento para até 30 anos, que permitiu a redução das prestações mensais.

Em terceiro lugar, o executivo destaca a estabilidade da economia. De um lado, essas condições mais estáveis abriram caminho para a queda dos juros. De outro, elevaram o poder aquisitivo da população (como mostra a ascensão de milhões de brasileiros à classe C), o que reduz o calote. Um fator mais recente é o programa do governo "Minha Casa, Minha Vida". Nesse ambiente, os bancos privados, que sempre foram reticentes em investir no mercado imobiliário, mostram grande apetite. Na média, preveem alta de 30% a 40% nos empréstimos este ano. Em 2009, segundo o Banco Central, o crédito para a habitação avançou 41,5%, ante 14,9% do crédito total. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ações do setor imobiliário subiram até 300%


01/03 - 12:33 
O crescimento do mercado imobiliário em 2009 pegou em cheio as ações das empresas do setor. Alguns papéis valorizaram mais de 300% em 12 meses contabilizados até sexta-feira.

Apesar da alta acumulada, o segmento de construtoras e incorporadoras não é unanimidade como endereço de investimento para os próximos meses.

Ricardo Torres, professor de Finanças da Brazilian Business School (BBS), está entre aqueles que recomendam o setor. Ele avalia que as perspectivas para este ano são favoráveis, principalmente para as companhias cujos produtos são dirigidos às classes de menor renda, como Tenda e MRV, entre outras.

Torres afirma que os investidores podem se beneficiar caso incluam em suas carteiras papéis do setor imobiliário. "A demanda por habitação, que ficou reprimida durante longo tempo, pode ser atendida, já que existe crédito e as condições de financiamento estão melhores", avalia.

O professor da BBS avisa, porém, que não é necessário ter pressa na definição ou na aquisição das ações. Segundo ele, as mudanças de direção do mercado podem proporcionar boas oportunidades de compra. "Certamente, quem entrar no mercado hoje ou aumentar seus investimentos, dentro de 15 anos terá obtido rendimentos imbatíveis."
 
Histórico
Ricardo Pinto, coordenador do curso de MBA em Negócios Imobiliários, da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), não desencoraja a compra de ações do setor, mas recomenda cuidados antes da decisão. Pinto alerta para a necessidade de conhecer a história da empresa antes de qualquer definição.

Segundo ele, é importante verificar a trajetória de cada companhia no segmento de atuação e no mercado acionário, bem como conhecer os motivos que levaram seus papéis à valorização. "É preciso saber se as razões são sólidas ou momentâneas", diz.

Desempenho na crise
Ele faz ressalvas a papéis de companhias que tiveram altas a partir de incentivos governamentais. "Em 2010, teremos eleições. Quem garante que o novo governo vai dar seguimento aos programas em andamento hoje?" O professor da Faap afirma que o fim dessa classe de incentivo poderia trazer dificuldades às empresas que têm foco nos empreendimentos populares, o que, segundo ele, teria reflexos diretos sobre o valor dos papéis.

Pinto também recomenda, sobretudo aos neófitos em Bolsa, que pesquisem o desempenho da empresa antes e depois da crise econômica que atingiu o auge em setembro de 2008, chegou ao Brasil com força em dezembro daquele ano e começou a ceder em abril de 2009. Pinto recomenda a leitura de jornais. Ele reputa como um meio eficiente de conferir como a companhia se saiu durante o período de turbulência. "Prefira aquelas que tiveram menos dificuldades", orienta.

O professor pede cautela especial ao pequeno investidor que, acredita, "não tem a persistência dos grandes, o que, em mudanças bruscas, pode levar a perdas."

Sandra Perez, analista da Coinvalores, vê boas perspectivas nas ações de empresas do mercado imobiliário. Ela afirma que as captações de recursos se transformam em lançamentos e vendas, o que calibra os caixas das companhias. A analista afirma que, se não houver altas bruscas dos juros, o setor não enfrentará grandes problemas.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Venda de imóveis de dois dormitórios continuará crescendo em 2010

Por: Tabata Pitol Peres
25/02/10 - 09h44

SÃO PAULO - As vendas de imóveis devem aumentar em 2010. A previsão do Secovi-SP (Sindicato da Habitação) é de que 37,6 mil imóveis residenciais novos sejam vendidos no município de São Paulo, contra os 35,8 mil vendidos em 2008.

Para o economista do sindicato, Celso Petrucci, grande parte desse aumento se deverá aos imóveis de dois dormitórios. "O número de imóveis de dois dormitórios cresceu 21,2% entre 2008, enquanto a venda de imóveis com quatro ou mais dormitórios caiu 24% no mesmo período. E esse panorama continuará se repetindo em 2010 e fará com que as construtoras lancem mais projetos com esse perfil".

Um levantamento realizado pela entidade mostra que, nesse mesmo período, o lançamento de imóveis residenciais de dois dormitórios no município de São Paulo subiu 26,5%. "Essa não é uma tarefa fácil. São Paulo tem um terreno muito caro. O mais caro do País. Por isso, as construtoras davam prioridade aos imóveis maiores e mais luxuosos, para garantir mais lucros. Porém, estão percebendo que há um mercado muito grande carente de imóveis menores".

Aumento da classe média
Ainda segundo Petrucci, esse aumento da demanda pelos dois dormitórios já era esperado. "Um dos principais motivos desse aumento nas vendas é o crescimento da classe média. O imóvel de dois dormitórios atende muito bem a essa classe emergente. Essa é uma demanda que nunca será suprida, porque cresce constantemente, seja pelos casamentos, pelas separações ou pelos jovens que entram no mercado de trabalho", explica.

Porém, o mercado de luxo também terá seu espaço. "Em 2009, as vendas dos grandes apartamentos caíram 24% na comparação com 2008 e os lançamentos de imóveis desse porte caíram 33,3%. Mas temos que considerar que esse foi um ano afetado pela crise. Em uma grande metrópole como São Paulo sempre haverá consumidor para esses dois tipos: os imóveis de dois e de quatro ou mais dormitórios".

OBSERVAÇÕES
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OLIMPIO - O seu Consultor Imobiliário
Contatos - (11) 9536-4198